Capítulo 1

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- Porschay! - Vegas deu um tapa na cabeça de Porschay, chamando sua atenção. - Você tá me ouvindo?

- Desculpe, Vegas. - Porschay pediu, revirando os olhos. - Pode continuar o que você estava falando.

Vegas assentiu e se voltou para todos os seus companheiros de time. O último capitão havia se formando no ano anterior e, agora, Vegas era o capitão do time de quadribol da Sonserina.

- Bem, como eu estava dizendo, vocês vão poder ir na festa hoje, mas eu não quero que nenhum de vocês fique até muito tarde. Porquê, amanhã, temos um jogo importante contra a Grifinoria. - Vegas mandou, vendo os amigos reclamarem.

- Jogo importante? - Time debochou com uma risada. - É o primeiro jogo do ano, Vegas. A gente deveria aproveitar a festa.

- É, sim, um jogo importante. - Vegas revirou os olhos. - É um jogo contra a Grifinoria!

- E seria diferente se fosse contra qualquer outra casa? - Ken perguntou.

- Seria, sim, porque o Macau vive me enchendo o saco quando ganha da gente. - Vegas respondeu. - E eu não quero me estressar com ele. Então, nada de dormir tarde, entenderam?

Todos concordaram e voltaram à tomar seu café da manhã.
E Porschay voltou à olhar para a mesa ao lado, a da Corvinal. Especificamente para um aluno: Kim Theerapanyakul.

Porschay gostava dele desde o primeiro ano. Os dois ficaram a viagem toda de trem de King's Cross na mesma cabine. Kim ficou lendo o seu livro, concentrado, e Porschay ficou o admirando todo o tempo, encantado com aquele menino.

Agora, ambos estavam no quinto ano, e eram bons amigos. Mas Porschay queria ser mais que um amigo, e estava decidido que, naquele ano, finalmente iria tentar algo com Kim. Só não sabia quando, nem como.

Aos poucos, todos foram terminando de tomar os o café da manhã e foram se juntando em grupos para irem para suas respectivas aulas.

- Oi, Chay! - Porschay sentiu um braço ser envolvido por seu pescoço. Olhou e encontrou o sorriso travesso de Macau Theerapanyakul.

Os dois também se conheceram na estação de King's Cross. Macau e Kim eram primos e foram juntos na mesma cabine, junto com Porschay.
Enquanto Kim lia seu livro, e Porschay o admirava, Macau não parava quieto. Ficava lendo o livro de Kim por cima do ombro dele, fazendo diversas perguntas, além de zoar Porschay por estar de olho em seu primo.

Porschay não suportava Macau, ele sempre vivia fazendo piadinhas sem graça para cima dele. Nem conseguia entender como os dois primos poderiam ser tão distintos.

- Que foi, Macau? - Porschay perguntou, com tédio, enquanto subia em direção às escadas. Xingou mentalmente quando lembrou que a primeira aula daquele dia era conjunta com a Grifinoria. Ou seja, teria que aturar Macau fazendo gracinhas no primeiro horário da manhã. Que ótimo.

- Eu queria saber qual a senha para entrar no salão comunal de vocês, pra festa de hoje. - Macau pediu, com um sorriso malicioso.

Porschay, que já conhecia Macau de anos, sabia que ele estava aprontando alguma.

- Por que você não pergunta pro seu irmão? - Porschay perguntou, olhando desconfiado para Macau.

- Porque eu tô perguntando pra você. - Macau respondeu, rindo.

- A senha é: sua mãe, aquela gorda. - Porschay disse, com um sorriso provocador.

Ele pode ver o rosto de Macau mudar, seu sorriso morreu e Porschay se preocupou.

- Chay, por que você fez isso? Você sabe que minha mãe morreu. - Macau disse, os lábios tremendo, como se fosse chorar.

Porschay arregalou os olhos. Que droga! Por que ele tinha que ter dito aquilo?

- Merda, Macau, eu.. Desculpa! Eu não tive a.. - Porschay parou de falar quando percebeu que Macau sorria para si.

- Você tinha que ter visto a sua cara! - Macau começou a rir alto, atraindo a atenção dos outros estudantes. Porschay sentiu seu rosto esquentar.

- Seu.. Idiota! - Porschay começou a distribuir tapas em Macau, que ria. - Eu achei que você tinha ficado chateado, de verdade!

- Aaah, você se preocupa tanto comigo, ao ponto de se importar se eu vou ficar chateado, ou não? Acho que esse enemies to lovers que a gente vive, tá mais pra lovers, hein? - Macau o provocou, lançando um beijo no ar para Porschay.

- Macau, não viaja. - Porschay revirou os olhos.

- Oi, Chay. - A atenção de ambos foi voltada para Kim. Ambos pararam próximos à porta da sala de poções, onde teriam sua primeira aula daquele dia. - Eaí, Cau.

- Fala, Kim. - Macau sorriu para o primo, sentindo Porschay o empurrar e sorrir para Kim.

- Oi, Kim. - Porschay cumprimentou. - Precisa de algo?

- Eu queria saber qual a senha pro seu salão comunal pra festa de hoje. - Kim pediu, com um sorriso.

Porschay o olhou surpreso e com um grande sorriso no rosto.

- Você vai pra festa hoje? - Ele perguntou, vendo Kim assentir com a cabeça.

- O Khun meio que me ameaçou. - Kim explicou. - Disse que eu tenho que ser mais sociável com as pessoas. Ele quer se formar esse ano com a certeza que eu tenho, pelo menos, mais amigos que você e o Cau.

- Até que o Khun fez algo que preste. Você não pode continuar sendo um esquisito, sem amigos. - Macau comentou, rindo, mas gemeu de dor quando Porschay lhe deu uma cotovelada no estômago.

- A senha é: Merlin. - Porschay informou, vendo Kim assentir.

- Certo. Até mais tarde, meninos. - Kim se despediu com um aceno e seguiu seus colegas para a sala de transfiguração.

- Por que você da a senha pra ele, mas pra mim, não? - Macau perguntou.

- Porque eu não queria que você fosse.

- E por que você não queria que eu fosse?

- Porquê, no aniversário do Vegas no ano passado, você quebrou um dos vidros do salão, e inundou tudo! - Porschay lembrou, vendo Macau rir.

- Aquilo foi um acidente, você sabe.

- Tá, tá. Vamos entrar. - Porschay sinalizou para a sala de aula. - Não quero que o professor chegue e nos veja conversando na porta.

O professor chegou alguns minutos depois e mandou todos pegarem seus livros, pois iriam aprender uma nova poção hoje.

- Abram seus livros na página 50, hoje iremos aprender a preparar Essência de Murtisco, que é uma poção que alivia cortes e abrasões dolorosos e ajuda à curar o ferimento. - Instruiu o professor.

Porschay começou à folear o livro, procurando a página.
Então, de repente, seus olhos pararam em uma página específica.

A página estava ilustrada com vários corações cor-de-rosa e, bem grande, em uma letra cursiva linda, estava escrito o nome da poção: Amortentia.

Porschay leu a descrição da poção e uma ideia surgiu em sua mente.

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sim gente, mais uma fic minhakkkkk cês devem tá com ódio da minha carakkkk

bem curtinho o primeiro cap, queria escrever mais, mas não queria botar tudo logo no primeiro capítulo né, vamos com calmakkkk

minha primeira fic macauchay gente 😭😭 finalmente tô postando fic do melhor casal da série depois dos vegaspete

macau da grifinoria e chay da sonserinajdjdjsjdjdd aquela rivalidade de casas que eu amo demaiskkkk

enfim, gente, é isso. espero que vcs gostem da fic 🥰

Amortentia - MacauChayOnde histórias criam vida. Descubra agora