(...)
" Há uma tempestade crescente
E eu estou preso no meio de tudo
E toma o controle
Da pessoa que eu pensei que era
O garoto que eu conhecia
Mas há uma luz
No escuro, e sinto seu calor
Em minhas mãos e meu coração
Por que não consigo segurar?
Ele vem e vai em ondas
Sempre faz, sempre faz
Nós assistimos enquanto nossos jovens
Corações desaparecem
No dilúvio, no dilúvio
A liberdade de cair
Um sentimento que eu pensei que estava gravado em pedra
Ele escorrega pelos meus dedos
Eu estou tentando muito deixar ir
Ele vem e vai em ondas
Ele vem e vai em ondas
E nos leva embora
Através do vento
Até o lugar que costumávamos deitar quando éramos crianças
Memórias de um lugar roubado
Preso no silêncio
Um eco perdido no espaço
Ele vem e vai em ondas
Sempre faz, sempre faz
Nós assistimos enquanto nossos jovens corações desaparecem
No dilúvio, no dilúvio
A liberdade de cair
Um sentimento que eu pensei que estava gravado em pedra
Ele escorrega pelos meus dedos
Eu estou tentando muito deixar ir
Ele vem e vai em ondas
Ele vem e vai em ondas
E nos leva embora
Eu assisti minha juventude selvagem
Desaparecer na frente dos meus olhos
Momentos de magia e maravilha
Parece tão difícil de encontrar
Será que nunca mais vai voltar?
Será que nunca mais vai voltar
Leve-me de volta ao sentimento quando
Tudo foi deixado para encontrar
Ele vem e vai em ondas
Sempre faz, oh sempre faz
E a liberdade de cair
Um sentimento que eu pensei que estava gravado em pedra
Ele escorrega pelos meus dedos
Eu estou tentando muito deixar ir
Ele vem e vai em ondas
Ele vem e vai em ondas
E nos leva em bora "
(...)
Sn:
Sonho:
--- Ömer: A culpa é sua, Sn! A culpa é sua por eu estar nessa condição. A culpa é sua! Eu sempre te amei, te amei tanto que eu colocava você no topo e no final você me colocou no chão. - ele gritava desesperadamente -
--- Sn: Para! - eu exclamei com uma voz fraca, e com uma mão no meu ouvido, toda vez que ele gritava eu pressionava minha mão - você não sabe o que tá falando, Ömer! Como se atreve em falar isso? Eu que te amei mais do que eu mesma, Ömer! Eu fiz de tudo por você. Tudo! - protestei aumentando cada vez minha voz -
--- Ömer: Não fala merda! Diz logo, Sn! Diz que nunca me amou. - ele disse, pegando no meu ombro com força e me balançando, suplicando pela a verdade -
--- Sn: Ok, você tem razão! - me soltei, o olhei firme e respondi sua pergunta - Eu nunca te amei de verdade, no começo foi tudo estranho, mas no fundo sabia que não era amor.
Ao ter falado aquilo, parecia que minhas palavras foi uma facada em seu peito. Ömer pegou um caco de vidro e jogou no espelho fazendo o mesmo cair e seguida dar um estrondo.
Pelo o medo, me agachei no chão com a mão na cabeça. Abaixando devagar meu rosto, quando ele segurou meu queixo e me olhou.
--- Ömer: No final, você vai se sentir culpada.
Ao dizer isso, Ömer sumiu do meu campo de vista.
Olhei para os lados, ninguém estava lá.
