VINTE E DOIS

255 21 13
                                    

VICTOR HUGO📎

Já faz um tempo que cheguei aqui na casa do Gabi.
- Não vai beber nada, Victor? - Mateuzinho fala com um copo de cerveja na mão.
- Não, tô de boa hoje.
- Ué, que foi? - rir - tua ex ou tua atual?
- Nenhuma, para com isso - falo.
- Relaxa, não vou falar isso perto da Hanny - pisca um dos olhos, que palhaço.
- Te conheço - falo.
- Tá me chamando de quê - fala no puro deboche.
- Prefere boca aberta ou fofoqueiro?
- Não prefiro nenhum desses, eu só não consigo ficar sem falar, se me perguntar eu falo - fala.
- Deixa de mentira, até sem perguntar tu fala...
Começamos a rir.
- Cadê a mulher? - Gabi chega perguntando.
- Que mulher? - pergunto.
- Não tô falando da Hanny, sei que ela já tá chegando com a minha - sorrir - tô falando da mulher do Matheuzinho.
Até ele?
- Ela saiu com a Mylla do Joãozinho.
- Hum.
- Ué, quem é a doida? - pergunto.
Gabi começa a rir.
- Doida é a Hanny - Mateuzinho fala.
- Doida ou ruim das vistas? - Gabi entra na onda.
- Doida e ruim das vistas - começa a rir.
- Isso ela seria se estivesse com algum de vocês - falo.
- Um gatão desses? - Matheuzinho fala dando uma voltinha, que ridículo.
- A amiguinha dela não acha isso - Gabi fala.
- falou certo, A AMIGA DELA - rio.
- Falando nelas...
Olho em direção a porta.
A loirinha entra junto com outra menina, ela deve ser a tal Jane, mulher do Gabi.
A loirinha tá MUITO gata.
O Gabi vai até elas, comprimenta a loirinha e dá um beijo na outra.
A loirinha tá do lado deles e parece procurar alguém com o olhar.
Será que vou até ela?
Claro que eu vou.
O Matheuzinho sai procurando a mulher dele, e eu saio em direção a minha.
- Oii, loirinha - falo.
- Oii, mascote - fala me puxando pra um abraço.
- Você tá linda - falo no ouvido dela.
- E você tá muito gato, mascote - fala.
- Para de me chamar assim, Hanny.
- Então para de me chamar de, Hanny - fala "brava".
- Só devolvi na mesma moeda - pego no seu cabelo.
- Victor, Victor...
- O quê loirinha? - deixo um beijo no seu pescoço.
- Não faz isso - fala no meu ouvido.
- Você não gosta? - pego na sua cintura com a outra mão, puxo ela pra mais perto de mim.
- Você sabe que sim - fala com a voz um pouco ofegante, isso me fez lembrar de certa noite...
- Ainda estamos aqui - Gabi fala cortando o clima.
Nos afastamos.
- Nem percebi - falo.
- Parece que não - diz - se eu não chamasse não sei o que poderia rolar aqui, nem quero saber também - rir.
- Deixa eles, Gabriel - a Jane fala.
- É Gabi, ouve a sua mulher - a loirinha fala.
- Ouve ela e nos deixa em paz - falo pegando na mão da Hanny.
- Nossa, o que eu fiz? - Gabi fala com tom de deboche - só avisei que vocês não estão sozinhos em um quarto, banheiro... - começa a rir.
"Banheiro", com certeza o Matheuzinho já fez a fofoca.
- Gabriel, melhor você não falar mais nada - vejo que a Hanny já tá vermelha de vergonha, com certeza a Jane também percebeu.
- Só tô brincando com eles, Jane - rir.
A Jane olha pra ele com um olhar intimidador.
- Tá, parei - fala - tá bom pra você, vida? - beija ela.
- Uhun - sorrir fraco.
O Gabi já tá "cachorrinho" dela.
Começo a rir.
- Nem apresentei vocês, né? - a loirinha tenta sair daquele assunto.
Antes de eu falar qualquer coisa...
- Prazer, Jane - estende a mão - sou amiga dela e não sei se você percebeu, sou namorada do Gabriel.
Pego na sua mão.
- Satisfação, jane - sorri fraco - percebi sim - falo me referindo ao namoro deles.
- Que prazer o quê, prazer é só na cama comigo - Gabi fala baixinho.
- Meu Deus, Gabriel - começa a rir.
- Vou fazer de conta que não ouvi nada - a loirinha põe a mão no rosto e começa a rir.
A Jane muda de assunto.
- Então você é o famoso, Victor Hugo? - sorrir.
- Famoso? - pergunto olhando diretamente pra loirinha.
- A Hanny falou de você, disse que vocês dois estão se conhecendo melhor... Olha ela me falou muita coisa, viu?
- Meu Deus, Jane - a loirinha põe a mão no rosto.
Começo a rir.
- Hum, espero que ela tenha falado bem de mim - começo a rir.
- Ela falou só bem de você, rasgou elogios - sorrir - você tem sorte dela te elogiar assim... A Hanny é bem crítica, viu? - fala.
- Sério? - sorri.
- Uhun, a Hanny tá muito na sua, ela até falou que...
- Gabi, você não tem que levar a Jane pra longe daqui? - interrompe a amiga.
- Posso saber especificamente o que ela falou? - falo só pra vê a reação da loirinha.
- Jane... - olha séria.
- Isso só ela pode te dizer - olha pra loirinha, a mesma respira de alívio.
- Depois quero saber - olha pra ela.
- Talvez eu te falo, mascote.
- Hanny...
- Tá, vou tentar não te chamar assim.
- Você tá chamando ele de mascote? - Gabi rir.
- Depois que você falou que chamava ele assim, eu não resisto - fala.
Calma?
Ela tá me chamando assim por causa do Gabi, olha a audácia desses dois.
- Pra quê inimigos? - olho pro Gabi, ele tá morrendo de rir.
- O apelido é tão fofinho - a loirinha fala.
- Não acho.
- É fofo sim, você que não tá pronto pra essa conversa.
- Muito sem graça - falo.
- Eu acho graça - Gabi rir.
- Você acha graça de tudo, Gabi - falo.
- Não é bem assim - começa a rir.
Esse cara rir até do vento.
Sentamos no sofá que ficava perto da sala.
Eu estava do lado da Hanny e a Jane tava do outro lado dela, o Gabi era o último e estava perto da mulher dele.
O sofá era bem grande e a distância entre eu e ela era bem pequena, diferente da distância entre nós e o outro casal.
Um tempo depois alguém se aproxima de onde estávamos, nem olhei pra vê quem era, tava concentrado olhando pra loirinha.
- Gabi, o John quer conversar com você - parece ser a irmã dele - Oi, galera - sorrir.
- Eae - sorri fraco.
- Oie - a Hanny fala e dá um sorrisinho.
- Ouviu, Bi? - ela chama a atenção do Gabi.
- Tem que ser agora? - pergunta.
- Ahan, vem logo...
- Tá, já tô indo.
- Vou indo lá, não demora - sai.
Um tempo depois a loirinha sai junto com a Jane, elas formam pegar bebida.
Gabi põe a mão no rosto.
Ele ficou estranho depois que a irmã dele veio aqui falar do John.
Será que ele não aceita esse namoro?
Na verdade eu nem sei se é namoro, mas alguma coisa eles tem.
- Tá tudo bem? - pergunto.
- Não muito, a Dhio vem com esse papo - fala desanimado.
- Você não gosta da idéia deles juntos, né?
- Nem um pouco, pô - diz - mas o pior é que eu sei o bem que ele tá fazendo a ela.
- O jeito é conversar com ela, explicar a situação e só depois conversar com ele - falo.
- Não quero deixar ela mal, sabe?
Mas também não quero vê ela com ele, não sei o que eu faço - passa a mão no rosto.
- Você tem que pensar antes de fazer qualquer coisa - falo.
- Pior que eu fiquei de conversar com ele hoje...
- Você tem que pensar direito, e outra, se ele faz bem pra ela... Não vai ser nada fácil se você falar que não gosta da idéia deles juntos...
- Também acho, vai que faço merda - rir sem graça - vou enrolar a Dhio até acabar isso daqui.
(...)
A Hanny se aproxima com dois copos, a Jane tá na mesma situação.
- Aqui, peguei esse pra você - Hanny fala me entregando um drink.
- Não tô bebendo hoje.
- Eu sei, tá sem álcool.
- Obrigado, minha loirinha - sorri.
Pego das suas mãos.
- Nós vamos ali, viu? - Gabi fala apontando pra onde tem um monte de casal.
- Tá, daqui a pouco chegamos lá - a loirinha fala.
- Não esqueça, senhora Hanny - Jane fala.
Os dois saem.
- Enfim, só nós dois - falo e bebo um pouco do drink.
- Nós dois e o resto do pessoal - fala olhando pros lados, isso me fez rir.
- Que é isso, loirinha? Pega leve.
- Tô brincando com você - se aproxima de mim.
- E você acha que eu não sei? - falo próximo a sua boca.
- Como pode ter tanta certeza? -
- Conheço você - passo a mão no seu rosto e minha boca pede passagem pra beijar-lá.
- Victor, Victor...
- Amo isso - provoco ela.
- Não faz isso, jogador - fala no meu ouvido, quebrando nossa troca de olhares.
- Você não quer? - questiono.
- Você tem dúvidas? - solta uma risadinha.
- Então, o que nos impede?
- Tá cheio de pessoas aqui, inclusive jogadores do flamengo e eles me conhecem por ser filha do Sr. David - fala - cortei o clima?
- Não, claro que não - falo.
- Tive uma idéia aqui - fala no meu ouvido.
- Que idéia, loirinha?
- Vamo subir, com certeza tem um corredor aqui - fala rindo.
- Você tem certeza?
- Ahan, melhor do que ficar aqui sem poder te dá nem um beijinho.
Resolvemos subir e acho que ninguém ou quase ninguém viu.
Os casais estavam dançando uma música românica, bem brega e os outros tava se pegando ou bebendo.
Chegando no corredor, eu encosto a loirinha contra a parede.
Começo beijando seu pescoço e subo até sua boca, peço passagem e logo a minha língua se envolve na dela, nos beijamos lentamente e é muito louco falar isso, mas com ela é todo mais intenso.
(...)
- Você acha que tem câmera aqui? - pergunto e ela olha pra todo lugar procurando uma.
- Deve ter, aqui é um corredor... Acho que não tem no quarto, no banheiro...
- Hum - bom saber.
- Por que? - pergunta.
- Nada - beijo seu pescoço.
- Que isso hein, Victin? - alguém fala. Paro de beijar a loirinha e vejo que é o França, menos mal.
- Qual foi, França? - falo.
- Nada, não vi nada - rir.
- Se liga, moleque - rio.
- Já vou indo, Victin - rir.
- Cuidado pra não engolir - falo baixo, pra menina que tá com ele não ouvi.
Ele Mostra o dedo do meio, devolvo o gesto.
Eles descem as escadas.
- Fomos escolher ficar logo aqui perto da escada? - fala.
- Já passaram dez pessoas desde a hora que chegamos, se tivesse outro lugar mais tranquilo.
- Já sei - pega na minha mão.
- Vai me levar pra onde, loirinha? - pergunto.
- Não confia em mim, meu 29? - fala no meu ouvido.
- Claro, só tô lembrando que da última vez que me deixei levar por você, eu parei na sua casa, na sua cama... Se bem que é uma ótima idéia - mordo o lábio inferior.
- Vamos, Victor - sorrir.
Sai me arrastando, quando chega em uma certo ponta ela para de caminhar, faço o mesmo.
- Aqui - abre a porta.
Percebi que era um banheiro só depois que ela abriu a porta.
- Você gosta de um banheiro, né? - falo fazendo ela rir.
- É porque aqui não tem câmeras, pelo menos é o que eu acho.
Entra e eu faço o mesmo.
Passo a chave na porta e... Ela não deixou eu falar mais nada, começou a me beijar.
Puxei ela pra mais perto de mim, deixando nossos corpos totalmente colados.
Pego no seu cabelo e puxo lentamente, desço a mão e pego na sua cintura deixando um aperto.
Caminhamos ainda nos beijando, esbarramos em tudo que tava pela frete, encosto ela na parede.
Encerramos o beijo e começamos outro ainda melhor
A loirinha passa a mão por dentro da minha camisa, e vai descendo ela pra certa parte do meu corpo.
Antes da Hanny tirar a mão de lá, ela deixa um leve aperto, por quê a loirinha fez isso?
Agora eu só consigo pensar em nós dois fazendo altas 'paradas' aqui.
A loirinha me beija com muita intensidade, eu literalmente perco o ar com os beijos dela.
Passo a mão na sua cintura e desço a mão até a sua bunda e deixo alguns apertos nelas, também deixo alguns tapas.
Encerramos o beijo, dou alguns selinhos na sua boca.
- Vamo pra minha casa? - falo sem mais nem menos, só vou direto ao ponto.
- Mas... Eu só vou avisar a Jane - fala com a voz um pouco ofegantem
- Tá - ela parece se recuperar, também paro e espero algumas coisas se acalmar.
- Vamos? - dou um abraço nela e aperto sua bunda.
- Porra, Victor - fala no meu ouvido.
- Não fiz nada, loirinha.
Afasto e abro os braços em forma de redenção, ela rir.
- Vamos, mas antes eu vou arrumar isso daqui - pega algumas coisas que caiu enquanto estava nos beijando e esbarrando em tudo, ela coloca no lugar que estava.
Pego a chave.
- Agora podemos ir.
- Uhun - dou um selinho nela.
Abro a porta.
Quando vamos saindo do banheiro acontece uma coisa inimaginável, eu não acredito que...
- Victor, Hanny? - arregala os olhos.
- HANNY? - olha pra loirinha.
A Hanny paralisou e eu estava na mesma situação.
- Eae Everton... Oii, Marília - falo tentado melhor a situação.
Isso mesmo, o Everton Ribeiro e a mulher dele.
Não acredito que eles nos viram saindo juntos do banheiro.
- Hanny, nossa achei que você não tava aqui - Marília fala abraçando a loirinha.
- E eu achando que você não tava aqui - fala - você não avisou que vinha...
- Foi meio que de última hora... Filhos sabe como é - rir.
- Tô doida pra vê eles - fala.
- Amanhã no jogo, você vai?
- Claro que vou - sorrir.
- Nossa, você é mais linda pessoalmente.
- Para Marília - rir - você que é muito mais linda pessoalmente - solta do abraço e ficam se olhando.
Enquanto as duas estavam conversando, eu chamei o Ribeiro pra conversar um pouco longe delas.
- Relaxa, eu não vi nada - começa a rir.
- Como você sabe que...
- Não precisa muito pra saber, né? - fala.
Começo a rir.
- Sei bem como é, já tive a sua idade um dia - fala.
Será que ele tá achando que... Acho que qualquer pessoa acharia isso.
- Calma, eu só foi pro banheiro com ela porque... - tento explicar mas sou interrompido.
- Não precisa explicar - começa a rir.
Ufa.
- Que bom - rio.
Pergunto se ele vai falar algo pro David Luiz, ele disse que não vai falar nada com o David, mas falou que eu e a loirinha temos que contar antes dele saber por outra pessoa.
O Ribeiro também me deu alguns conselhos, juro que tava precisando disso, conversar com uma pessoa com mais consciência.
Sempre conversei desses assuntos com o meu pai, mas dessa vez não é uma boa idéia falar com ele, se eu falasse de quem ela é filha, ele iria dá um sermão.
A loirinha e a Marília se aproxima de onde estávamos.
- Vamos Ev? - Marília fala.
- Vamos - fala pegando na mão dela.
- Você disse que já vai, então até amanhã - fala com a loirinha.
Puxa ela pra um abraço.
- Até amanhã, Ma - fala.
- Não esqueça o que te falei - fala baixo.
- Pode deixar - sorrir.
Solta do abraço dela.
- Tchau Everton - abraça ele.
- Tchau Hanny, cuidado e juízo - rir.
- Pode deixar - diz sorrindo.
Me despeço deles, descemos as escadas juntos.
Chegando na sala a loirinha sai pra procurar a Jane, disse que vai avisar ela que já tá indo.
Espero ela perto da porta.
- Pronto, agora podemos ir - fala.
- Pra minha casa? - pergunto provocando ela.
- Você não disse que ia apresentar sua cama? - pergunta.
- E vou, eu cumpro com o que falo.
- Então vamos, jogador.
Se afasta um pouco, pega na minha mão e saímos dali.
(...)
Nem deu tempo fechar a porta do quarto, eu já fui beijando ela.
Minutos depois ela já tava na minha cama, a loirinha tá deitada no meu peito e eu faço carinho em seu cabelo.
Conversamos e resolvemos só ficar nisso daqui, gostei muito da idéia dela, aliás relação não se baseia apenas em uma certa coisa.
"Relação" isso mesmo, conversamos e nos resolvemos.
Mas por enquanto vamos ficar, nos conhecer melhor, curtir essa fase... Até porque os pais dela não sabe ainda e nem os meus, vamos contar quando estiver TUDO certo.
- Que foi? - pergunta se virando pra mim.
- Nada, só tô pensando...
- Tanta coisa, né?
- É, muita coisa - respiro fundo.
Volta a se deitar no meu peito.
- Mudou muita coisa de uns dias pra cá - sorrir.
- Isso te assusta? - pergunto.
- Não estando com você - fala.
- Hanny, você não sabe o quanto é bom ouvir isso.
Me abraça, beijo seu cabelo e faço carinho nele.
Começamos falar sobre coisas aleatórias e ficamos assim a noite toda, até ela dormir.
Ageito ela na cama.
Dou um beijo na sua testa.
- O que você tá fazendo comigo, loirinha? - falo baixo pra não acordar ela.
- Victor, ainda tá acordado? - fala passando a mão no rosto.
- Já vou dormir, você ouviu o que eu disse? - pergunto.
- Não, era importante? - fala com voz de sono.
- É... Não.
- Vem dormir - me puxa pra perto dela.
- Como é bom ficar assim com você...
- Você sabe que eu tô amando isso - fala fechando os olhos.
- Ahan.
- Agora cala a boca e dorme - me dá um selinho.
- Pode ter certeza que vou dormir, e muito feliz - rio, isso faz ela rir.
Não demora muito pra Hanny dormir,  e em seguida eu também caio no sono.

Esse capítulo é só pra mostrar a aproximação entre eles, por isso não mostra muito a interação dela com outros pessoas.
(O Próximo capítulo é no jogo)

Quem vocês querem que se aproxime da Hanny?

Beijos👋

𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒐 𝑫𝒂𝒗𝒊𝒅 𝑳𝒖𝒊𝒛 | 𝑽𝒊𝒄𝒕𝒐𝒓 𝑯𝒖𝒈𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora