Gabriel com ciúmes: fofuura

244 34 1
                                    

  Alyne já tava chegando na escola e mais uma vez foi provocada.

  — Iae gata? Vamos brincar um pouco. — disse Caio segurando Alyne na cintura.

  Nem conheço esse despojado e ele já vem me agarrando. Ele ta todo de preto, com uma bota, olhos verdes piscina, cabelo muito preto e curto mas bagunçado de um jeito fofo.

  — Me solta cara. — disse Alyne tentando se soltar.

  Tava eu tentando me solta ali no corredor, ele é bem forte. O corredor estava vazio quando surge o Gabriel do nada.

  — Solta ela.

  — E se eu não quiser metaleiro, vai fazer o que? — disse Caio encarando Gabriel.

  — Você vai ver. — disse Gabriel se aproximando.

  Consegui me soltar e impedir o Gabriel de fazer besteira.

  — Para Gabriel. — disse Alyne empurrando Gabriel.

  — Já não gostei de você. — disse Caio encarando Gabriel.

  — Estamos empatados.

  — Ficou com ciúmes da gatinha?

  Não queria ouvir a resposta do Gabriel, parei a conversa.

  — Da pra para. — disse Alyne.

  — Claro amorzinho. — disse Caio.

  Gabriel fica tentando se controlar para não fazer besteira. Eu saiu rápido e vou direto para sala.

  — Quero você longe dela flw?

  — Vai sonhando parça. — disse Caio dando um tapinha nas costas do Gabriel e indo para sala.

  Já na sala, quando Gabriel foi entrando a professora estava apresentando o Caio.

  — Esse é o novo aluno, se chama Caio Westhizzen, não conhece muito a cidade, veio de Washington né, e espero que ele seja bem recebido.

  — E como vai. — disse Dayane.

  A sala toda começou a agita' quando Dayane falou isso, eu tava lá no final da sala me escondendo atrás da Dayane.

  — Você pode se sentar com alguém da sala.

  — Okay. — disse Caio olhando para Alyne.

  Eu percebi que a Dayane ficou louquinha por ele, quando viro meu olhar para frente ele ta lá.

  — Poço ficar contigo?

  — Fazer o que! — disse Alyne olhando Gabriel e disfarçando.

  Tive que ficar as aulas todas com o Caio ali me olhando e olhando, o Gabriel sempre dava uma olhado pra minha mesa com aquele olhar de ciumento, achei muito fofo, bom *-* acho que vou provocar ele um pouco, sentir na pele.

  Já tava perto do intervalo, e quando tocou achei melhor sair logo, na esquina no corredor me surpreendi com o Gabriel que me puxa para perto dele.

  — Já ta com ele?

  — Não, e mesmo que tivesse não é da sua conta, me solta. — disse Alyne tentando se afastar.

  — Eu vi o jeito de vocês na sala. — disse Gabriel segurando Alyne.

  — Ta me vigiando é. — Alyne disse batendo de frente.

  — Não, cuidando do que é meu.

  — Só que eu não sou sua querido.

  — Eu te amo. — disse Gabriel encarando Alyne.

  Não consegui falar mais nenhuma palavra, aquele "Eu te amo" mexeu comigo, ele não para de olhar no meu olho, aquilo balançava demais comigo. Eles ficaram uns 10 minutos se olhando.

  — Opa, interrompê o casal?

  — Pra um 'gringo' você fala muito português. — Disse Gabriel furioso.

  — Lá em Washington eu estudei 3 anos português, e estou craque, digamos. — disse Caio.

  — Da licença. — disse Alyne saindo.

  — Espera. — disse Gabriel puxando o braço de Alyne.

  — Depois a gente se fala.

  Achei melhor sair antes que comecem a falar besteira, não queria presenciar nada. Já quando Alyne tava distante, Gabriel fica no mesmo canto, imóvel, sem acredita que a Alyne falou: "Depois a gente se fala". Ela quer fala comigo

  — Ei, acorda, aqui não e canto pra dormir não. — disse Caio estalando os dedos na frente de Gabriel e logo em seguida saindo.

  — Folgado. — sussurrou Gabriel.

 

O verdadeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora