Capitulo 03

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Booa noite pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap da fic para vcs e espero que gostem, qual será a resposta da Hinata em?? 🫣❤️

Capitulo 03

Hinata estava imobilizada, mal conseguindo respirar. Podia jurar que Naruto pretendia levá-la para algum lugar isolado, com a intenção de assassiná-la.

— Aonde pretende me levar? — perguntou.

Naruto não se moveu, continuando a cercá-la com o calor de seu corpo ameaçador, a mão em seu pescoço.

— Aonde deseja que a leve?
— Se não for muito trabalho, gostaria que me levasse para casa.

Sem desviar o olhar de seu rosto, Naruto a soltou e tornou a recostar-se. Pegou o telefone no braço do assento, e informou o endereço ao motorista.
Hinata arregalou os olhos, surpresa.

— Sei onde mora... o que come, o que usa e quem são seus amigos. Nada me
escapa. — Exceto uma certa noiva com quem contava se casar disse Hinata, de modo imprudente, acabando com o ar presunçoso de Naruto.
— Não foi bem o que aconteceu... Sakuta não escapou, simplesmente deixei que se fosse.

A diferença era sutil, mas Hinata começou a temer ser verdade.

— Como assim, permitiu que ela se fosse? Você não teve escolha!

Após desmaiar no altar, Sakura dera um show de histeria, representando com sucesso uma mulher à beira de um ataque de nervos. Qualquer esperança de reconciliação ficara fora de cogitação. Aos humilhados Harunos só restou enviar a filha numa discreta viagem de férias, a fim de varrer para baixo do tapete o fiasco do embaraçoso casamento.

— Sempre existe uma escolha. Eu podia ter provado que era mentira, ter processado você por calúnia. Exigido que se retratasse publicamente...
— E por que não fez isso? — Ainda agora ela sentia um frio na espinha quando considerava os riscos que correu ao defender a amiga.
— Por Sakura. Não quis que ela se machucasse ainda mais submetendo-a a uma platéia ainda maior, em que nossas vida íntimas seriam expostas à opinião pública. Ela detestava ser o centro das atenções. Expô-la a mais comentários não me devolveria sua confiança, nem o respeito de seus pais.
— Quanta abnegação! — ironizou Hinata, esmagando uma pontada de compaixão por ele. Todos, em algum momento naquela lamentável história, haviam feito algum sacrifício por Sakura, quando na verdade, a “jovem indefesa” revelou ser uma mulher, e das mais espertas, alguém que sabia exatamente o que queria.
— Um conceito que você jamais entenderá — retrucou ele, num tom cortante. — Me pergunto se o velho Hiashi está nos vendo, do seu trono no inferno, e amaldiçoando própria filha por ter permitido que lhe escapasse pelos dedos os bens pelos quais ele vendeu a própria alma.

Aquela familiaridade insultuosa deixou-a precavida, atormentada pelos sentimentos ambivalentes que a menção do nome de seu pai sempre causava.
Hiashi Hyuuga fora um homem cruel e astuto, eram poucas as pessoas que o
admiravam.

— Conheceu meu pai?

Ele sorriu desagradavelmente.

— Apenas sua reputação. Morto, mas não esquecido, pode-se dizer...

A resposta enigmática indicou que havia muito mais, que ele sabia de outras coisas.
Tensa, Hinata bateu a mão machucada contra a coxa e uma forte pontada de dor a deixou enjoada. A dor piorou mais ainda com o movimento do carro ao entrar numa curva.
Tentou relaxar, fechando os olhos e apoiando a cabeça no encosto, sem se dar conta de que seu súbito tormento físico era observado com desconfiança pelo homem a seu lado, principalmente o movimento lento de seus ombros tensos, que fez abaixar o decote do
vestido e exibiu provocantemente os seios fartos.
Naruto segurou-se no assento de couro com ambas as mãos, enquanto seus olhos azuis corriam pensativos pelos seus cabelos e pelo rosto cansado.
Hinata tinha os olhos sombreados por cílios longos e espessos e as maçãs do rosto artificialmente rosadas. Os lábios sensuais, que normalmente eram tocados por uma cor discreta, naquela noite estavam cobertos por um batom de um tom vermelho vibrante, agora
um pouco esmaecido.
Os olhos de Naruto baixaram até os seios e as longas pernas, propositalmente afastadas das dele.

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