Bati!

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  Ele avançou com o estilo Santoryu. Se isso não é adrenalina, eu não sei o que é.

  Desviamos por pouco, derrubamos as caixas no Zoro e puxei Luffy para sairmos.

  —MALDITOS! EU VOU MATAR VOCÊS!

  Zoro gritou furioso.

  —CORRE LUFFY!

  Descemos desesperados pela saída secreta, tive que empurrar Luffy pra ele ir mais rápido. Saimos de dentro do armário e corremos para fora do quarto.

  —Vamos bater Luffy!

  —Entendido!

  Zoro apareceu e o Luffy deu um soco nele.

  —BATI! Sua vez agora.

  —IDIOTA!!

  Zoro e eu gritamos simultaneamente.

  —IDIOTA! NÃO É ASSIM QUE SE "BATE" NO JOGO!

  Gritei e puxei ele, corremos pro andar de baixo.

  —Luffy, use a Gomu Gomu no mi e tenta bater na parede!

  Como ele tinha me colocado em suas costas falei isso e apontei a parede com a estante do lado.

  —Beleza! Gomu Gomu no.....

  —AGORA EU PEGO VOCÊS!

Na hora o Zoro pulou em cima da gente.

  —Cinco Fleur.

  Cinco braços surgem no braço do Luffy. O primeiro braço surge no punho do Luffy e os outros surgem nas palmas dos braços criados até encostarem na parede.

  Viramos e vimos a Robin nas escadas junto com Sanji.

  —Fufufu, bati!

  Robin falou com um leve sorriso.

  Zoro caiu por cima da gente e caímos no chão.

  —Ai....Ao menos a Robin nos salvou.

  —Ei! Mas perai, eu peguei vocês dois!

  —A Robin bateu primeiro! Agora pode sair de cima, por favor?

  Ele se levantou bufando, mas aceitou a derrota. Eu e Luffy também nos levantamos e fizemos um "bate aqui" com a Robin e o Sanji.

  Aqueles que foram pegos também comemoraram. Sanji fez um lanchinho pra gente no final de tudo.

  Demos boas risadas e brincamos um pouco mais. Quando deu 17 horas fiquei no quarto fazendo tarefas da escola. Não demorei muito, mas deu trabalho, olho no celular para ver a hora e chegou uma notificação.

  "Curiosidades One Piece H. ..."
  "Jogos e brincadeiras, saiba onde..."

  Me espantei na hora, levantei rápidamente e desci as pressas.

  —Gente! Gente!

  Falei olhando para o celular. Eles me olharam com uma cara de dúvida.

  —Aquele canal postou mais um vídeo.

  Fui pra sala e sentei no meio do sofá, os outros ficaram em minha volta e olharam para o celular.

  —Não sei, mas tenho a sensação de que esse cara sabe do que estamos falando e fazendo.

  Pensar que tem alguém observando você já é algo perturbador, agora na situação em que estou é pior ainda. Começo a pensar em mil e uma coisas, minhas mãos e rosto começam a suar e minhas mãos e pernas tremem.

  Nami percebeu a situação em que estava e colocou a mão sobre o meu ombro. Olhei, ela devolveu o olhar e me abraçou logo em seguida. Retribui ficando um pouco mais calma.

  Realmente, eu era uma garota de sorte.

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Continua...

A garota dos Chapéus de PalhaOnde histórias criam vida. Descubra agora