Chapter 01.

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𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄 𝗦𝗻

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𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄 𝗦𝗻.

   Minhas férias, o que pode ser ótimo para mim, pois minhas férias foram caóticas, motivos? Meus pais, eles não param de brigar um segundo sequer, as vezes me pergunto se eles se amam mesmo, pois é cada briga por motivo besta que fico indignada. Ontem eles brigaram feio porque mamãe queria assistir um filme e ele queria ver jogo, o que rendeu uma discussão feia e ambos ficarem de cara virada um para o outro, resultou que papai teve que dormir na sala.

   Minha família por parte de pai nunca foi normal, meus tios são dependentes de drogas ilícitas, meus avós alcoólatras e meu pai seguiu o mesmo rumo de seus pais, o que me deixa mal pois diversas vezes ele chegava bêbado em casa e batia em minha mãe, o que me faz esconder no quarto e me trancar nele até que tudo acabe e se acalme, não queria que sobrasse para mim como muitas vezes aconteceu, por vezes eu ia para a escola toda maquiada para tampar os roxos que ele deixava.

   Não posso falar que sou feliz, porque não sou, dentre todas essas brigas fui desenvolvendo transtornos, sendo eles ansiedade, crises de raiva e bloqueio emocional, muitas vezes minha mãe queria me colocar em um psicólogo mas nunca aceitei, não conseguia me abrir com ninguém, não é atoa que nem mesmo ela sabia o que eu tinha, só sabia que eu fumava e apesar de não gostar nunca protestou pois sabia que eu ia começar a fumar escondida caso ela negasse e seria pior.

   Ela sempre foi uma mulher frágil, não sabia se impor e vivia triste pelos cantos, eu por outro lado fazia o papel de mulher forte, que sabia se impor e a única semelhança é que eu era triste igual a ela. Eu já disse várias vezes para ela se divorciar dele, mas ela não o fazia porque segundo ela, o amava, mas eu sabia que ela era dependente emocional dele, o que era horrível.

   Eu namorava um rapaz, mais novo que eu, ele se chamava Kayron, tinha 17 anos e eu gostava muito dele, ele era incrível, cuidava de mim e me apoiava quando eu mais precisava, era meu refúgio, ele era mais novo, mas tinha a maturidade de um homem mais velho, sempre dando bons conselhos, entrando nas minhas brincadeiras e era o cara mais romântico e atencioso que já conheci e apesar de eu não demonstrar muito por ele eu sabia que o amava. Eu nunca demonstrei nada por ele direito e não era porque eu queria não demonstrar, eu não conseguia, eu sempre travava, sabia que era por conta desse maldito bloqueio emocional, mas ele entendia, não me julgava e me acolhia, segundo ele o que eu demonstrava era o suficiente.

- S/n, vamos, vai se atrasar minha filha. - Minha mãe gritou lá de baixo.

   Suspiro forte, não estava preparada para voltar a estudar, única coisa boa era que eu iria ver minha melhor amiga, Emma, única pessoa que eu confiava fora o meu namorado. Coloquei o uniforme imposto pela escola em um pulo, escovei meus dentes, arrumei meu cabelo, coloquei meu maço de cigarro na mochila e desci as escadas correndo para não me atrasar.

- Vamos, pegue o pão em cima da mesa e vá comendo no carro, o trânsito deve estar ruim por conta da chuva de ontem a noite e não pode se atrasar. - Ela diz parada na porta e eu assinto.

Innocent • Jenna Ortega & S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora