Apenas, Girassóis [One Piece]

Apenas uma batida na porta

Law acorda em sua casa com alguém batendo a porta freneticamente, ele sentia um frio na barriga, achando que, talvez, muito talvez, uma certa pessoa havia descoberto o seu segredo.

Respondo fundo, não queria enfrentar a bagunça em sua frente. Tocou na maçaneta com cuidado e a girou.

- Ah, Tio Law - chamou o que parecia ser uma garota

- Alisson-ya? O que faz aqui? - pergunto, mesmo que a menina sempre venha para sua casa.

- A Kira falou que o Kora estava doente, vim ver como ele está - respondeu a garota - Está tudo bem com ele, Tio Law?

Por um momento, Law se sentiu aliviado por ser a garota, que era amiga de seus filhos.

- Está melhorando, a saúde dele não é das melhores - respondeu a garota, um pouco friamente

- Ah entendo - respondeu cabisbaixa - Posso entrar pra vê-lo?

Law balançou a cabeça, a deixando entrar em sua casa alegremente. A ruiva de seis anos de meio era bem íntima da família, ela sempre acabava naquela casa para cuidar de seus machuados estranhos, por mais que esses mesmos machucados ainda aparençam de vez enquanto.

Antes de fecha a porta, Law olhou para fora, ainda havia uma fina névoa no ar, dizendo que ainda era muito cedo e que o sol mau havia saindo de seu recinto. A fria brisa do mar conseguia chegar naquela casa, ele suspiro pesado, pensando no que deveria fazer, assim ele fechou a porta.

Com a invasão de Alisson na própria propriedade, os gêmeos acabaram acordando e indo brincar com a menina mais velha, então, já estava na hora de preparar o café da manhã, ainda tinha que preparar algo um tanto grande, mesmo que a metade da comida seja devorada pela garota mais nova.

No fim, ele acabou por fazer uma café da manhã grandioso, talvez seria o suficiente para todo ali.

Enquanto fazia o café, os três brincavam pela casa, corriam e usavam os brinquedos daquela casa ao bel prazer.

- Cof Cof - Kora acabou tossindo depois de correr um pouco

- Tá tudo bem, Kora-chan? - pergunto Ali

Ele balanço a cabeça afirmando está bem, mesmo ele soando mais que as duas que corriam em sua frente.

- Ele tá quente de novo, papai! - chamou Kira, vendo que o irmão mais novo estava quente novamente

Law acabou parando e foi atender o menor que parecia está com febre.

- Sua febre parece ter aumentando de novo, melhor descansar - avisou o pai

O pequeno balançou a cabeça concordando com seu pai e indo para o quarto.

- Ele vai ficar bem, Tio Law?

- Ele deve melhorar até o almoçou - avisou, voltando a cozinhar o café da manhã.

Quando ficou pronto, separou a parte de Kora, que não podia vim para a mesa devido a sua enfermidade.

- Deixa que eu levou Tio - Alisson se ofereceu para levar o prato de Kora.

Law deixo, e a menina saiu com uma bandeja em direção ao quarto.

- Tem certeza que o Kora vai comer, papai? - Kira perguntou curiosa, já que o irmão não era de comer muito

- Achou que com a Alisson-ya levando, ele vá comer um pouco - respondeu a pergunta da filha

- Porquê? - questionou curiosa

- Porque?.... Não sei dizer - respondeu, deixando a menor na dúvida.

Talvez ele soubesse, mas era só coisa de crianças mesmo.

O café da manhã seguiu como normalmente era, um pouco calma, mas ao mesmo tempo não.

Já era quase meio dia, como prevista, Kora já estava bem melhor de sua febre.

- Tio, o Kora e a Kira podem ir lá em casa? - perguntou Alisson

- O Kora pode, mas a Kira tá de castigo - avisou

- Por favor papai, vou me comportar - implorou a menor

Achou que se comporta na é a parte complicada, pensou Law.

- Já disse que não Kira - persistiu na sua decisão

- A gente vai vigiar a mana, papai - implorou também.

Law suspirou, aquelas crianças eram bem insistente. Talvez era melhor deixar ir logo, era melhor que aguentar o resmungo da menor por ter ficando em casa.

- Pode ir Kira - a liberou

A menina saltou de alegria.

-... Mas você continua de castigo quando chega em casa - falou com um tom sombrio

A menina resmunga algo, que Law fingiu não ligar. Os dois menores sendo guiados pela ruiva, foram pela floresta e chegaram na cidade, deixando ao pai sozinho na cabana.

Law se sentiu confortável com aquele silêncio que fazia tempo que não ouvia, mas ao mesmo tempo estranho, era como se algo estivesse faltando ali.

Novamente suspirou e tentou acalmar o seu ser, procura algo para fazer talvez, mas não vinha nada em sua cabeça, era como se o que o preenchia houvesse sumido, desaparecido.

Enquanto Law estava perdido em seus próprios pensamentos, alguém abre a porta de sua casa, ele não ouviu o barulho de imediato, pensavam em ser outra pessoa, ou talvez os filhos, muitas pessoas vinha até ele por vários motivos e esse era seu sustento, mas, o que ele não esperava era o som de algo que ele reconhecia muito bem e que ele não queria ver algo.

- Nossa, é aqui que você tá ficando, Tral - falou alguém com uma voz entusiasmada.

Law quase gritou, visualmente falando, e olhou na direção daquela voz que reconhecia muito bem.

Da próxima vez tranco a porta, pensou ele, antes de falar nervosamente

- Luffy-ya? O que faz aqui?

- Eu? Vim falar com você - respondeu, se aproximando devegar

- F-falar? Sobre o que? - o Law estava com uma respiração pesada andando de costa

- Uhuuuuuu, sobre o que era mesmo? - Luffy estava pesando, lembrar sob o que era

Law acabou batendo as costas na parede atras de si e Luffy parou alguns passo dele, confuso, percebendo o estranho medo do parceiro naquele momento.

O médico soava um pouco frio, era como se uma grande mentira houvesse sido descoberta naquele momento, no entanto, Luffy apensas queria conversas, sem saber de nada, já que, estava curiosa sob a relação um tanto estranha que Law tinha com aquelas duas crianças que pareciam muito com o moreno.

Com a cabeça levemente virada para o lado, Luffy pisco os olhos, antes de fazer uma pergunta.

- Por que está com medo, Law?