Jenna Ortega - One Shots! 🔞

Vadamia - Baile de Formatura 002.

Pov Narradora

A noite estava sendo divertida. Mia e Vada já haviam tomado alguns drinks e agora estavam conversando com alguns de seus colegas.
- Você ficou realmente gata nesse vestido. - Chad, um dos colegas de classe das garotas, elogiou Mia.
- Ela não precisa dos seus elogios inúteis. - Vada molha os lábios com um shot de vodka. - Faço esse trabalho muito bem sozinha. - Deu um sorriso cínico para Chad, que por sua vez ficou sem graça. Todos perceberam.
- Não precisa disso, amor. Todos os elogios são bem vindos. - A loira agarrou a cintura de Cavell por trás, como quem quisera dizer "pare com isso". Vada entendeu o recado e ficou quieta.
- Então, vocês já tem ideia do que vão fazer nas férias? - Mia tentou quebrar o gelo.
- Não muito. Na verdade, tenho sim algumas. Mas não decidi por completo. - Chad bebeu seu shot de vodka. - Acho que vou morar com meu tio e descansar um pouco, gosto de onde ele mora. - Mia sorriu.
- Te desejo sucesso, Chad. Foi super legal estudar com vocês meninos. - A loira acenou para os outros colegas que a observavam na mesa de trás.
Vada estava incomodada com a situação. Ela sabia que sua namorada era uma deusa e tanto, mas o ciúmes que sentia era incontrolável as vezes. Não é questão de querer isolar sua amada e ser alguém completamente manipulador; Vada apenas queria ser devota a Mia por toda a eternidade, sozinha.

Quebra de tempo...

Algum tempo depois, Mia e Vada já haviam ajudado na limpeza do local e estavam prestes a sair do ginásio.
- Você é sempre bondosa demais com todos. - Vada disse.
- Sim, não é como deveria ser? - A loira questionou.
- Depende. Da forma que você faz pode ser facilmente confundido com outras coisas. - O vento impedia Cavell de acender um cigarro. Seus cabelos esvoaçantes acertavam seus olhos e a menor já estava perdendo a paciência. Bufou.
- Quer ajuda? - As duas pararam no corredor. Mia tirou o cigarro dos dedos de Cavell e tragou o mesmo ao acender.
A fumaça foi despejada em direção aos lábios da morena.
- Ah, me dá isso logo. - Vada tomou o cigarro de Mia.
- Que diabos, Vada. Por que está agindo feito uma criança?
- Pergunte ao Chad. Converse com ele. Talvez ele seja mais interessante. - A garota deu passos pesados até a escadaria.
- Mais uma crise de ciúmes. Não dá com você. - A loira seguiu e sentou ao lado da namorada na escada. - Olha, Vada... Eu sei que não é sua culpa, sei que é insegura. Mas precisamos trabalhar esse ciúmes. Não podemos afetar nosso relacionamento com essas coisas idiotas e desgastantes. - Seus olhos azuis se encontravam com as tempestades castanhas de Vada. A morena observava com atenção cada um dos passos da namorada, sem piscar. Seu cigarro queimava sozinho e o vento insistia em bagunçar seu penteado.
- Eu só acho que você dá atenção demais a ele. - Cavell tragou o cigarro.
- Vada. - Mia bufou, segurando as mãos da morena, ainda fitava seus olhos.
Seus olhares não se desprendiam por um segundo sequer. - Você não precisa desconfiar de mim. Não precisa desacreditar dos meus sentimentos só porque estou sendo simpática com outras pessoas. Eu tenho paciência com isso, com a gente. Eu acredito na gente. Mas você precisa acreditar mais em mim. - Seus lábios e rosto começaram a inchar, seu corpo gostaria de estravazar algumas lágrimas naquele momento.
- Eu sei disso. Eu sou demais. Mas acredite, eu tento mudar. - Suas mãos apertaram as de Mia mais forte. - Eu falo disso na terapia. - Um sorriso fraco se fez em seus lábios.
Mia não conseguia parar de apreciar a namorada. Tão linda.
- Eu tenho paciência com você, Vada. - A loira retirou uma mecha de seu rosto. - Faça isso também.

23:56
A bebida fez com que Vada passasse mal naquela noite. A morena sempre bebia rápido demais, sem pensar nas futuras consequências. Ela só queria curtir o momento e mais nada.
Mia andava em círculos na cozinha de seu apartamento. Sempre se preocupava demais com as situações de Vada com bebidas, drogas e comportamentos tóxicos e repetitivos. Mas ela não desistia. Ela não iria desistir. Era um voto delas, mas Cavell precisava de ajuda. Ela tinha ajuda, mas precisava se ajudar antes de qualquer coisa.
Mia bufou e jogou seu corpo no gigante sofá bege da sala. Seus pés estavam dormentes graças ao gigante salto que usou a noite inteira. Seus olhos estavam pesados e sua cabeça latejava.
- O que faz acordada? - Vada apareceu nas escadas do local esfregando os olhos. Vestia uma blusa amarela larga e um shorts de dormir vermelho. Seus cabelos estavam presos num coque bagunçado e resquícios de maquiagem 'sujavam' seu rosto.
O foco de Mia foi total em direção a namorada.
- O que você faz aqui? - Mia depositou a taça de vinho na mesinha de centro da sala e foi ajudar Cavell a descer as escadas.
- Não consigo dormir. - Vada respondeu dando de ombros.
- Ei. - Mia levantou o rosto da menor para que olhasse em seus olhos. - Eu não quero você aqui.
- O que? Tá louca? - Vada arqueou as sobrancelhas. - Fico onde eu quiser. - Seguiu em direção a cozinha e abriu a porta da geladeira.
Mia prendeu seus pulsos firmemente antes que a morena pudesse alcançar a garrafa de vinho recém aberta. Vada olhou confusa.
- O-O que tá fazendo? - Mia encurralou a mais nova.
- Não vai beber. - Mia sorriu.
- É CLARO QUE EU VOU. EU MORO AQUI. - Vada havia gritado sem que pudesse perceber, rapidamente pressionou seus lábios arrependida.
Ainda segurando os pulsos de Cavell, Mia se aproximou do rosto da menor. A loira podia sentir a respiração quente da morena em direção aos seus labios. Sem hesitar, seus lábios se encontraram com os de Cavell num beijo suave. O gosto de vinho nos lábios da loira fazia com que Cavell procurasse por mais. Suas línguas brigavam entre si e pequenas mordidas foram distribuídas na região. Mia encerrou o beijo com três selinhos molhados nos lábios da namorada.
- Como quiser. - Mia sorriu. - Deixo você beber vinho a noite toda.
Vada engoliu seco. A garota ainda não entendia bem o que estava rolando com sua namorada, mas entendia que uma boa parcela disso era culpa do tesão descomunal causado pelo vinho. Talvez beber da boca de outro alguém não fosse tão ruim assim.

Continua...

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