Eu sei que disse que postaria ontem, mas eu não estava conseguindo terminar esse cap :(
Espero que gostem, ignorem possíveis erros!
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- Você piscou – disse.
- Não pisquei não – Ally rebateu.
- Você sabe que piscou – cantarolei – ou seja, ganhei.
Ally bufou e cruzou os braços. Devo dizer que ela ficava linda quando estava emburrada. Abracei-a e a expressão séria foi substituída por um sorriso.
- Estou entediada – falei.
- Poderíamos dar uma volta – sugeriu – esse domingo está me deixando depressiva.
Concordei e no minuto seguindo já estávamos do lado de fora, indo caminhar sem rumo.
Não havia muito lugares interessantes, a maioria dos parques estava lotado e eu não gostava disso porque em ambientes assim não podíamos demonstrar tanto afeto.
Sem tantas opções, acabamos numa sorveteria qualquer.
- Lembro-me de quando nós estávamos naquela sorveteria do shopping – Ally disse.
- Caramba, eu lembro também – disse – acho que foi quando eu percebi que sentia algo por você.
- Eu meio que já tinha noção de que sentia algo – Ally disse – mas acho que só me senti a vontade para confessar quando você admitiu.
- Que bom que no fim das contas tudo se acertou – disse e Ally concordou.
Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias por horas até que finalmente resolvemos ir embora.
- Lauren? – Ally chamou minha atenção.
- Pode falar.
- Estava pensando aqui que nós deveríamos contar sobre nós para a Dinah e a Normani – falou – você acha que elas vão levar na boa como a Mila?
- Sinceramente? A Dinah com certeza – disse – a Normani talvez fique igual a sua mãe: um pouco assustada, mas no fim vai lidar bem.
- Assim espero – Ally disse – elas são nossas amigas, quero que continue assim.
Eu de verdade não me preocupava tanto com a reação das meninas, sabia que elas não nos julgariam.
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Chegamos à casa de Ally e fomos diretamente para o quarto dela. Ally pegou seu notebook e sentou na cama, sentei ao seu lado.
- Vou checar meus e-mails – ela disse – tudo bem?
- Sem problemas.
Enquanto Ally verificava seus e-mails, peguei no meu celular. Havia uma chamada perdida, o número era desconhecido. Resolvi ligar.
- Alô? – disse quando atenderam.
- Lauren?
- A própria. Quem é?
- Sou eu, Carter – disse.
- Carter...? – tentei lembrar da onde aquele nome era familiar.
- Estudamos juntos no quinto e sexto ano – disse e finalmente lembrei.
- Ah meu deus – disse – quando tempo!
Carter era um grande amigo meu, nós erámos bem grudados até que ele foi embora para UK.
- Como conseguiu meu número?
- Com a Camila – disse – mas como você vai?
- Vou bem – disse – e você?
- Bem também – falou – queria falar que voltei.
- Sério? – ele confirmou – que demais.
- Pensei que poderíamos sair qualquer dia desses – disse.
- Sair? Tudo bem.
Foi só nesse momento que percebi que Ally havia largado o notebook e agora me encarava. Não sabia dizer o que se passava em sua cabeça, sua expressão era neutra.
Terminei de conversar com Carter, dizendo que mandaria mensagem depois para marcarmos de sair. Ally só desgrudou seu olhar de mim quando sentei ao seu lado.
- Quem era? – perguntou.
- Um antigo amigo meu – disse.
- Pareciam bem íntimos – disse.
- Nós erámos bem próximos.
- Pois é, acho que ainda são – falou – vão até sair juntos.
Ally não estava usando seu tom amável de sempre, estava seca.
- Ally, está tudo bem? – perguntei.
- Sim.
- Tem certeza? – insisti.
- Sim.
- Então por que está sendo tão seca comigo? – perguntei.
- Ligue para seu amiguinho, com certeza ele vai ser bem amoroso.
Quando Ally disse isso, finalmente constatei o que se passava. Eu queria rir, ela estava com ciúmes de mim.
- Ally, você está com ciúmes – falei.
- Sim, maldito ciúmes, maldito Carter – disse bufando.
- Não precisa ficar assim – disse.
- Não precisa? Você vai sair com ele – fez careta.
- Você sabe que ninguém se compara a você – disse e ela finalmente voltou a olhar nos meus olhos.
- Mesmo? – seu tom era semelhante ao de uma criança pequena.
- Sim.
Ela desviou seu olhar para suas mãos, sabia que ela ainda não estava 100% segura do que eu disse.
- When I was younger I saw my daddy cry and curse at the wind – cantei baixinho e vi Ally voltar seu olhar para mim – he broke his own heart and I watched as he tried to reassemble it.
A essa altura, sua atenção era toda minha e mesmo estando morrendo de vergonha, continuei a música.
- And my momma swore that she would never let herself forget – suspirei - and that was the day that I promised I'd never sing of love if it does not exist – segurei delicadamente no queixo de Ally – but, darling, you are the only exception.
Assim que disse esse ultimo verso, ela sorriu abertamente.
- Lolo – ela disse num sussurro – sua voz é linda.
- Por favor, não diga mais nada sobre isso, nunca cantei para alguém – disse – só queria que você entendesse que não precisa ficar insegura – continuei – você sempre será a minha garota, minha única exceção.
E dito isso, Ally colou seus lábios nos meus de uma maneira calma e sem pressa, correspondi na mesma intensidade. Afastamo-nos e pude ver seu sorriso.
- Lauren, eu estou completamente apaixonada por você – disse.
Nesse momento pude sentir meu coração bater tão rápido que jurava que ele poderia saltar do meu peito. Um sorriso rasgava meu rosto.
- Eu estou apaixonada por você – foi só o que eu disse antes de juntar seus lábios nos meus novamente.
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Eu sinto que esse cap saiu uma bela bosta, desculpem affff
Comentem minhas belas batatas <3
Ps: procurem no youtube por "lauren jauregui the only exception" e sofram HAHAHAHA <3
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My clarity [Alren]
Fanfiction"Ela tinha aqueles olhos verdes que, mesmo demonstrando felicidade raramente, eu julgava serem os mais lindos do mundo. '... Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.'"