Episódio 22

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Prezados passageiros, estamos perto da aterrisagem nas ilhas do havai. Nós e todos da equipe bolder desejamos que vocês tenham tido uma ótima experiência com o nosso voo. Obrigada pela atenção.

A voz firme de uma aeromoça, que já está acostumada a repetir isso todo o dia, soou no alto-falante do avião e com os gritos animados de kushina, e os de himawari que foi puxada pela onda de alegria da avó, naruto foi desperto.

- HAVAI, Aí VAMOS NÓS! - ela comemorou e riu junto de hima.

- princesas! Princesas! - hima repetiu animada várias vezes, ansiosa para ver o lugar do casamento - onde, supostamente, teriam princesas - junto da avó.

Ele bocejou grogue e esfregou os olhos preguiçosamente, olhando pela janela até que seus sentidos fossem despertos totalmente, ele escutou mais um grito, que não era de dona kushina e olhou espantado para trás.

Tinha um homem gentil - beta, eu suponho - ele carregava uma bolsa de câmera nas mãos, com cabelos curtos rosas bonitos e um olhar cintilante.

- é a primeira vez que vocês vão visitar?! - ele perguntou animado - embora essa belezura seja muito cara, vale muito a pena! - ele comentou

A ruiva ergueu a mão e a colocou na frente da boca fazendo uma cara curiosa e exibindo um sorriso branco.

- você já veio aqui?! - ela perguntou e ele acentiu - wow, eu fico maravilhada só de pensar em ir visitar esse lugar, mas você já veio duas vezes. - ele levantou três dedos - três vezes?! - ele acenou e ela riu - viu garoto? É isso que eu fico dizendo pro meu marido. Não tem que ter pena do dinheiro. O negócio é gastar até não dar mais! E essa câmera? Não me diga que você... É famoso?! - ela riu

Ele abriu um enorme sorriso e começou a falar animado.

- famoso é demais! - ele ruborizou - eu tiro umas fotos aqui e ali e tenho alguns seguidores. Nada demais.

- quanto? - Kushina perguntou curiosa.

- uns... 4 milhões. Quase nada.

Ela gargalhou alto e o uzumaki sentiu muitos olhares, só então reparando que muitas pessoas no voo os encaravam, curiosas, com tantos gritos da mulher. Até porque a dona Kushina não era muito sutil na sua risada, depois de tantos anos de convivência o ômega se acostumou, mas as pessoas no avião, não. Ele passou a olhar para o seu pai, no seu banco do lado que escondia seu rosto em uma das revistas, envergonhado, fingindo não conhecer a esposa. E quando hima se virou e começou a chamar pelo pai, repetidas vezes, naruto sentiu seu coração saltar de felicidade - com a animação contagiante da criança - ao mesmo tempo em que sentia seu rosto avermelhar e cerrava os pulsos fortemente, contendo sua vontade de pegar uma revista e se esconder atrás dela, igual seu pai.

A senhora kushina pareceu perceber as intenções do filho, gargalhando alto dos dois.

- são dois fracotes. - ela disse.

- são dois fracotes! - hima ergueu as mãos em cima da cabeça e concordou alegremente com a avó. Quando ela finalmente entendeu oque fora dito, franziu o cenho pequeno e se virou para a vó - vovó! - ela rugiu e kushina olhou pra ela, curiosa - é feio xingar os outros!

- ei! - ela chamou a atenção do fotógrafo e aumentou o tom de voz atraindo o olhar de muita gente - aquele dali é o meu marido sabe? Junto do meu filho. Eles não são lindos!??

Naruto ruborizou.

- uou! - ele murmurou e quase assoviou se pudesse - eles são mais bonitos que muitos modelos. - ele se virou com um brilho no olhar - posso fotografá-los depois??! Por favor!

Naruto olhou para o pai e viu um pequeno vinco no meio das duas sobrancelhas, quase imperceptível, e ele gargalhou. Ainda com o rosto vermelho, ele se virou para o fotógrafo e falou:

- eu só modelo se meu pai for junto. - de canto de olho ele viu um olhar duro de minato em si mas o seu rosto atingindo um rubor da mesma cor dos cabelos da esposa o traiu.

- eu também quero! Eu também quero! - hima disse animada, quase saltando pra fora do cinto.

- que tal se todos tirarmos uma foto junto?! - Kushina perguntou espelhando o sorriso grande da criança.

Antes que recebece uma resposta, a voz da atendente soou novamente, dessa vez, ela lia a lista de passageiros e ordenava que eles saíssem conforme seu comando. Ela começou a ler e em algum momento, chamou o assento do fotógrafo que teve que ir e se despediu, prometendo uma sessão de fotos.

" fila b2, b3. E fila b5 e b6."

Kushina comemorou e se soltou do agarre firme do cinto, libertando hima também. Minato deu um suspiro trêmulo por trás da revista e inspirou fundo, calmamente desamassando a revista e a guardando no seu lugar, antes de se levantar e pegar sua mala. Naruto não pode não rir mentalmente vendo que seu pai precisou respirar fundo pra não ruborizar diante das duas animadas e pessoas curiosas.

Ele também suspirou, e trêmulo soltou seu cinto, indo ajudar o pai a pegar as malas. Enquanto eles saiam do avião, ele contava carneirinhos na cabeça para não perder a calma, enquanto seu coração batia em um ritmo desenfreado. Ele suspirou trêmulo de novo, e olhou para frente, seu pai estava sorrindo diante a cena de Kushina e himawari se divertindo enquanto turistavam pelo aeroporto. Isso, de certa forma, acalmou um pouco as batidas no seu coração, e o permitiu sorrir levemente.

Estava tudo bem. Ele pensou.

Assim que chegaram a saída do aeroporto, foi-se escutada uma buzina melódica, chamando a atenção de todos, enquanto um homem, vestido de terno preto, gravata preta, sapatos pretos e de óculos escuros, saiu da grande limosine e se curvou antes de chamar-los.

- senhor namikaze e senhorita Kushina? - ele nos olhos sério por um segundo e depois desfez a expressão, abrindo um sorriso gentil - por aqui, por favor. - disse e abriu a porta de trás do grande carro.

Naruto se sentiu constrangido pelos comentários e gritos animados ao seu redor, ao mesmo tempo em que uma onda animadora e escura o cobriu, desenfreando as batidas do seu coração novamente. Ele por um momento esqueceu o quanto as pessoas que os convidaram eram ricas. Ele até entendia, mas...

"quem chega de limosine no aeroporto?! " ele pensou tenso, mas depois se permitiu sorrir preguiçosamente, expirando todo o ar que prendia em seus pulmões, enquanto entregava as malas em suas mãos para o homem de terno guardá-las. Ele seguiu seu pai e adentrou para dentro da limosine, fechando a porta.

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