Boyfriends Lie - Max and You

"Eu não era um monstro"

Hey hey hey!

Preciso trazer alguns avisos importantes antes de começar pois esse é um capítulo diferente.

Ele foi completamente narrado pela Lilith, porém, em dois momentos diferente de sua vida.

Basicamente, toda vez que a letra estiver normal é a memória da mini Lily, e quando estiver em itálico (Assim ó) Significa que quem está narrando e a Lilith do presente.

Sei que este capitulo está enorme e talvez um pouco confuso mas ele é MUITO importante para todo o desenvolver da história. Demorei quase um mês pra conseguir desenvolver da forma que eu queria e espero de coração que vocês leiam e que consigam entender.

Eu não era um monstro.

Claro que não, eu era apenas uma criança. Eu era gentil, eu amava meus pais, amava minha irmã. Mas isso mudou.

Tudo mudou a partir do momento que aquele senhor apareceu, ele me pegou, me usou, e agora essa sou eu.

Talvez, querida Sn, você não esteja entendendo, mas vou lhe explicar.

-_-_

- Lilith, esta na hora de levantar. Papai está lhe esperando.

Um dia atrás, um senhor me ofereceu uma bala... Eu estava trancada nesse lugar desde então.

Eu tinha apenas cinco anos.

- O papai veio me buscar? - Pergunto ansiosa. Quero ver minha mãe, minha irmã. Isso é uma brincadeira?

- Ele veio te ver, sim. - Um homem barbudo e gorducho responde. Ele usava um avental branco, e óculos de cientista... Eu quero ser uma cientista quando crescer!

Quanto mais caminhávamos, mais eu reparava naquele lugar. Era estranho. As paredes brancas, assim como o chão fazia com que parecesse um hospital, sempre tive medo de hospitais.

Finalmente entramos em uma sala, ela era mais amigável, tinha até um arco-íris.

- Olá querida. - Aquele mesmo senhor que me trouxe diz, e eu o olho confusa.

- Cadê o papai? O moço gordo disse que o papai veio me ver!

Tão ingênua.

- Ah, seu verdadeiro papai não pode vir, mas ele me mandou. Sou um grande amigo do papai.

- Você é amigo do papai?

Ele ri, carinhosamente, e isso me faz sorrir levemente.

- Sim, um grande amigo!

- E cadê a S/a? - Pergunto curiosa, me sentando na poltrona rosa que havia lá.

- Seu papai e sua mamãe pediram para não trazer sua irmãzinha...

- Por que não? - O corto.

- Não sei bem pequena, mas eu vou cuidar bem de você.

Fico triste na hora. Por que mamãe e papai pediram pra esse senhor cuidar só de mim? Será que eu fui malvada?

- Me chamo Martin Brenner. - Ele se apresenta e estende a mão, a qual aperto com minha mãozinha.

- Prazer senhor 'Blenner... Brenner - Me confundo - Eu me chamo Lilith! mas eu não gosto de Lilith, pode me chamar de Lily!

- Pode me chamar de Papa, seu pai de verdade pediu por isso. - Assinto repetidas vezes - Venha, vou lhe apresentar melhor este lugar.