DESCOBRINDO O VERDADEIRO AMOR

Capítulo 11

Stéfano Santore

Descobrir que ela não fugiu de nós foi de fato um alívio, tanto para mim como para meu irmão, e saber que ela sabe de tudo e não condena seu passado parece o ter deixado menos nervoso.

— Então qual a sua resposta sobre nosso pedido? — Engoli a seco quando Andrei perguntou sem rodeios.

— Antes de responder, tenho algumas perguntas para você. — Voltou a se sentar a nossa frente e cruzando as pernas fazendo essa maldita saia levantar-se um pouco. — Meninos, sei que minhas pernas são bonitas mais meu rosto estar aqui em cima.

Ser pego desprevenido e na cara dura, me fez ficar tão vermelho to parecendo cosplay de tomate, olho para meu irmão que estar do mesmo jeito, olhamos para ela que tem um sorriso tão lindo, o mais perfeito de todos.

— Quais seriam? — Dessa vez foi minha vez de responder, o Andrei estava constrangido demais após ser pego babando naquele par de pernas lindas, assim como eu.

— Sei que é um mafioso, se me relacionar com você colocarei um grande alvo nas minhas costas, e colocando um preço alto por minha cabeça em bandeja de prata. — Ela tinha razão como sempre, não tinha pensado por esse lado. — Então Andrei, tem meios de me proteger dos seus inimigos?

— Sim, tenho. — Andrei respondeu com tanta confiança que até eu acreditei.

Não vou mentir também tenho medo de que os inimigos do meu irmão tentem algo contra nossa mulher, mas se ele garantiu que tem como protegê-la me sinto um pouco tranquilo, mesmo que continue um pouco inseguro com sua vida correndo um risco tão grande desse jeito.

Acho que minha mente deu um pequeno apagão, pois nesse momento tudo que vejo e sinto e os lábios da minha morena me devorando como se sua vida dependesse disso, estou no paraíso não quero se quer soltá-la ou separar nossas bocas, mas o ar se faz necessário.

Relutantemente solto seus lábios apenas para ela possam capturar os lábios do Andrei que como eu arregala os olhos, sem acreditar que enfim estamos sentindo o seu gosto em nossas bocas, parece um manja dos deuses feito especialmente para nós.

Quando ela solta os lábios do maninho estão tão inchados e vermelhos como provavelmente os meus, só de olhar em seus olhos vejo o quanto nos deseja sem pudor nenhum, não estamos diferentes dela nesse momento, meu pau falta rasga a calça social que estou vestido, me causando uma pequena dor prazerosa.

— Hoje não meninos. — Olhamos ao mesmo tempo para ela, como sabe o que estamos pensando, só pensei que a queria embaixo de mim gemendo. — Sei o que estão pensando, é melhor acalmarem seus meninos.

Vergonha e pouco para o que estou sentindo agora, se tivesse um buraco onde pudesse me esconder já estaria dentro dele, assim como o Drei, as vezes nossa sincronia de pensamentos e assustadora, mas gosto assim fazer parecer que somos gêmeos.

— Mas não falamos nada... — Meu irmão tenta converse-la do contrário, mas ele para de falar assim que recebe o olhar frio dela.

— Bem, meninos, que tal a gente jantar hoje? — Não sei se olho nos seus olhos ou nesse par de pernas cruzadas bem diante de mim, estou em uma luta interna e olhando de canto de olho vejo que meu maninho também.

— Fazermos tudo que você quiser, minha princesa. — Não acredito que essa fala saiu de mim, parece que estou me entregando de corpo e alma, o que não e de tudo uma mentira mesmo.

Tivermos que sair pelo simples fato, que nossa Donna precisa trabalhar e fazer os últimos acertos para o tal Gustavo começa a comandar a filiar de Nova York, olho para meu irmão que parece meio pensativo.