As coisas se tornaram corridas no final do ano. Voltamos a tocar na Strip durante a noite, relembrando aos amantes de músicas que os The Six existem. Não era a mesma coisa sem o Billy.
Sinto vontade de socar minha cara, mas não sou hipócrita. Billy sendo ou não um cuzão fazia diferença no nosso som.
O natal chegou e estávamos a quilômetros de distância de nossas família, Camila preparou a ceia de final de ano.
Era o primeiro natal de Júlia.
Cantamos músicas infantis e comemos bastante carne e é claro algumas bebidas.
As nove da noite, Camila levou Julia para o quarto e a colocou para dormir e os cigarros foram liberados.
Ela voltou e se jogo num sofá com a Karen enquanto eu estava bem acomodado na minha poltrona, sentindo o álcool viajar pelo meu corpo.
Billy tinha uma ideia diferente para terminar aquele dia. Sem jeito, ele ficou de pé e pediu para tocar umas coisas que estava escrevendo e eu soube, Billy cansou de brincar de casinha com Camila.
— Toca a merda da música, Billy — eu disse de saco cheio de seu discurso.
Ele pegou o violão encostado no canto da sala e sentou de frente para gente e cantou Honeycomb. Seus olhos não deixaram Camila.
As palavras eram para ela, as promessas e sonhos...
E Camila se envolveu na música de Billy como todo mundo, acreditando na mentira em forma de esperança. E assim, antes do último verso, Billy voltou para a banda e tinha consertado seu casamento.
Algumas pessoa ganham sem ter que lutar o suficiente, enquantos outras lutam e lutam e nunca ganham nada.
Billy apresentou Honeycomb para Teddy e o nosso segundo álbum foi confirmado. SevenEightNine estava pronto na cabeça de Billy e como meros fantoches, ela nos posicionou para criar suas músicas.
Tudo ia bem na vida dele até Daisy Jones chegar.
Honeycomb era boa, mas não seria a primeira das paradas só com Billy, precisavamos de Daisy Jones.
Ela chegou com suas botas e decotes, caminhando com a confiança de uma estrela para a tristeza de Billy.
Aquela garota...
Aquela garota era de matar.
Nós expulsou da sala para cantar Honeycomb sozinha com Billy e cantou sua letra. Tirou as certeza e colocou as dúvidas na músicas.
E veja, aquilo era o que Billy realmente queria dizer. Não era uma música para Camila. Era uma música para Billy relembrar suas promessas que pareciam com incertezas.
E Billy não gostou disso, nenhum pouco.
Eu, por outro lado, estava feliz de ver Billy assim, infeliz e frustrados de não cantar o que queria.
Era como uma justiça poética.
Até ver eles cantando.
Havia uma energia que os envolvia lembrava raiva e desejo, desde o primeiro momento aquela energia estava ali. E vendo a forma como Billy olhava para Daisy, os alertas da minha cabeça começou a piscar...
Eu não desisti da Camila para ela ser traída mais uma vez...
Eram os mesmo sinais da primeira turnê...
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Como não se apaixonar por ela? [Daisy Jones and The Six] (REVISANDO)
FanfictionA década de 70 foi marcada pelas lendas de Rock in roll, Daisy Jones and The Six, com o álbum mais vendido e turnê arrebentando todas as cidades e com Daisy Jones e Billy Dunne, cantando e sentindo todas as músicas de amor e ódio, arrependimentos e...