S/n, uma adolescente de 18 anos após ter matado o próprio pai por busca de vingança se encontra sendo julgada no tribunal da cidade, ela terá que justificar seus atos, onde a mesma julga ter sido por legítima defesa, mas, por qual motivo ela alegava...
Esse capítulo vai ser o julgamento de vocês portanto a narrativa vai ser diferente comparado a dos outros em que escrevi. Sendo essas a diferenças são as falas. Nesse capítulo será assim:
J = Quando eu escrever assim será a juíza falando com o escrivão. (Escrivão é o responsável por anotar o que ocorre no julgamento.)
J = Quando eu escrever assim será a juíza falando com você ou sua mãe, a testemunha.
P= Quando eu escrever assim será o promotor falando com a Juíza.
D = Quando eu escrever assim será o defensor falando com a juíza.
M = Será sua mãe falando.
You = Será você respondendo a quem quer que seja.
Esse tipo de narrativa e fala será feita somente na hora do julgamento.
Espero que gostem, fiquei uma semana pegando referência de julgamentos reais, inclusive esse capítulo eu peguei algumas perguntas de um caso real. Enfim, boa leitura.
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𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝗲𝘄, 𝗦/𝗻. 𝘿𝙞𝙖 𝙙𝙤 𝙅𝙪𝙡𝙜𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤.
Bom, dois meses havia se passado e hoje seria o dia em que eu seria julgada. Se eu estava nervosa? Um pouco, não sei qual o meu real destino, espero que tenham piedade de mim no momento do julgamento, já fazia um bom tempo que eu estava presa nessa cela fria, mas fui bem cuidada pelos policiais por incrível que pareça, eles pareciam me passar conforto através dos olhares, principalmente as policiais femininas.
Fiquei um tempo vagando em meus pensamentos até que escuto um barulho na cela.
- Pronta senhorita? - Barney, um policial civil em que me deu comida pergunta destrancando a cela.
- Nunca estive tão pronta senhor. - falo e ele sorri dando espaço para eu passar. - Pode ficar tranquilo, não irei fugir, só me guie para onde devo ir.
- Para o carro, estamos indo para o tribunal. - fala em minha frente e eu assinto o seguindo.
Passou-se uns quinze minutos e eu já me encontrava na frente do tribunal. A essa hora o nervosismo já estava me consumindo, eu temia pelo o que seria de mim ali dentro, eu não sabia como era o presídio para as mulheres, mas sabia que coisa boa não era e não me sentia pronta para enfrentar. De repente, toda a coragem se esvaiu em questão de segundos e eu estava em um nível de ansiedade alto.
Os policiais me encaminharam para as portas dos fundos e pediram que eu aguardasse ser chamada após preencher todos os dados que a moça da recepção pediu.
