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Olá, minhas tulipinhas!

Voltei com uma nova aventura Malec, faz um tempinho que eu queria escrever essa história, porém passei por algumas situações que me desanimaram e a escrita ficou parada mais de um ano... Maaaaas, aproveitei para ler vários livros de romance e assistir filmes, então veio a inspiração pra continuar essa fanfic. Dessa vez eu trouxe um romance Age Gap e Segunda Chance, com vários clichês... espero que se apaixonem por Amor a Bordo.

Obs: O enredo inicial dessa história (a forma como o casal se conhece) é uma inspiração de um livro (Ele é só um garoto) que li há algum tempo já, então resolvi escrever do meu jeitinho!!!

Espero que gostem, curtam, comentem e compartilhem, se claro, assim desejarem. Lembrando que o feedback de vocês me ajuda muito a saber se estão gostando da minha escrita.

A história já está quase concluída, dia de postagem: Sexta-feira.

Boa leitura!!!

Beijos de Malec💜

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Sempre fui uma pessoa que planeja, programa, faz hipóteses e testes só então coloca a mão na massa, mas nunca fui eloquente e nem de belas palavras, na realidade, externar para outras pessoas o que eu pensava me deixava nervoso, muito nervoso, ao ponto que as minhas apresentações do colegial não existiram pela simples razão que eu vomitava assim que ficava de frente para meus colegas de classe, então eu apresentava as atividades e trabalhos para os professores em particular no final da aula, isso aconteceu durante todos os anos do ensino médio.

Lógico, na faculdade não teve escapatória, a maioria dos trabalhos era individuais, exigiam muitas apresentações e simpósios, pois eles estavam nos preparando para a vida profissional, como alguém conseguiria vender seu trabalho, mostrar sua capacidade se não conseguia fazer o mínimo, falar em público?! No primeiro período recebi orientação de um professor que havia passado o mesmo na adolescência e me indicou a fazer terapias com fonoaudiólogos e psicólogos, até tentei aula de teatro e realmente tudo isso me ajudou um pouco.

Foi nesse período da minha vida que conheci Ragnor Fell, aquele inglês que não vale nada, o ser humano tão sério quanto eu e muito mais rabugento, porém, tornou-se meu melhor amigo, nós éramos insociáveis juntos e nos entendemos perfeitamente pela simples razão que foi fácil conviver com alguém que suas características pessoais eram tão parecidas com as minhas, formamos uma dupla perfeita, eu era a mente pensante, Ragnor a falante, e ao final de cinco anos concluímos a faculdade de arquitetura. Ele decidiu fazer uma segunda graduação em engenharia civil, enquanto isso, eu consegui a oportunidade de trabalhar num escritório pequeno de construção civil.

Assim que Fell concluiu a faculdade, me fez a proposta mais louca e improvável de dar certo, uma sociedade, montar nossa própria empresa, tínhamos que começar do zero, sem clientes, sem conhecimento no mercado, apenas com a cara e a coragem, e uma grande dívida, pois, fizemos um empréstimo, Ragnor tinha umas economias eu também, juntamos tudo e embarcamos naquela loucura. Aquele mal-humorado, era genial e eu tinha que assumir, mesmo com uma carranca assustadora ele sabia conquistar o seu público, então aceitei sua proposta, me demiti do meu emprego e formamos uma sociedade.

Após 10 anos de muito esforço, dedicação, força de vontade e determinação, A & R Construções estava sendo reconhecida como um dos melhores escritórios de construção civil da Flórida, motivo esse que recebemos um convite irrecusável para um cruzeiro com destino a Grécia e também competir num concurso de melhor projeto para concorrer a uma parceria anual de reestruturação de prédios históricos e conhecidos em todo o mundo, além de ter o nome do escritório estampado em cada projeto, seria como uma turnê mundial da arquitetura e paisagismo.

Amor a BordoOnde histórias criam vida. Descubra agora