Cabana

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Donghyuck sempre fora um bom ômega, conhecido por ser sempre alegre e amável.

Donghyuck sempre fora luz. Por onde passava seu alto astral e jeito divertido de viver chamava a atenção.

Donghyuck sempre fora bondade. O único filho ômega de 4 irmãos, desde novo ajudava os pais no pequeno comércio da família. Ser ômega jamais foi motivo ruim naquele meio familiar.

Pelo contrário.

O ômega de personalidade forte não via nenhum problema em ser o único. Seus pais se encarregaram de ensiná-lo que gênero secundário não fazia uma pessoa melhor que a outra e ficavam orgulhosos quando viam que o ômega acreditava fielmente naquilo.

Donghyuck cresceu em meio ao amor, compressão e carinho. Sua vida escolar, como a de seus colegas, teve seus altos e baixos, mas nada que o impedisse de continuar seu caminho.

Com o término da escola e o início da vida adulta o Lee se viu pronto para a nova jornada. Chegava a hora de um novo ciclo: sua tão sonhada faculdade de moda.

Mas como raios poderia imaginar que o destino iria botar em seu caminho um alfa estrangeiro engraçado como seu novo vizinho ?

Como poderia imaginar que aqueles olhos tão curiosos, aquele jeito meigo de tratar todos, como poderia imaginar, por Deus, que aquele alfa tão atrapalhado, mas tão lindo, fosse ser o amor da sua vida?

Mark havia acabado de chegar à Coreia e precisava de um emprego, e como se seu destino já estivesse escrito, acabou encontrando a loja dos pais de Donghyuck.

E ainda, se tornou vizinho do ômega.

Era nítido a atração dos dois. Era nítido que seus corpos chamavam um pelo outro. Era nítido que o sol que iluminava o ômega brilhou no coração do alfa.

Era nítido que o que estava por vir seria difícil de separar.

- Porque me chamou aqui? Eu tenho aula amanhã, Markori.

O alfa havia o chamado em uma praça, ao entardecer. A visão do sol se pondo e refletindo no pequeno lago era o que o ômega representava para o alfa.

Luz.

Donghyuck era luz.

Assim como o sol dava energia as plantas, Donghyuck dava energia ao alfa.

Assim como o sol iluminava todos os dias o mundo, Donghyuck iluminava a vida do alfa.

Do mesmo jeito que o sol esquentava desde a água do pequeno riacho as folhas das árvores mais altas, Donghyuck esquentava o coração do alfa.

Todos os dias.

A cada sorriso.

A cada brincadeira.

A cada toque.

A cada olhar.

Do mesmo jeito que o sol se punha e voltava todos os dias e, repetia todo o processo, todos os dias, Mark desejava que Donghyuck fizesse o mesmo consigo.

Donghyuck se tornou seu sol, sua lua, sua nuvem.

Mark desejava que o ômega voltasse pra si todas as manhãs, todas as tardes, todas as noites.

Assim como o mundo precisava do sol para começar o dia, Mark precisava do ômega.

E o alfa fez questão de dizer cada palavra bem devagar, apesar das lágrimas, para que o ômega pudesse entender e nunca se esquecer.

- Ma-Mark, isso foi lindo - Sorriu - Alfa-

- Eu quero estar com você, Hyuck. A cada momento, cada segundo - Segurou as mãos do ômega.

Hold My Hand - I'm here.Onde histórias criam vida. Descubra agora