02> Uma tragédia de aranha

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─ Descanse. ─ O Grande Lord Ri Riaru disse a sua filha, Kairi, com um olhar penetrante ─ Temos outro trabalho importante para fazer amanhã.

─ Sim senhor. ─ Kairi assentiu, o então líder da família voltou-se para seu segundo e mais novo filho.

─ E Kaiki, você deve se preparar também.

Kaiki olhou para cima e encarou os olhos de seu pai com surpresa.

─ o quê? EU?

─ Você já está na classe Mizunoto. ─ assegurou o homem mais velho, colocando a mão em seu ombro e agachando-se, ─ Já está na hora de enfrentar uma batalha.

─ Hum. ─ Kaiki olhou para a irmã com medo. Ela deu a ele um sorriso doce e mostrou um olhar confiante. Kaiki sentiu seu coração disparar com coragem enquanto olhava bravamente para seu pai e sorria amplamente ─ Certo.

─ Muito bem, este é o meu garoto. ─ o Sr. Ri Riaru acariciou o topo da cabeça de seu filho em agradecimento e saiu.

[...]

─ Ei mana ─ Kaiki estava sentado no engawa com as portas deslizantes abertas, olhando para o jardim verdejante, jogando uma kunai em um alvo empoleirado em uma árvore a alguns metros de distância. Aqui, no vale onde moravam os Ri Riaru, era verde e ensolarado no verão. A terra estava coberta de grama, cheia de flores e árvores verdes.

─ Hã? ─ Kairi estava sentada à esquerda brincando com Kira, desviando os olhos do pequeno animal para prestar atenção em seu irmão.

─ É verdade que onis cospem fogo e veneno? ─ Kaiki deixou sua kunai de lado por um momento. Kairi olhou por cima do ombro para ele.

─ Às vezes.

O garoto olhou para baixo confuso. ─ Mesmo?

─ Kaiki, você está com medo? ─ a garota mais velha perguntou gentilmente, compreensiva.

─ Não, eu não estou com medo. ─ Ele a olhou cuidadosamente antes de virar a cabeça para a grama e suspirar.

─ Você vai ficar bem. ─ Kairi permitiu que Kira subisse em seu colo para descansar, ─ Os únicos oni que exterminamos são os de piso baixo. Papai me disse que os mais perigosos são os que usam a forma "humana", normalmente, as pessoas se referem aos piores como os doze kizuki ─ Kaiki engoliu em seco com uma gota de suor na testa, ─ se esses oni pusessem as mãos em uma receita que lhes tirasse os efeitos colaterais do sol, aconteceria uma grande tragédia...

[...]

Em frente à entrada do castelo do senhor feudal, os caçadores mais altos e poderosos do clã Ri Riaru, pertencentes a família principal, se reuniram. Ajoelhando-se respeitosamente diante da autoridade do Senhor Feudal Mārou e sua formidável guarda armada diante dele.

─ Graças a Deus, vocês vieram para exterminar? ─ perguntou o senhor feudal Mārou.

─ Sim. ─ O líder da família e pai de Kairi disse ajoelhado com uma mão no peito, observando-o respeitosamente.

Era noite profunda onde ficava sua mansão, sem luz do sol, ao longe havia uma névoa, espessa e pesada como uma sinistra fumaça branca, sempre à distância, mas perto o suficiente para criar uma atmosfera sombria e misteriosa. O senhor feudal suspirou.

─ Bem, toda noite uma aranha gigante ataca nosso castelo. ─ Ele disse com voz rouca: ─ Muitas pessoas já foram comidas. Você pode cuidar disso. Sim?

A líder Ri Riaru levou alguns minutos para observar cuidadosamente sua figura antes de responder.

─ Você pode confiar em nós. ─ o homem alto balançou a cabeça em direção à massa de caçadores atrás dele, ─ Trouxe os guerreiros mais poderosos de nossa mansão, treinados especialmente por minha família. Como pedido.

𝗔 𝗟𝗘𝗡𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗘, DEMON SLAYEROnde histórias criam vida. Descubra agora