Capitulo 06 - Ultimos Capítulos

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Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap da fic para vcs e espero que gostem, estamos chegando no fim 😭

Capitulo 06 - Últimos Capítulos

Hinata olhou para a vasta extensão de oceano à sua frente. Soprava um vento forte naquela manhã, deixando o mar agitado. As ondas batiam violentamente contra o píer, formando uma nuvem salgada que se estendia até a praia.
Caminhou até a beira da água, pensativamente, as ondas vindo molhar seus pés.
Abaixou-se para examinar uma conchinha, quando uma onda mais forte se aproximou.
Levantou-se e deu meia-volta, decidindo que era hora de tomar o café da manhã.
Caminhou pela areia fofa, observando a imensa Pedra do Leão, que separava as duas praias, mergulhada no denso nevoeiro. No meio da manhã, provavelmente, o sol surgiria e teriam
mais um lindo dia de verão.
O dia anterior tinha sido quente, e a costumeira invasão de turistas de final de semana dera bastante trabalho aos salva-vidas.
Durante a semana, no período escolar, apenas se aventuravam por ali os moradores locais e os surfistas profissionais, que eram os únicos a desafiar as famosas ondas de Piha.
Ergueu os olhos perolados e avistou as colinas íngremes sobre a praia. Faziam parte da cadeia de montanhas Waitakere, que protegiam a comunidade costeira de Piha dos
impertinentes invasores dos subúrbios de Auckland, quarenta quilômetros a leste.
Apenas uma estradinha mal-conservada que serpenteava as montanhas levava a Piha, mas seus moradores preferiam que continuasse assim.
Não havia desenvolvimento comercial na pequena e isolada comunidade, além do único mercado, da leiteria e do bar em frente ao mar. Tampouco hotéis, lanchonetes ou restaurantes, apenas as moradias e as casas de veraneio, a maioria delas pertencentes às
mesmas famílias há muitas gerações.
Piha era um verdadeiro esconderijo.
Hinata escalou as dunas íngremes, que levavam à apertada estradinha circundando o lado norte da praia e avistou seu esconderijo.
Como a maioria das antigas casas de veraneio de Piha, a dela também era pré-fabricada. A pintura, tanto das paredes quanto do telhado, estava ressecada e descascando.
Devido à ação dos fortes ventos, várias janelas se encontravam quebradas e com os batentes tortos.
A garagem não estava em melhores condições, as vigas de madeira estavam
apodrecidas, o que provava os anos de negligência. E a cerca, envergada ao redor da propriedade, completava o quadro de abandono.
Mas, pelo menos, era um teto sobre sua cabeça, pensou Hinata, ao abrir o portão da residência. E, o mais importante, ali ela estava longe do alcance das garras afiadas de Naruto Uzumaki! Seu inimigo. Seu amante.
Não sabia dizer a qual dos dois ela mais temia. Não conseguia acreditar que havia conseguido escapar dele. Apesar de seus receios, não havia sido tão difícil. Desconfiava que Naruto apenas a deixara partir.
A pergunta a atormentava, assim como as lembranças vivas e angustiantes da noite em que se tornou seu objeto sexual. Podia convenientemente culpar os remédios e o álcool por seu comportamento ultrajante, mas tinha uma secreta suspeita de que eram desculpas que inconscientemente arranjara para se libertar das próprias inibições, ceder aos próprios
desejos, sem se preocupar com o que viria depois.
A primeira coisa que sentiu, quando abriu os olhos na manhã seguinte, foi a mão esquerda latejando. A dor era tão intensa quanto nas primeiras horas após tê-la machucado.
Teria dormido sobre a mão? Por que não estava enfaixada?
As pálpebras pesadas se abriram e seus olhos piscara diante da claridade do sol.
Olhou em torno, para o aposento totalmente estranho, a cabeça dolorida e a boca seca.
Oh, Deus! De repente lembrou-se, o coração aos saltos. Respirou aliviada quando viu que se encontrava sozinha na cama imensa. Nua e solitária sob o lençol branco de linho, e com o corpo dolorido.
Puxou o lençol até o queixo, ruborizando ao lembrar-se dos momentos de paixão partilhados com Naruto Uzumaki. O que começara como um desafio, rapidamente se tornou uma
prolongada orgia de mútua complacência, sem qualquer relutância, de ambas as partes.

Fizera coisas para ele, por ele e com ele, que jamais sonhara fazer com homem
algum. Principalmente com ele!
De repente, reparou nas roupas masculinas e femininas espalhadas pelo chão. E no som de água escorrendo no banheiro ao lado. Entrou em pânico. Talvez conseguisse sair dali antes que ele terminasse o banho.
Apoiou-se nos cotovelos ao tentar levantar-se apressada e o movimento fez sua mão doer terrivelmente. Gemeu ao ver o quanto estava inchada e tornou a deitar-se.
O efeito dos analgésicos havia passado e agora se dava conta da tolice que cometera ao ingerir várias cápsulas de uma vez. Não apenas arriscara a própria vida com uma overdose de remédio, como também havia mascarado os sinais que indicariam estar forçando demais a mão.
Passou o outro braço por cima dos olhos, tentando protegê-los da claridade. Nas condições em que se encontrava, demoraria para se vestir. A menos que optasse por sair do hotel enrolada no lençol, não havia como evitar o encontro com Naruto. Tornou a gemer, frustrada pela própria fraqueza.

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