6. Intimidade

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Ouvi o despertador tocar baixinho e estiquei o braço para pegar o celular a fim de desativar o alarme e não acordar Magnus, ele estava tão sereno e aninhado em meu peito, porém mesmo com todo cuidado não adiantou e antes que eu pudesse dizer "bom dia'', ele saiu da cama com o lençol enrolado no seu corpo. Pensei em fazer uma brincadeira e dizer que já tinha visto tudo ontem, contudo decidi pegar mais leve e descontrair para ele voltar à cama.

— Ah! Você é daqueles que foge antes do bom dia? — Comentei com um sorriso nos lábios ao vê-lo tão apressado.

Magnus não respondeu e se trancou no banheiro, aquilo não era um bom sinal, respirei fundo e me sentei na cama escorado na cabeceira. Alguns minutos se passaram e aquele silêncio no quarto me deixou preocupado, era totalmente novo aquela sensação de não saber o que fazer, esperei mais um pouco e então falei novamente: — Magnus, você está tendo um Bi panic? — Imaginei como poderia ser difícil para ele assimilar tudo o que aconteceu comigo por perto.

A porta se abriu e ele saiu com uma toalha enrolada na cintura, tentei não olhar muito para seu corpo e busquei seus olhos — Você está surtando?

Ele mordia o lábio inferior enquanto caminhava devagar em silêncio até parar ao meu lado na cama, vários pensamentos invadiram minha mente: "Ele odiou a experiência! Não foi bom para ele! Arrependeu-se de ter ficado com um homem mais velho! Não só mais velho, melhor amigo do seu irmão, ele finalmente entendeu o erro que cometeu". Magnus olhava para mim e não falava nada.

— Magnus... — minha voz quebrou e saiu mais suave.

Ele simplesmente se sentou sobre minhas pernas, aproximou seu rosto do meu e me beijou, levei alguns milésimos de segundos para entender que estava sendo beijado e logo correspondi puxando-o para mais perto, segurei em sua bunda senti ele suspirar em meus lábios. Nos afastamos minimamente.

— Oi... — falou baixinho, com suas mãos em meus cabelos e seus olhos brilhantes encararam-me.

— Oi — respondi e o beijei novamente, alisei suas coxas torneadas, sua pele macia e quente, sua boca com sabor de hortelã — Você fugiu para escovar os dentes? — mordi meu lábio segurando o riso e encarei-o finalmente saboreando a sensação de ter um jovem lindo e sexy em meu colo.

— Sim — gemeu quando afastei a toalha, olhei para seu pau semiereto.

— Não foi um Bi panic? — perguntei e busquei seus olhos, Magnus me entregou um sorriso lascivo, moveu seu rosto para o meu pescoço, mordeu e chupou a região.

— Definitivamente não foi um Bi panic, Alexander — falou pausado e sedutor.

Escorria luxúria e sensualidade por sua voz, mesmo assim, tentei manter a sanidade — Nós precisamos conversar.

Ele sorriu, lambeu seu lábio inferior ao que atraiu meu olhar — Somos adultos, eu desejo você — moveu-se e se acomodou em cima da minha ereção — você me deseja — a toalha era a única coisa que me impedia de sentir meu pênis se esfregar naquela bunda durinha.

— Isso pode foder tudo, Magnus! — tentei argumentar, ele me entregou seu olhar decidido e impertinente, lógico, mimado demais para não ter o que deseja.

E a quem eu estava querendo enganar?! Eu o queria, queria muito e adoraria passar a manhã com ele, saborear seu corpo e fazer ele gemer sob meus toques, infelizmente eu tinha um compromisso sério e real, o motivo plausível para eu estar naquele cruzeiro.

— Eu tenho que ir — sussurrei contra sua pele enquanto distribuía beijos em seu pescoço.

Falei e tentei inutilmente pará-lo, não adiantou, Magnus levou minha mão até seu pênis, ele estava tão duro para mim. Gemi rouco de desejo, ele me beijou urgente sugando meu lábio numa chupada lenta que enviou uma fisgada no meu pau. Tomei seu pênis em minha mão, fiz uma leve pressão, espalhei seu líquido na extensão e deslizei minha mão para cima e para baixo.

Amor a BordoOnde histórias criam vida. Descubra agora