|Capítulo 10|

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Greta

Olho as horas no despertador e vejo que são duas e meia da manhã, me levanto da cama sentindo minha boca seca querendo água.

Me levanto e saio do quarto na penumbra, pois a luzes de fora da casa iluminam aqui dentro, ando pé por pé até chegar na cozinha, acendo as luzes e quase caio pra trás ao ver o senhor Ken com apenas uma calça moletom olhando-me de maneira intensa.

__Oh, não sabia que... Estava aqui.

Digo meio sofrega, a presença desse homem me deixa boba, não sei o que acontece mas meu cérebro parece evaporar, ele por outro lado parece não sentir as mesma coisas que eu.

__Nao se precisa se preocupar, vim apenas tomar água.__ diz e pega a jarra que está em cima da mesa e derrama sobre seu copo.

__Eu também, geralmente não levanto pra beber água de madrugada mas sabe como é né...

Ele não diz nada apenas bebe alguns gole de sua água, ainda com o corpo trêmulo vou até o armário e pego um copo pra mim, sinto minhas costas queimar e sei que ele está me olhando, vou até ele e seguro na jarra meio trêmula e quase derrubo a água.

__Prescisa de ajuda?

Nego com a cabeça rápido e quando finalmente consigo por a água no copo quase comemoro.

__Sem sono? __ pergunto mas ele não parece enteder__ Digo, o senhor perdeu o sono?

Ele maneia a cabeça em silêncio, bebo metade da minha água o mais rápido possível e quando ponho o copo na mesa novamente quase desmaio com sua proximidade.

__Pre-Precisa de algo?

Pergunto tropega sem saber o que fazer.

__Preciso, mas o que eu quero você não pode me dá, menina.

Engulo em seco e sinto meus batimentos acelerar gradativamente.

Sua respiração quente bate no meu rosto de forma lenta.

__E-EE o que se-ria?

Pergunto tropega com a voz falhando.

Vejo ele se afastar rápido de mim, como se tivesse levado um choque.

__Nada, só preciso dormi.__ como um foguete vejo ele deixar o colo cheio de água em cima da mesa e sair da cozinha feito um foguete me deixando sozinha e confusa.

Guardo a jarra de água na geladeira e levo meu copo com água para meu quarto.

Assim será mais fácil se eu tiver cede, não quero da de cara com meu chefe novamente.

Mas antes de ir para meu quarto, ainda meio trêmula eu passo no do aiko e vejo que ele ainda dorme feito um anjinho, aliso seus cabelos por um breve momento até sair novamente do quarto.

Quando fecho a porta do meu quarto minhas pernas ainda parece gelatina, não sei o que o senhor Ken tem, mas me deixa desconcertada e isso é estranho.

Rolo de um lado pro outro na cama até adormece de tanto cansaço.

Ken

Por muitos dias ignorei as necessidades fisicas do meu corpo e tentava suprir apenas o meu psicológico.

Mas vendo a babá do meu filho vestida apenas uma blusa branca ontem que deixava os mamilos duro demarcados no tecido, e na parte de baixo um short curto que se prendia as coxas deogadas com maestria.

Me fez sentir um certo desejo que há muito tempo não sentia, nem mesmo com a mãe do aiko... Não sei se é devido ao tempo que eu não me relaciono com a mulher ou se é apenas curiosidade com a beleza da menina.

Por muito pouco eu não a prendi entre meus braços naquela cozinha e matei meus desejos carneis por ela.

Os olhos assustados, e a boca entre aberta me encantam de uma maneira que nao sei explicar.

Eu amei muito a minha esposa, mãe do meu filho, mas sei o que é paixão, quando uma pessoa se apaixona sei os sintomas, mas isso o que eu sinto por essa menina não é paixão é do puro e mais forte desejo, daqueles que nos deixa até arrepiados.

__mamae... Cadê?!

A voz do aiko me faz olhar pra minha mãe que tem o olhar bem tranquilo enquanto tira o talinho do morango.

__Hoje é o dia dela visitar o irmão dela.__ diz dando de ombros.

__Ela tem família?

Pergunto, pois até agora eu não sei nada sobre a babá.

__Sim, conheço o irmão dela, um amor de  pessoa, mas os pais da coitadinha faleceram há alguns anos atrás.

Apena escuto ela contando enquanto meu filho começa arrancar a grana na mão.

__Ela morava com o irmão dela, aí depois que veio trabalhar pra mim, cuidar do aiko, passou a trabalhar em tempo integral, vez ou outra o irmão vinha aqui  visitar ela.

Só resmungo "hum" e minha mãe continua.

__Sabe, as vezes acho ela muito boba, uma moça bonita como ela ao invés de ficar namorando por aí, aproveitando a vida prefere ficar aqui cuidando de uma velha e de um bebê.

Então ela não namora?  Interessante.

__Talvez ela gosta mais de fica ao lado da velha e do bebê do que namorar por aí.

__Tem razão! Bebê, o que acha de mais morango?

Ela pergunta a aiko que parace não escutar, estando ocupado de mais arrancando as gramas na mão.

__Mae, no próximo mês eu já irei tentar a voltar a trabalhar na minha área.

__Acha que está bem pra isso?

__Sim, infelizmente as coisas que vi lá tem que ficar lá mãe, agora estou no mundo real e tenho que aproveitar meu filho e minha mãe sem nenhuma preocupação.

__Tem razao, mas vê se arruma logo uma mãe pro aiko, pois ele irá precisar de uma figura feminina, e eu já estou velha de mais pra isso.

Ela se levanta dizendo que vai pegar mais frutas e me deixa sozinho pensando no que ela disse.

Tenho que firma minha vida novamente, e voltar a minha rotina para depois pensar em alguma mãe pro aiko, além do mais eu gosto da maneira que tudo está.

Logo minha mãe reaparece e continuamos conversa até o fim da tarde que é hora que a babá chega com o semblante avermelhado me deixando curioso sobre o que causou essa vermelhidão.

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Beijinhos de luz 😘


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