cafe das 6

140 27 10
                                    

DAZAI POV

Ca estou eu, em frente á uma escola estadual qualquer. Peguei um mal hábito de passear pela cidade e observar como é a vida dos cidadãos de Yokohama, poderia me considerar uma pessoa invasiva mas o que eu realmente sou é curioso, não estou interessado na vida pessoal das pessoas a minha volta e provavelmente nunca estarei, mas eu tenho curiosidade de saber como cada um é diferente e como reagem as coisas habituais do dia a dia.



Sempre me considerei uma confusão de pensamentos, estes que em sua grande maioria são tão melancólicos que causam enjôos em mim mesmo.



Com os pensamentos surgem os desejos, seria algo normal ter algum tipo de desejo, mas não é como se eu de fato tivesse um que eu realmente quisesse de forma convicta onde eu bateria na madeira e falasse que era aquilo que eu de fato queria. A morte não é um desejo, eu não quero de fato morrer, eu quero que o sofrimento acabe, mas ao mesmo tempo eu desejo continuar com ele é como uma espécie de predileção sobre esses sentimentos estranhos que se guardam dentro de meu peito e ocasionam dores estranhas que se assemelham a facadas.





O sinal escolar bate, indicando o fim de todas as aulas. Crianças e adolescentes saiam disparados para suas respectivas casas ou davam de encontro com seus próprios pais. Os murmúrios dos tals adolescente que riam como hienas se instalava por toda a rua, agora pude concluir que eu odeio adolescente, principalmente desse tipo irritante.





Eu poderia me considerar em uma estapafúrdia paz, está que como dita anteriormente era quase inexistente, mas está paz só durou até que alguns adolescente se direcionarem até mim.





- QUEM É TU' MULEQUE'? - Marginal, não preciso sequer ter alguns minutos de conversa com o mesmo para deduzir isso, provavelmente ele deve ser aquele aluno que todos os funcionários da escola detestam. Ele usava uma quantidade exuberante de gel em seu cabelo o que esbanjava um aspecto sujo pelo jeito desleixado que seus cabelos estão arrepiados para cima, suas roupas estavam ridículamente amassadas e usava uma jaqueta de couro sintético por mais que estivesse um calor insuportável, mas não posso reclamar afinal estou de roupa social neste calor. Ele emana um cheiro de carniça insuportável, concerteza o homem mais fedido que eu já cheirei em toda minha vida. Chuuya é milhões de vezes mais cheiroso que ele.





O grupo estava a poucos metros de distância de mim.



- Não vai responder ele não cacete?! - O outro garoto ao seu lado tentou manter uma pose firme mas falhou, era nítido que ele se esforçava para tentar entrar nos padrões daquele grupo medíocre. Ele tinha uma aparência típica de um nerd de filmes genéricos onde a aluna nova tem que escolher entre o aluno nerd e o popular. Seus cabelos eram jogados para o lado e suas roupas eram muito bem passadas, e o melhor, ele não era fedido como o outro.





- Você está brincando com o perigo seu pirralho! - Uma garota ao seu lado grita com sua voz fina que chega até dar dores de cabeça. Provavelmente devo ter feito uma cara feia ao ouvir está voz aguda misturada com seu mal cheiro. A garota não tinha nada de diferente, usava roupas escolares e um laço em seus cabelos longos, posso dizer que ela é enjoativa de se olhar.





Reviro meus olhos e me viro para ir embora, mas fui impedido por aqueles infelizes.





- Me responde seu psicopata - O mal cheirado me puxou pelo ombro, Oh talvez eu de fato seja psicopata, como descobriu Sherlock? - O que você está fazendo aqui?!





- Não te interessa - Já estou ficando entediado com essa merda toda.





- É claro que me interessa, meu pai é diretor desta escola! - O mesmo garoto fedido fala com astúcia, oh meu caro se você imaginasse o que eu sou você não estaria assim.





our best version; SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora