Kingdom Come » Min Yoongi (Suga)

15 | Palavras desferidas

— Agnes... – Bradou Yoongi. — Espero que essa não seja uma das armadilhas suas!

— Não, eu não sou capaz de controlar espíritos... – A bruxa defendeu-se. — Isso aí é poder de outra pessoa do grupo.

— Agnes, eu so sei o básico... – Seungwan rebateu. — É óbvio que não fui eu.

— Então é provável que ele foi atraído. – namjoon completou.

— É verdade. – O espírito de aura cor vermelha falou. – Fui atraído pelo portal e pelo cheiro de morte.

— Pare de tentar nos assustar. — Yoongi foi firme. — O único cheiro de morte vem é de você.

— Quanto desdém, semideus... Pois saiba que por muito pouco você não está preso no mundo exterior.

Talvez fosse um fator psicológico, mas um cheiro de enxofre começou a envadir as naronas de Seungwan, aumento a claustrofobia e tensão latente no ar.

— Que eu saiba isso aqui não tem guardião externo. — Interrompeu a bruxa.

— Não tinha. – o homem falou. – mas eu morri ali dentro e não vou deixar que ninguém mais entre vivo.

— Ai céus, um espírito obsessor... – Bufou o Kim. — vai ser uma tarefa difícil, principalmente porque ele entende a nossa língua.

— Já que não ter conversa, o plano é atacar – yoongi se concentrou para jogar bolas de fogo com a mão.

O espectro com silhueta semi-humana nem se mexeu, nem mesmo quando o primeiro golpe foi desferido. A bola simplesmente atravessou seu corpo, sem afetá-lo.

— Nãovai adiantar... – Agnes alertou. — Ele é só um espectro e não vai ser atingido.

— Então faz alguma coisa! – bradou o platinado.

Ao ver que os dois começaram a trabalhar juntos no ataque, Seungwan olhou para Namjoon e eles se afastaram um pouco para traçar um plano de ataque efetivo.

— Oque é efetivo contra espíritos ruins são amuletos. — A morena sugeriu. – a gente pode enrolar um na ponta de uma adaga e acertar

— Apesar de termos várias adagas, não podemos errar. – ele sussurrou. – por que ele logo vai perceber a tática e tentar desviar.

— A gente pode tentar atacar ao mesmo tempo. – Ela sugeriu. — Você pela esquerda e eu pela direita.

— É uma boa ideia, seungwan. – Namjoon sorriu, orgulhoso. – mas ainda temos uma boa probabilidade de errar.

— Dava pra gente atrair ele pra um circulo mágico também. – Completou a Son. – já fiz isso com a Agnes e ela ficou presa.

— É uma boa, porque dai conseguimos dar o golpe final.

— Mas... Você acha certo mesmo mata-lo? Ele era um humano!

— Não é questão de mata-lo, porque ele está morto... — Explicou Namjoon. — mas sim livrar a alma daquele homem do sofrimento eterno, vagando por aí.

Havia tantas coisas que Seungwan não sabia. E ao pensar na frase de Namjoon, um arrepio passou pela a sua espinha. Porque ser uma guardiã exigia frieza, e aquilo não sera uma característica inerente da son.

Cada vez ela estava mais convencida que seu lugar não era naquele mundo.

— Muito bem, eu faço o circulo e você da o golpe final. – ela falou sem pensar muito.

— Ótimo! Mas precisa de cobertura pra pegar o sal e as velas?

— Não, pois essas coisas leves, eu trouxe comigo no hanbok. — Tranquilizou a Son. – vou atrás da arvore invocar o circulo, porque se for visível, ele vai querer escapar.