(...)
Por volta das 5:30 daquela tarde, Turquia começou a chover. As chuvas faziam os barulhos na janela do quarto de hospital onde estava Nadire. Depois daquela longa conversa que teve com Ömer,a mesma se sentiu mais tensa, e pensativa.
Ela saberia que aquilo ia virar um grande risco para a mesma. Já fazia quase 1 mês do incêndio, porém ela decidiu ficar no hospital,pois não estava tão bem. Mas sua recuperação já estava correndo tudo bem para voltar para a casa.
Nadire finalmente iria voltar para a sua residência depois do incêndio. Bom, o incêndio acabou com sua casa e terá que morar uns dias na casa de Sila, mas não se importava de morar la, a única coisa que queria era sair daquele hospital.
Sila abriu a porta do quarto e pôde ver Nadire em pé já. Arrumando suas coisas para irem.
--- Sila: Senhora Nadire, por que não pediu para a enfermeira arrumar suas malas ? Não é só por que a senhora vai embora que tá totalmente bem.
Sila disse indo até Nadire que estava de costas, dobrando a sua última peça de roupa.
--- Nadire: Não precisava, incluive eu quero ser independente de novo ! Ainda bem que voltarei a ser como era antes.
--- Sila: Bom, mas ou menos, ainda tem ficar de repouso. Mas já é bom começo para dar tudo certo !
Nadire deu um leve sorriso em seu rosto. Abaixou o seu olhar, Sila ao vê-la assim, recordou-se da conversa com Ömer.
--- Sila: Tá nervosa por causa da conversa que teve com o Ömer, certo ?
Nadire não tinha o que responder. Apenas balançou a cabeça, Sila então pós sua mão em cima do seu ombro e disse.
--- Sila: Vai ficar tudo bem ! Eu não sei o que houve na conversa, mas fique tranquila ! Ele não vai fazer nada com sua filha.
--- Nadire: Eu espero que não, pela a Sn eu dou minha vida... sabe disso.
--- Sila: Claro.. irei ligar pra ela amanhã e dizer que a senhora já saiu do hospital, pode ser ?
--- Nadire: Claro, claro !
Sila sorriu. Pegou sua mala e deu espaço para que Nadire passasse primeiro.
Enquanto elas estavam no quarto , a chuva já tinha passado. Sila pagou o uber e foram finalmente para a casa.
(...)
Débora estava na cozinha fazendo alguns cookies para comer, mas foi interrompida de continuar a fazer quando sua campainha tocou.
Débora atendeu e viu que era Fernando, bufou de raiva e entrou em casa de novo.
--- Débora: O que quer, Fernando ?
Perguntou indo para a cozinha mais uma vez. Fernando fechou a porta e foi atrás dela.
--- Fernando: Isso é jeito de me atender?
--- Débora: Se fosse outra pessoa já teria feito coisa pior.
Disse Débora com um tom sarcástico em sua fala.