~ Vai ficar tudo bem ~

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(...)

Ao ver sua amiga naquele estado. Sn pensou em gritar em busca de ajuda, mas Sila apenas olhou para a garota e fez um olhar como " por favor não fala pra ninguém ". Sila estava abatida demais,e Sn não tinha uma reação para ajuda -la.

Sn então se agachou perto dela e passou a mão devagar em sua cabeça, alisando seu cabelo para trás. E olhava para cada sua face, molhada de lágrimas e alguns sangue espalhado em seu rosto. E uma dor grande que Sila sentia.

--- Sn: O que aconteceu, Sila ? - perguntou preocupada - me diz o que aconteceu.


--- Sila: Sn,é melhor você saber a verdade antes que seja tarde demais - Sila segurou sua mão, e uma voz agravada começou - eu tô com câncer, e é maligno. Eu vou morrer em breve, Sn !


--- Sn: O q-que ? N-não, Sila ! Por favor não brinca com isso - falou, deixando uma lágrima cair -

--- Sila: É verdade, eu vou morrer, Sn ! O câncer não tem mais cura, eu só vou esperar o dia da minha morte ! - chorou caindo nos braços de Sn -


--- Sn: Sila... - chorou mais ainda, abraçada com Sila - esculta, nós vai fazer o possível para te ajudar. Como você me ajudou com o assunto da minha mãe.

--- Sila: Você não entendeu - disse se levantando e saindo da cabide - eu vou morrer ! Tenho poucos dias de vida, e cada dia, cada segundo, cada hora que passa tá chegando o dia da minha morte !

--- Sn: Não, meu Deus por favor.. - Sn saiu da cabide com a mão na cabeça - Sila, o que eu vou fazer sem você ? Cara, você me ajudou em tudo.. Sila, pela amor de Deus.. - se desesperou, dando um soco na pia de vidro -

--- Sila: Sn.. - pegou em sua mão -

--- Sn: Não,isso não pode acontecer ! - disse levantando a voz, chorando e implorando que aquilo não fosse verdade - não !!! Não!!! - ela gritava -

--- Sila: Sn.. calma..

--- Sn: O que eu vou fazer sem você ? Você é minha melhor amiga, minha irmã ! Sila - deu um abraço forte - não me deixa, por favor amiga..

--- Sila: - retribuiu o abraço ainda chorando -

O desespero de Sn apertava cada vez o coração de Sila,aumentando cada vez a dor que sentia por causa da doença. Sn gritava, implorava que aquilo não fosse verdade, caiu de joelhos no chão ainda chocada com a notícia.

Sila agachou para ficar em sua altura. Passou a mão na sua cabeça, fazendo um pequeno cafuné. Enquanto isso, Sn colocava a mão na boca para abafar o choro e a voz embargada de tanta tristeza que transmitia naquele instante.

Sila a direcionou para a fora do banheiro,e a colocou em seu quarto para conversar melhor sobre isso.

(...)

Ainda daquela tarde, Allana estava andando pela avenida de São Paulo. Distraída em seus pensamentos obsessivos, cede de vingança presente.

Esbarrava nas pessoa,não pedia desculpas. Apenas virava o rosto, com ódio dentro de você que a mesma nem sabia explicar, a sua ambição estava exposta em seu rosto. Seu olhar mostrava uma mulher de pele branca, com cabelos loiros e lisos.

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