- Bom dia!
Porschay olhou por cima do ombro e sorriu ao avistar Macau adentrando no vestiário juntamente de Pete; o lufano vestia seu uniforme de Quadribol.
Eles iriam jogar naquela manhã e, como no jogo anterior, a Sonserina havia ganhado, eles iriam jogar agora contra a Lufa-Lufa, e Pete era o capitão do time.
- Bom dia. - Porschay devolveu o cumprimento, chegando perto da dupla juntamente com Vegas.
- Oi, amor. - Vegas cumprimentou, puxando Pete e deixando um beijo na bochecha do namorado.
- Para de grude, Vegas, a gente se separou pra trocar de roupa tem cinco minutos. - Pete dizia enquanto tentava empurrar Vegas, mas o sonserino não o soltou.
- Mas eu sinto saudades. - Vegas murmurou, apertando Pete ainda mais em seus braços.
- O Vegas não é uma cobra, ele é um boi! - Time gritou do fundo do vestiário, fazendo todos ali dar gargalhadas.
- Cala a boca, tu nem tem namorado! - Vegas devolveu, vendo os ombros de Time caírem.
- Eai. - Macau cumprimentou, pegando a mão de Porschay e apertando levemente, o trazendo mais para o canto do vestiário, longe dos outros, para que eles pudessem conversar sem interrupções.
- Oi. - Porschay respondeu.
- Vim te desejar 'boa sorte' pro jogo de hoje. - Macau comentou, vendo Porschay rir.
- Vamos precisar, mesmo. Quando jogamos contra a Lufa-Lufa, o Vegas fica todo besta, só olhando pro Pete e flertando com ele. - Porschay revirou os olhos, fazendo Macau rir.
- Eu não culpo ele. Eu também era assim no segundo ano, com você. - Macau riu, e Porschay franziu a testa.
- Como assim?
- Quando nós entramos pro time de Quadribol, lembra? A gente treinava as vezes, juntos. - Macau lembrou, vendo Porschay assentir. - Eu ficava de olho em você, te observava treinando, e você era muito habilidoso. Uma vez, acabei me distraindo e levei um balaço!
Porschay riu, surpreso e confuso com aquela confissão de Macau. Se lembrava de Macau o encarando nos treinos conjuntos, mas, sempre que o olhava de volta, Macau fazia uma careta, para irrita-lo. Sempre achou que Macau o encarava para provoca-lo, mas era apenas porquê ele era habilidoso?
- Chay! - Macau o chamou, Porschay piscou, voltando para o presente. - Já tô indo, o jogo vai começar já, já.
- Ok. - Porschay assentiu, vendo Macau dar um sorriso malicioso. - Que foi?
- Se você ganhar da Lufa-Lufa, eu vou te dar um prêmio. - Macau declarou, vendo Porschay devolver o seu sorriso.
- Ah, é? Que prêmio? - Porschay perguntou, se aproximando perigosamente de Macau.
- Só vai descobrir quando ganhar. - Macau respondeu, deixando um carinho no queixo do sonserino.
- E que tal se você me der um incentivo agora? - Porschay sugeriu. - Sabe, preciso de motivação.
Macau sorriu grandemente e, se aproximando ainda mais de Porschay, deixando um selinho demorado nos lábios do sonserino.
- Que agarramento é esse, na minha frente? - Vegas puxou Porschay pela gola do uniforme, o separando de Macau. - Se comporte se ainda quiser ser namorado do meu irmão.
- Tá bom, tá bom! - Porschay levantou as mãos, em sinal de rendição, Vegas o soltou e Porschay pode voltar à respirar.
- Para com isso, Vegas! - Macau deu um tapinha no braço do irmão. - Eu não falo nada quando você fica quase comendo o Pete na minha frente!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amortentia - MacauChay
Roman d'amourPorschay, habilidoso nas artes das poções, prepara um elixir em busca de conquistar o coração do garoto de seus sonhos. No entanto, uma reviravolta do destino faz com que a poção seja entregue acidentalmente a Macau. Enquanto Macau se vê envolvido e...