13 - Cheiro de Mar

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VEGAS


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Eu sempre fui muito apegado apenas a Macau, nunca fui de abraços e muitos elogios, tia Tankhun, fazia Kinn e eu sempre no fim da briga dar um abraço um no outro, mas ainda era difícil dar e receber carinho, simplesmente parecia errado, que eu não era merecedor, a voz do meu pai e da minha mãe sempre estavam em minha mente, então acabei me apegando ao meu irmão de tal maneira que eu sei que sou possessivo, por isso antes de ser amor com Pete, foi o ciúme me corroendo o coração.

Olhando agora para Venice, parece que eu já o conhecia, eu o troquei agora pouco, e logo ele dormiu, estou como todos os dias na sombra, enquanto Pete e Macau estão brincando na areia. Peguei meu celular e tirei a foto do pequeno que usava meu boné, ele é fofo, mas nem de perto é parecido com Pete, a não ser por sua pinta lateral.

Fiz carinho em sua mãozinha, e algo me chamou a atenção, uma pinta no dedo menor na lateral, aonde eu já tinha visto isso? Venice nunca chora, e ele se acostumou muito fácil em meu colo, e meus braços pareciam ser um encaixe perfeito ao seu pequeno corpo. Desejo muito que o pai dele nunca apareça, quero só resolver a guarda de Macau e me mudar de cidade, talvez de país, e começar uma vida completamente nova e longe de lembranças tão ruins...

Comecei a apagar algumas fotos do meu celular sem sentindo, eu gosto muito de fotos, era um pequeno passatempo, então uma das fotos me chamou a atenção. Uma mão pequena de bebê, perdida em meio as fotos de Macau e fotos aleatórias de Bangkok e sua cultura.

Não pode ser pode? Quanta coincidência esse Ômega me traz, puxei a mãozinha do menor e aproximei o celular, e sim mesmo que a mão da foto seja de um bebê de dias, era a mesma mão. Ontem a noite Pete mesmo me confessou que Venice e ele chegaram na mansão o pequeno não tinha nem uma semana de vida.

Isso me trouxe lembranças, do Ômega no avião, segurando seu filho, extremamente cansado e muito protetor, não pediu nem uma água para tomar, roupas boas, mas dava para ver que estavam gastas, e pelo jeito que ele me contou, de como ele fugiu com pouca coisa, era sim historias que se se combinavam e se chocavam, quantas vezes já se viemos antes, sem saber?

Fui até a varanda da casa, e peguei minha maquina e comecei a tirar foto dos dois, estou tão feliz, e isso parece ser tão certo, eu me abri a ele como nunca me abri com ninguém, e mesmo não senda o melhor Alfa, ele entendeu todo o meu jeito e me aceita do jeito que eu sou.

Macau saiu correndo e entrou na água, mas voltou na mesma hora. Pete ria com aquelas covas cravadas em sua bochecha, olhando para meu filho de forma amorosa.


-Hey Pete...

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*som de foto

Cheiro de Mar - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora