11. "Esse era o momento, eu iria sentir seus lábios" - Lauren

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Capítulo novo, como prometi  :) <3 
Espero que gostem!!!

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Ai caramba. Por que eu não aprendo a ficar de boca fechada, ein? Ally ainda me olhava com uma cara de espanto, o que não era pra menos. Ela vai querer uma explicação sobre isso que eu disse e, bem, nem eu sei o porquê disso. Maravilha, Lauren.

Arrisquei uma olhada para Ally, ela continuava me encarando, mas quando viu que eu a olhava, desviou seu olhar para o sorvete. Ainda bem. Fiz o mesmo enquanto permanecíamos quietas, desta vez não me arrisquei para quebrar o silêncio, vai que saía outra perola da minha boca. O melhor era eu ficar calada mesmo.

Acabei de tomar meu sorvete e resolvi ir embora, sei ficaria sozinha e tal, mas qualquer coisa era melhor que ter de encarar Ally. Meu plano não funcionou porque no segundo seguinte lá estava ela do meu lado, como se nada tivesse acontecido.

- Hey Lolo – disse e eu murmurei para que ela percebesse que eu estava ouvindo – aonde você vai?

- Ham, para minha casa – disse.

- Posso ir com você? – perguntou. Droga.

- Acho que sim – disse. Por alguma razão, não conseguia dizer não para ela.

Caminhamos em silêncio para minha casa, por vezes ouvia Ally cantarolando baixinho uma música qualquer, mas quando percebia que eu escutava, parava, não sei por que, a voz dela era linda.

A minha casa estava silenciosa, como sempre. Fui andando para o meu quarto e Ally me seguiu.

- Sua casa é tão... Grande – disse admirada.

- Preferia que ela fosse pequena, aliás, trocaria muitas coisas simples por essa casa – falei.

- Como o que, por exemplo? – perguntou.

- Deixa para lá – me joguei na cama – o que vamos fazer para passar o tempo?

- Você poderia me explicar melhor àquilo que me disse na sorveteria – ela deitou do meu lado.

Droga. Merda. Agora eu não tinha para onde fugir.

- Ham, Ally... Nem eu sei muito bem explicar – disse – só achei a maneira que aquele cara te olhou nojenta e... Sei lá, não queria ele perto de você.

- Você concorda que isso é estranho, não é? – disse – por que raio você teria ciúmes de mim? Você não gosta muito de mim, Lauren.

Ela disse isso com tanta convicção que me assustou, aquilo não era verdade, pelo menos não mais, virei – me em sua direção, o que foi um erro. Ally também havia virado e isso fez com que nossos rostos ficassem assustadoramente próximos.

- Ally, eu não te odeio ou qualquer coisa assim – disse, olhando fundo em seus olhos – pelo menos não mais.

- Por que não mais? – Ela estava tão perto, sua boca principalmente.

- Não sei como, mas deste aquele dia que te achei desmaiada no banheiro... – dei uma pausa, aquele dia tinha sido horrível – desde aquele dia, algo dentro de mim mudou, eu tive medo de perder você e... Eu senti e sinto um sentimento estranho por você.

- Lolo... – ela sussurrava meu apelido, aquilo me causou um frio na barriga – você me faz sentir coisas estranhas – falou – e agora, eu estou querendo fazer algo, mas não sei se devo.

- O que? – ela estava olhando para minha boca? Eu acho que estava, sim.

- Beijar você – disse de uma maneira quase inaudível.

Ally aproximou seu rosto mais ainda, ela ia me beijar, sinto isso e só de pensar fazia eu sentir um frio na barriga. Sua respiração fazia cosquinha no meu nariz. Esse era o momento, eu iria sentir seus lábios.

- Lauren, onde você está? – ouvi minha mãe gritar da cozinha.

Ally deu uma risadinha e deu um beijo na minha testa. Gemi em frustação. Sim, eu queria ser beijada, por mais estranho que isso possa soar.

- Estou no quarto, mãe – respondi – o que a senhora quer?

Ouvi o barulho dos seus sapatos no piso se aproximando e em seguida sua cabeça surgiu na porta do quarto.

- Só queria avisar que não vou jantar em casa – falou – peça algo para você comer – ela finalmente percebeu a presença de Ally – peça algo para sua amiga.

E saiu andando. Minha cara deve ter transparecido minha tristeza, pois Ally me encarava.

- Algum problema, Lolo? – perguntou.

- Minha mãe nunca tem tempo de jantar comigo, aliás, ela não tem tempo para mim –disse suspirando.

- Lolo – Ally disse com aquela vozinha calma – não fica assim.

Ally me puxou para deitar em seu colo e assim fiz. Ela acariciava meus cabelos de maneira delicada, esse gesto me fazia sentir sono.

Antes de o sono chegar, senti Ally depositando um beijo no meu nariz. E foi dessa maneira que percebi que eu, de verdade, gostava dela. 

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Primeiramente: me indiquem fics Camally, pf!! 
Segundamente: não sei quando vou postar (prometo que não vou demorar) 
Enfim, comentem o que estão achando pequenas batatas <3

My clarity [Alren]Onde histórias criam vida. Descubra agora