Capítulo 9: prantos de preocupação

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O por do sol estava no horizonte iluminando de forma branda a silhueta da cidade juntamente com a torre Eiffel, para desaparecer e trazer a luz leve da lua.

Izuku não se sentia muito bem, primeiro por estar num lugar completamente diferente e sem caminho de volta pra casa, e segundo, achava que estava abusando da hospitalidade dos Couffaine, mas não tinha outro lugar para ficar então teria que conviver com essa sensação desconfortável por enquanto. Para se destrair desses sentimentos e não se sentir um peso desnecessário, ele ajudou na janta e lavou a louça, mesmo a Anarka insistindo que ele era um convidado.

Juleka- Obrigada com a ajuda Deku.

Deku- não é nada, eu nem devia estar aqui, foi muita gentileza deixar eu ficar mais uma noite.

Luka- Não fique assim, você é nosso amigo agora, não é? E amigos são sempre bem vindos no Liberdade-- Luka secava os pratos que Izuku acabou de lavar.

Izuku não tinha o que falar, com um sorriso tímido ele virou o rosto para o chão.

No dia seguinte Juleka se preparava para a escola, quando saiu do seu quarto viu o Deku no sofá com seu caderno de heróis. Ele parecia focado, escrevendo sobre a nova dupla heróica que conheçeu no dia anterior.

Juleka- Deku, o que tá fazendo?

Deku- Ah? O-oi Juleka, me distrai, desculpa, eu estou anotando coisas sobre ladybug e chat noir para o meu caderno de anotações sobre heróis.

Juleka- Nossa, esse caderno parece meio desgastado, não acha?-- O mesmo caderno que Bakugou usou sua individualidade e depois jogou da janela.

Deku- Ele não é tão velho quanto parece, é uma longa história.

Juleka- Eu ia te falar alguma coisa, o quê era mesmo?... Ah lembrei, lembra que todo mundo que veio pro barco ontem é da minha turma né? A gente vai no parque depois da aula hoje, e a gente pensou em te chamar, a Rose disse que você deve estar se sentindo sozinho e perdido.

Deku- Claro que eu vou, acho que é de um pouco de paz e ar fresco que preciso pra colocar meus sentimentos em ordem.

Na U.A.

Bakugou P.O.V.

Depois de muito insistirmos, a escola nos deixou fazer parte das equipes de busca, todos estavam preocupados, eu estava bravo com o Deku, tudo isso aconteceu porque ele me empurrou do caminho do vilão, eu não precisava da ajuda dele! Eu não preciso do resgate de ninguém!

Iida- Anima, os seus pássaros acharam algo?

Koda- não, Ingenium. Nenhum sinal do Midoriya.

Iida- Earphone jack?

Jiro - também não.

Iida- Tentacole?

Shoji- nada.

P.O.V. terceira pessoa

Iida estava claramente nervoso e começando a ficar impaciente, compreensivo, um de seus melhores amigos sumiu e poderia estar em qualquer lugar, o por do sol chegou e todos se retiraram, se não foi fácil acha-lo de dia, imagina a noite.

All might estava a servir de ombro amigo para a mãe do jovem, que estava em prantos de preocupação, que não conseguiria nem respirar direito em paz sem saber onde seu filho está, se esta bem ou se sequer está vivo, All Might também estava muito preocupado pois o jovem não era só um aluno é seu descendente do one for all e alguém em quem confiar tudo.

Do outro lado, Deku queria muito uma forma de voltar pra casa, mas nem sabia por onde começar a procurar uma solução, se pelo menos pudesse falar pra sua mãe e seus amigos que ele está bem, isso seria o suficiente.

Deku In MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora