S/n, uma adolescente de 18 anos após ter matado o próprio pai por busca de vingança se encontra sendo julgada no tribunal da cidade, ela terá que justificar seus atos, onde a mesma julga ter sido por legítima defesa, mas, por qual motivo ela alegava...
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𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄 𝗦𝗻. 𝘿𝙤𝙞𝙨 𝙙𝙞𝙖𝙨 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨.
Dois dias havia se passado e até então minha mãe já havia voltado para casa. Os dois não brigaram e ele não olha muito para mim, o que agradeci internamente sobre isso.
No momento estou em meu quarto me preparando para sair, Jenna me chamou para dar uma volta e eu aceitei, afinal eu não queria ficar em casa, o clima aqui é pesado mesmo sem brigas. Coloco uma roupa confortável e desço para não chegar atrasada. Quando desço atraio atenção dos dois.
- Aonde vai filha? - questiona minha mãe.
- Vou dar uma volta com uma amiga. - digo simples.
- Não volte tarde. - Bradley diz.
- Tá, tchau. - digo saindo.
15 minutos depois.
Estava sentada no banco da praça tomando sorvete enquanto esperava Jenna já que fazia uns cinco minutos que eu estava aqui.
- Buh! - Uma voz atrás de mim me assusta e pulo do banco quase derrubando o sorvete no chão.
Olho para trás com a mão no coração e era Jenna, ela estava rindo de mim.
- Aí credo assombração, quer me matar do coração? - falo soltando um risinho e ela gargalha mais ainda me fazendo sorrir.
- Desculpe, não imaginei que ia se assustar. - diz ainda rindo após se sentar ao meu lado, sorrio.
- Sem problemas, e aí, como você está? - questiono a encarando.
- Bem e você?
- Bem, na medida do possível. O que vamos fazer hoje? - questiono e sinto ela ficar nervosa.
- Então... queria te fazer um convite m-mas se n-não quiser eu v-vou entender... - diz gaguejando e eu rio brevemente negando com a cabeça.
- O que é? - questiono sorrindo de seu nervosismo.
- Meus p-pais querem te co-conhecer, então pensei que poderíamos ir lá em casa almoçar e ficar vendo filmes. - diz mais nervosa ainda e sorrio de lado.
- Vamos, vai ser legal. - digo e ela sorri se levantando estendendo a mão me fazendo segura-la para ajudar a me levantar.
Andamos em torno de trinta minutos entre conversas e brincadeiras, não pude deixar de reparar nela, o quão linda ela estava naquela roupa e quão gentil ela era e amorosa, eu sabia das intenções dela comigo e sabia que não era uma simples amizade que ela queria e esse era meu medo, eu não podia trazer ela pra vida de merda que eu tinha, então eu tentava ao máximo não cair em seus flertes, já que nas últimas semanas ela vem flertando as vezes comigo por mensagem.
