Capítulo 6

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- Bom dia!

Porschay olhou por cima do ombro e sorriu ao avistar Macau adentrando no vestiário juntamente de Pete; o lufano vestia seu uniforme de Quadribol.

Eles iriam jogar naquela manhã e, como no jogo anterior, a Sonserina havia ganhado, eles iriam jogar agora contra a Lufa-Lufa, e Pete era o capitão do time.

- Bom dia. - Porschay devolveu o cumprimento, chegando perto da dupla juntamente com Vegas.

- Oi, amor. - Vegas cumprimentou, puxando Pete e deixando um beijo na bochecha do namorado.

- Para de grude, Vegas, a gente se separou pra trocar de roupa tem cinco minutos. - Pete dizia enquanto tentava empurrar Vegas, mas o sonserino não o soltou.

- Mas eu sinto saudades. - Vegas murmurou, apertando Pete ainda mais em seus braços.

- O Vegas não é uma cobra, ele é um boi! - Time gritou do fundo do vestiário, fazendo todos ali dar gargalhadas.

- Cala a boca, tu nem tem namorado! - Vegas devolveu, vendo os ombros de Time caírem.

- Eai. - Macau cumprimentou, pegando a mão de Porschay e apertando levemente, o trazendo mais para o canto do vestiário, longe dos outros, para que eles pudessem conversar sem interrupções.

- Oi. - Porschay respondeu.

- Vim te desejar 'boa sorte' pro jogo de hoje. - Macau comentou, vendo Porschay rir.

- Vamos precisar, mesmo. Quando jogamos contra a Lufa-Lufa, o Vegas fica todo besta, só olhando pro Pete e flertando com ele. - Porschay revirou os olhos, fazendo Macau rir.

- Eu não culpo ele. Eu também era assim no segundo ano, com você. - Macau riu, e Porschay franziu a testa.

- Como assim?

- Quando nós entramos pro time de Quadribol, lembra? A gente treinava as vezes, juntos. - Macau lembrou, vendo Porschay assentir. - Eu ficava de olho em você, te observava treinando, e você era muito habilidoso. Uma vez, acabei me distraindo e levei um balaço!

Porschay riu, surpreso e confuso com aquela confissão de Macau. Se lembrava de Macau o encarando nos treinos conjuntos, mas, sempre que o olhava de volta, Macau fazia uma careta, para irrita-lo. Sempre achou que Macau o encarava para provoca-lo, mas era apenas porquê ele era habilidoso?

- Chay! - Macau o chamou, Porschay piscou, voltando para o presente. - Já tô indo, o jogo vai começar já, já.

- Ok. - Porschay assentiu, vendo Macau dar um sorriso malicioso. - Que foi?

- Se você ganhar da Lufa-Lufa, eu vou te dar um prêmio. - Macau declarou, vendo Porschay devolver o seu sorriso.

- Ah, é? Que prêmio? - Porschay perguntou, se aproximando perigosamente de Macau.

- Só vai descobrir quando ganhar. - Macau respondeu, deixando um carinho no queixo do sonserino.

- E que tal se você me der um incentivo agora? - Porschay sugeriu. - Sabe, preciso de motivação.

Macau sorriu grandemente e, se aproximando ainda mais de Porschay, deixando um selinho demorado nos lábios do sonserino.

- Que agarramento é esse, na minha frente? - Vegas puxou Porschay pela gola do uniforme, o separando de Macau. - Se comporte se ainda quiser ser namorado do meu irmão.

- Tá bom, tá bom! - Porschay levantou as mãos, em sinal de rendição, Vegas o soltou e Porschay pode voltar à respirar.

- Para com isso, Vegas! - Macau deu um tapinha no braço do irmão. - Eu não falo nada quando você fica quase comendo o Pete na minha frente!

Amortentia - MacauChayOnde histórias criam vida. Descubra agora