CHUUYA POV
Ah que bela vida de merda.
Já estou tão acostumado com essas merdas.
Nao tinha consciência de nada antes dos meus faditicos 8 anos de idade. Minha primeira lembrança é de quando eu estava jogado em qualquer canto dessa cidade, estava nu e com fome. Aquele foi o dia que eu percebi que eu existia, não entendi nada a princípio, mas já me acostumei.
Me acostumei tanto que consigo andar por todas as ruas de yokohama sem sequer me perder. Eu não devo nada, afinal não tenho um dono, e muito menos uma coleira, não tenho uma indentificaçao de quem eu sou, eu mal me sinto como humano.
Me acho nas latas dos becos, consigo ter quase tudo que eu quero em lixos recicláveis e lixos de restaurantes.
Eu tenho uma habilidade, eu sou um dos seres de yokohama quem tem um tipo de "poder individual", a minha habilidade consiste em manipular gravidade, ela pode ser bem útil as vezes.
Não me dou bem com pessoas diferentes, já sou bem grande e já aprendi a me virar, sei até dirigir só não aprendi a conversar, por isso eu me dou bem com os meus, ou seja, pessoas que são do mesmo tipo que eu, pessoas sem indentificaçao e sozinhas na vida. Todos andamos sem receber um nome, afinal o nome se faz caminhando.
Quando menos esperei já estava em uma organização chamada "o carneiro", eu gosto das pessoas de lá, mas as vezes parecem que eles só me usam por causa da minha habilidade, que merda.
Nessa realidade onde eu vivo quem não corre tem que se esconder, é uma simples cadeia de sobrevivência, os mais fracos perdem e os mais fortes consequentemente sobrevivem. Mas também há os casos dos fracos fisicamente que são fortes mentalmente, ou seja, são inteligentes o suficiente para manipular os mais fortes e usá-los ao seu favor.
Aqui a dor tem nome de fome, a fome é a pior sensação do mundo, você daria qualquer coisa para poder comer.
Eu tenho um apelido tosco, me conhecem como um gato, pelo fato de eu ser ligeiro, baixo e de caráter duvidoso. Meus cabelos alaranjados ajudam nesse fator, humanos geralmente me chamam de gato cerveja.
Sou extremamente astuto, tudo que eu desejar eu consigo, afinal para um gato nada é difícil, eu não me contento com pouco e estou longe de aceitar isso, meus gostos são refinados por mais que eu seja quase como um mendingo.
A noite é o dia dos delinquentes, " o carneiro " é uma organização extremamente soberba de si mesma, acham que irao derrotar a tao subestimada máfia do porto, isso me faz rir. Talvez eles até cheguem a derrotar, mas para isso eu teria que lutar, eles não sao nada sem mim.
A máfia do porto anda enchendo meu saco essas últimas semanas, mandando esquadrões para me atacarem. O que mais me chamou atenção foi que em todos os ataques eles mencionam um tal "arakabaki", o que me deixa angustiado para saber o que é, talvez a dúvida possa acabar me matando, mas eu não ligo de qualquer forma.
Agora estou em um local do qual eu mal me importo de saber o nome, há duas pessoas nele que aparentemente são da máfia do porto. Ah como eu odeio essa organização, eu daria minha vida para matar todos de lá, eles sequestraram dois dos meus companheiros, são uns bandos de asquerosos.
Essas duas pessoas tem aparencias completamente distintas, um era um idoso, que usava uma pequena barba com seus cabelos penteados para trás e um monóculo, usava também um grande sobretudo com uma camisa social por baixo e uma gravata borboleta. Achei esse idoso bem elegante, mas não esperava menos, afinal ele é da máfia.
Já o outro era um garoto, aparenta ter a minha idade, usava um sobretudo preto, calça, blusa social e uma gravata, tem cabelos volumosos cor de chocolate. Ele é bem bonito em minha opinião, a única coisa estranha são suas diversas ataduras cobrindo seus braços e seu olho esquerdo.
Eu os ouvi comentando sobre a minha organização, já me manti em alerta, segundos depois o homem mais velho comentou sobre mim, falou sobre os dois esquadrões que eu derrotei só em uma semana, foi bem fácil derrotar eles, eu esperava mais.
Esperei uma brecha para atacar, o mais novo pegou seu celular, ele iria ligar para alguém que eu nem faço questão de saber quem seja.
O ataquei, dando um chute na sua coluna, o arremessando para longe, em seguida corri e subi em cima dele com um sorriso presunçoso, derrotar membros da máfia nunca fora tão fácil.
O idoso que estava ao lado do garoto gritou seu nome quando eu o chutei, aparentemente o de cabelos amarronzados se chama Dazai.
Estava empolgado, e nem sabia o do porquê.
- isso é bom! É apenas uma criança!! Devem estar chorando pela falta do pessoal, máfia do porto!! - falo em meio a risadas, parei por alguns segundos para observar o rosto do garoto, ele era bem bonito até, mas era estranho, seus olhos possuíam um abismo que eu conseguiria facilmente me perder neles.
- Está doendo, eu odeio sentir dor - O tal Dazai fala sem receio, provavelmente pouco se importa do que eu possa fazer com ele.
- Eu sou sua sentença, vou te dar uma escolha, moleque, você quer morrer agora ou depois de vomitar a informação? Pode escolher a que quiser - Dei duas opções para ele, qualquer ser humano normal escolheria dar a informação e depois tentar fugir, mas ele não é normal.
- Então me mate agora - Ele escolhe, uma escolha burra e vazia em minha opinião. Isso me deixou com raiva, por que caralhos ele não se importa com a própria vida, mas isso não importa, eu não o conheço afinal.
O resto desse dia vocês já sabem.
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our best version; Soukoku
Romance- É inevitável, ao mesmo tempo que eu quero que ele morra eu o desejo para mim. Amor e ódio, dazai e chuuya vivem nesse dilema. A história dos dois muitos já sabem, mas o que aconteceu mais afundo nela? Quais foram os sentimentos dos dois com deter...