(...)
Maya:
Sai daquela festa extremamente movimentada, mal conseguia respirar ali dentro, as pessoas esbarrando em mim sem pedir desculpas. Sai dali bufando, e logo pensei que não foi uma boa ideia ter vindo, já estava começando a ficar com sono, uma dor de cabeça insuportável surgiu e um enjoo forte. Olhei para a latinha com cerveja que estava em minha mão, e fiz uma careta, tudo que eu estava sentindo era por causa dela. Sentei-me no chão e encostei as costas na parede.
Derramei a cerveja na minha boca, e fiquei assim a noite toda.
Até que esculto alguém vindo, e pelo o perfume era Ana, suponho que estava me procurando, pois eu avistava a mesma olhando de um lado para o outro. Fiquei onde eu estava, continuando bebendo.
Ela apareceu na minha frente com um olhar de " nojo " para mim, olhou de baixo para cima, e logo percebo que ela estava com nojo de mim. E quem se importa? Eu não ligo.
--- Maya: Que foi? - perguntei sem se importar, e continuou bebendo a cerveja -
--- Ana: Você tá muito bêbada. - exclamou Ana, irritando mais ainda quando olhava para mim -
--- Maya: Não vem! - faço um gesto nas mãos pedindo que ela parasse - Você também não tá nada bem. - falei olhando para você -
--- Ana: - ela suspirou fundo, derrotada, pois eu realmente estava certa -
--- Maya: - dei um pequeno sorriso em meu rosto - Essa festa tá um saco! Se soubesse que seria assim.. não viria. - exclamei, bufando -
--- Ana: Para de ser chata, Maya! A festa mal começou! - olhei rapidamente para ela -
--- Maya: Há! Pra mim já acabou faz tempo, e só tô aqui fazendo hora. - sorri sarcasticamente -
--- Ana: - ela revirou os olhos, e por fim virou as costas e saiu de onde estávamos -
Achei que nunca iria voltar nessa vida de alcoólatra. Mas não sou! Só que.. as vezes sinto uma vontade fazer algo, ou melhor um desejo. E não sei controlar isso.
Bom, acho que eu vou ficar a noite toda nessa vidinha de merda até voltar para a casa de madrugada.
(...)
Alice:
Já estava ficando de noite, olhando pela a janela daquele porão, já estava ficando de noite e começando um escuro naquela porão. E um vento forte entrou na janela, indo até mim me fazendo arrepiar no mesmo instante. Os meus pulsos ainda doíam muito, e minha barriga roncava muito, pedindo pela a comida e pela sede.
Quando um estrondo forte eu ouvi, olhei atentamente para a porta, e me encolhi toda no chão, com medo do que eu poderia ver atrás daquela porta. Quando um dos amigos de Ömer entrou, ainda o olhava apreensiva, e encolhida no chão. Ele notou meu medo e sorriu de lado, aproveitando a situação.