DESAFIO AO DUELO

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PRINCESA ANA

Pedro me guia em direção a minha tenda e me pede para esperar enquanto ele iria atrás de Lucia.

Me deito sobre os lençóis aveludados vermelhos com detalhes em dourado e avisto a trompa ao meu lado eu a pego e passo os meus dedos sobre o desenho do leão e logo a guardo em um bolso de meu vestido.

Em pouco tempo Pedro adentra na tenda ao lado de Lucia a pequena assim que observa o meu braço fica um pouco assustada com o excesso de sangue e rapidamente se senta ao meu lado e Pedro a acompanha sentando do outro lado.

— Me desculpe, Ana. – diz Lucia. — Eu realmente não tinha percebido
que seu braço estava tão machucado. – Lucia diz me olhando
com o semblante triste.

— Ei pequena, está tudo bem. – digo
colocando uma de minhas mãos
no rosto de Lucia.

A pequena abre o seu elixir pingando uma gota do líquido em minha boca fazendo toda dor que eu estava sentindo sumir no mesmo
instante.

Eu tiro a faixa do lençol de meu braço e vejo que meu braço estava totalmente curado.

— Uau! – digo surpresa. — Confesso
que isso foi muito legal. – digo com um sorriso no rosto e Pedro e Lucia fazem o mesmo.

— Eu vou deixar vocês a sós agora!
– Lucia diz logo se levantando e
segurando uma risada.

Eu e Pedro ficamos calados e assim que Lucia sai tá tenda o loiro fica me olhando, mas eu continuo mantendo meu rosto reto sem retribuir o olhar.

— Faz uma pintura, assim dura
mais! - digo ironicamente não conseguindo conter o meu comentário.

— Van Gogh só não pintou você em
nenhuma das telas dele porque ele não seria capaz de imaginar tanta beleza. – ele diz.

— UUUUUUIIIII – grita Edmundo do
lado de fora da tenda. — Atacante, ele.

— ED! – gritou Pedro em forma de
repreensão.

— Quem é Van Gogh ? – pergunto
confusa e logo escuto uma alta
risada do lado de fora, vindo de
Edmundo.

Pedro sai da tenda dando de cara com Edmundo que escutava tudo que estávamos conversando assim que o moreno dá de cara com Pedro ele sai correndo e Pedro entra novamente na tenda.

— Me desculpe por isso! – Pedro diz um pouco envergonhado.

— Tá tudo bem. – digo de forma gentil. — Eu gosto do Edmundo! - digo sorrindo.

— Você gosta dele ? - Pedro me
pergunta enquanto me olha espantado.

— Sim! - respondo sem
entender sua reação. — Por que tanto espanto ? – pergunto. — Eu já
considero o Edmundo um amigo, por mais que eu conheça vocês a poucos dias, dá para saber nitidamente que posso confiar em vocês. — respondo e percebo o loiro soltar um suspiro de alívio. — E como eu disse eu conheci vocês a poucos dias então é cedo até demais pra eu gostar de alguém em outro sentido. – Pedro escutava as
minhas palavras atentamente e
assentiu com a cabeça, ele logo saiu da tenda me deixando completamente confusa.

— Eu hein, a bipolaridade tá em
dia! - digo para mim mesma  de certa forma confusa com a reação do loiro.

Decido não ir atrás dele e apenas me deito um pouco não para dormir, apenas para manter uns minutos de paz que me resta.

Minutos depois...

Decido sair da tenda e procurar meu irmão, vou seguindo caminho e encontro com Caspian.

As crônicas de Nárnia: IRMÃOS DA REALEZA Onde histórias criam vida. Descubra agora