Desmaio

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  — Ta bem agora ? — pergunta Caio.
  — Um pouco.
  — Não liga, você merece coisa melhor fofa.
  — Ta.
  Não queria falar sobre isso com o Caio, não vejo rasões para isso.
  — Aqui é lindo. — disse Alyne.
  — É, sempre quando estou triste venho até aqui.
  — Legal.
  — Você é muito fechada.
  Alyne olha para Caio.
  — Posso ser seu amigo ?
  — Pra ser amigo, tem que ter confiança.
  — Não confia em mim?
  — Não muito.
  — Ta bom, desculpa por as vezes te agarrar e fazer várias outras besteiras... sinceramente gosto muito de você, e agora compreendo que não é forçando que se consegui o que quer. E te pesso desculpa por isso. — fala Caio com todo carinho e sinceridade.
  — Tudo bem.
  — Melhor irmos, posso te deixar em casa? — disse Caio ajudando Alyne a se levantar.
  — Claro.
  Eu e ele fumos para casa e eu tava meio farta de tudo e todos.
  — O que você ta fazendo com ela ?
  — Não se mete guria.
  — Ele só ta me levando pra casa Raquel. — disse Alyne.
  — E o que você tem aver com isso Raquel? — pergunta Vanda com ciúmes.
  — Nem vem com esse ataque de ciúme, a Alyne é minha amiga. E você senhor Caio, le conheço até demais, vem Alyne. — disse Raquel puxando Alyne pelo braço. — tu também Vanda, anda logo.
  O que a Raquel sabe que eu não sei?
  Já perto de casa, Raquel para e começa a falar.
  — O que ele te fez?
  — Nada, só me ajudou.
  — Hum, pelo o que?
  Contei tudo pra ela, e mais uma vez ela ficou muito irritada com o Gabriel.
  — Será que ele mudou. — sussurra Raquel.
  — Você conhece ele?
  — Infelizmente, meu primo.
  — Ah, mas como assim? mudou. — pergunta Alyne sem entender.
  — Nada nao, deixa pra lá.
  — Tão ta, mas quero saber disso direito amanhã.
  — Okay, amanhã te espero na porta da escola.
  se despedimos e eu senti que a Vanda tava com muito ciúmes, mas resolve passar por despercebido.
  Dia
  Ja era 06:45 já estava pronta para ir pra escola, estava andando e próximo a escola vejo o Gabriel e Dayane aos beijos, lamentei muito, e rezei para passar despercebida e o mais rápido possível.
  Anda andando rápido ao enrola esbarro na Raquel que não vi.
  — Ta com pressa de estudar?
  — Não, é.
  — Ja sei, não precisa falar.
  De fato ela sabia, na verdade ela sempre sabe.
  — Vamos logo.
  — E sua namorada?
  — O que tem?
  — Sei lá, achei que ela tava com ciúmes ontem.
  — Sim tava, falei pra ela se continuar iria terminar, não a motivos pra ciúmes bobos.
  Nossa.
  — Ta.
  Já no caminho quando estou andando sem querer esbarro em uma garota e ela vira e olha pra mim.
  — Você ta cega sua aberração?
  — Desculpa, eu não vi.
  impossível não ter vista aquela gigante.
  — Cuidado, você acaba de entra na minha lista negra.
  — Some da que esqueleto.
  A garota foi embora, era só o que me faltava, agora ferrou mesmo.
  — Não liga, cão que late não morde.
  Sinceramente eu já tava com medo, tudo ta dando errado, cadê minha vida perfeitinha de antes? tudo por causa desse maldito sentimento.
  — Você comeu alguma coisa?
  — Não.
  — Por isso que ta tão branca. Vamos comer algo.
  — Não, vou comer depois, nao se preocupe.
  Fui para sala, tava meio tonta. Só aquela imagem do Gabriel e a Dayane entrando de mãos dadas me deu a pior sensação do mundo.
  Quando no meio da aula a Scarletth veio falar comigo.
  — É ne, perdeu o Biel pra sua melhor amiga, que amiga em. — disse Scarletth debochando.
  Sem falar nada, me levantei e fui falar com o professor, não estava bem.
  — Professor... posso. — disse Alyne com dificuldades.
  — Você esta bem?
  — Eu preciso d..de
  Alyne não consegui terminar de falar e logo desmaia antes que caia no chão o professor consegui pegar ela.
  — Ai meu Deus. — disse Carlos com a Alyne nos braços. — Vocês fiquem ai, Gabriel venha me ajudar.
  Ele sem reclama corre para ajudar o professor e carrega Alyne em seus braços e foram para direção.
  — Porque o Gabriel? — Sussurra Dayane.
  — Bom vou te conta uma histórinha, o Gabriel e Alyne foram feitos um para o outro, e ela o ama, uma amor puro e verdadeiro. — disse Caio. — E nessa linda história de amor, tem dois intrusos um se chama Caio e a outra Dayane.
  — Onde você quer chegar.
  — Sem interrupções por favor. — disse Caio com uma ponta de ironia. — E os dois intrusos vão fazer de tudo pra ter o amor tão invejado dos dois.
  — Fale o objetivo desse teatro barato. — disse Dayane já irritada.
  — Parceria,Eu quero a Alyne e você quer o Gabriel, você ja tem o Gabriel mas ele ama a Alyne e ela o mesmo, vamos ajuda um ao outro pra destruir esse amor. — disse Caio estendendo a mão para Dayane.
  — Claro, quero o Gabriel só pra mim. — disse  Dayane apertando a mão de Caio.
  Na direção.
  — Alyne acorda, por favor. — disse Gabriel.
  — Vamos leva-la para o hospital.
  — Eu vou.
  — Não Gabriel, vou eu e você volta com o professor pra sala, já liguei pros pais dela.

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