𓈒࣪ ᭡˖ CAP ⸺ 05
❝Um coração é um fardo pesado.❞Se espreguiçando preguiçosamente, Melpômene não conteve o bocejo que escapou de seus lábios antes que acabasse corrigindo sua postura torta. Os olhos cinzentos demonstravam um cansaço iminente, as bolsas debaixo de seus olhos estavam profundas e denunciava que ela não dormia direito por dias, talvez até mesmo semanas. Seus cabelos flamejantes estavam esvoaçados por conta da pequena janela aberta que estava ao seu lado.
Melpômene observou a paisagem que lhe era oferecida, de longe não era o melhor lugar que tinha conseguido se hospedar nos últimos cinco meses. O cheiro de bebida era forte o suficiente para conseguir invadir o quarto, apesar de estar no segundo andar da hospedaria. Tinha bêbados andando aos trópicos pelas vielas conectadas e homens mal-intencionados na escuridão da noite, esperando por suas vítimas. No andar de baixo, ela conseguia ouvir a movimentação do bar, sons de socos e xingamentos aconteciam em pequenos intervalos.
Pelo menos, o quarto que tinha se hospedado estava surpreendentemente conservado, com uma pequena cama de solteiro com um cheiro agradável de sabão de pedra; um lençol fino que ajudaria a aquecê-la naquela noite e um travesseiro surrado pelo tempo. Uma pequena mesa e um tinteiro velho com pouca tinta. Não era espaçoso e ela tinha que usar a cama como cadeira já que não tinha espaço para uma verdadeira.
Talvez o dono tivesse tido um pouco de pena do seu estado atual.
Era até que confortá...Sua linha de pensamento foi cortada escutar o som do vidro sendo quebrado ecoar no andar de baixo.
Bem, era isso que o seu dinheiro conseguia pagar no momento. Felizmente ou infelizmente.
Melpômene acabou piscando seus olhos novamente, a sonolência novamente a atingindo em cheio. Mas ela acabou mexendo sua cabeça negativamente, tentando impedir que o sono a levasse de uma vez por todas para os braços convidativos de Morfeu.
Fixou seus olhos novamente no papel a sua frente, era o melhor que tinha conseguido comprar; tendo sua folha em um tom amarelado e detalhado com pinturas de flores feitas à mão. Sobre a desgastada mesa, também tinha uma fita lilás e a mesma flor que estava desenhada no papel amarelado; o cheiro suave de lavanda entrava por suas narinas e relaxava seus músculos. Ela estava dedicada a escrever com sua melhor letra, o que não foi difícil graças a todos os anos que teve que praticar até os seus dedos sangrassem.
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✓𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐑𝐎𝐒𝐒 | ❪ CLAUDE DE ALGER OBELIA ❫
Fanfictieᜒ ᜆʾ ▭ ՞❪🥛❫ ₊· ⌝ : 𝙤𝙤𝙤. ABOUT THE CROSS! ٠ 鼓 ‰ who made me princess ❪🍰❫ fanfiction ! ﹆ Quando a oportunidade apareceu, ela não hesitou em fugir. Não hesitou em abandonar todas as memorias que havia criado nos últimos anos...