12. De volta

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I hung up the phone tonight

Something happened for the first time

Deep inside

it was a rush, what a rush

Cause the possibility

That you would ever feel the same way

About me

It's just too much, just too much

A música um tanto romântica tocava no quarto, enquanto os garotos estavam sentados em frente a escrivaninha.

— O que você achou do quarto? — sorriu fofamente, mordendo os lábios em seguida — Eu não consigo parar, suas paredes parecem uma tela para mim. — Syn disse rindo.

— Eu amei, na verdade eu amo os desenhos do seu quarto e gosto de pensar que, quando eu voltar, vou continuar vendo um toque seu em toda parte. — sorriu — Uma pena que você não foi capaz de me ensinar a desenhar como eu fui capaz de te ensinar outras matérias. — disse rindo.

— Ainda não é tarde, por que a gente não tenta? — disse e levantou, puxando Nuer pela mão e o levando até uma das paredes que ainda estava naquela coloração preta.

Pegou alguns potes de tinta azul, sua cor favorita, e molhou o pincel no tom mais claro, colocando na mão de Nuer e segurando a mão dele, pincelando devagar a parede.

As mãos unidas começaram a dar forma a um desenho, uma estrela cadente, brilhante, começando com um tom de azul claro, que estava quase parecendo branco e ia escurecendo em suas bordas, para um azul céu, azul escuro até um roxo galáxia.

— Eu gostei disso. — disse Nuer, sorrindo com sua mão sendo segurada junto ao pincel, terminando a pintura.

— Eu acho que não é nada impossível você aprender a pintar agora. — sorriu, os rostos perto, quase perto os suficiente para um beijo.

— Meninos, que bom ver vocês aqui. — disse Kuea, assustando os garotos que se separaram rapidamente.

— Oi, tio. Já chegaram? O Syn veio aqui em casa para estudarmos. — disse "Nuer", engolindo em seco.

Aquela era primeira vez que eles realmente viam os garotos juntos e, depois da conversa que tiveram quando chegaram do jantar no Resort, Syn estava completamente inseguro sobre como eles reagiriam.

— Hm. Vamos descer, seu tio comprou o jantar. — disse e deu as costas.

Os garotos se entreolharam e desceram, sentando à mesa frente a frente com Lian e Kuea, começando a comer em silêncio.

— Então, Syn, o que você pretende fazer da vida? — perguntou Lian e Nuer engoliu em seco, ele e Syn não tinham conversado sobre aquilo ainda.

Mas lembrou de uma vez em que Venice entrou no quarto e o pegou tentando fazer um trabalho de artes, completamente falho, lembrava do "irmão" ter dito: 'como vai entrar na faculdade de belas artes agora se desaprendeu a desenhar? Vai ter que trabalhar com o papai como todos nós'.

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