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Axl e eu estávamos em uma viagem, algo para descontrair, ele estava cansado com os shows e a vida locuca de um rockstar, já eu estava cansada da cidade grande e da vida agitada de alguém que mora em cidade grande. Então, nada melhor que passarmos um tempo juntos.
Uma casa aconchegante e relativamente grande perto de uma cachoeira, floresta ao nosso redor e um jardim de violetas em frente a casa, o rio cristalino se passava em frente a nossa casa, apenas os sons dos pássaros e do vento ecoavam aquele lugar; agora as minhas conversas com Axl podiam fazer parte disso.
— Aqui é o paraíso na terra... — Falo enquanto admiro a paisagem, logo sinto as mãos do meu ruivo abraçarem minha cintura.
— Pode se dizer que vamos viver uma lua de mel aqui.
Sorri boba com o comentário de Axl, me viro e o encaro enquanto ele olha para a vista. A beleza da paisagem com a beleza de Axl faz eu me sentir no meu paraíso, como se fosse algo feito somente para eu aproveitar.
— O brilho nos seus olhos são tão radiantes quanto o brilho do próprio sol.
— Axl, para de compor músicas de forma aleatória. — Abro um sorriso. — Você me rebaixa muito assim.
— Nem vem. — Ele ri. — Eu não posso mais deixar o que está na minha cabeça escapar, que aí você acha que eu já estou compondo músicas.
— Vai me dizer que você provavelmente não vai usar esse momento nosso para compor algo? — Assim que termino a minha pergunta, ele abaixa a cabeça e sorri. — Tá vendo! Ruivo, eu te conheço.
[...]
A noite havia chegado tão rápido que mal notei os grilos cantando ao lado de fora, pude notar a noite assim que saí do meu quarto com Axl. A cama bagunçada, os cabelos bagunçados, os corpos suados e o corpo cansado.
— Amor, você não acha que deveríamos banhar? — Pergunto para Axl, que acabara de sair do quarto.
— Sim, devemos. Podemos banhar no rio, lá fora tem luz e o rio não é fundo ou tem muitas coisas lá dentro.
— Se você tinha a intenção de me acalmar, pode ter certeza que não funcionou.
Axl corre até minha direção e me segura no colo, em movimentos longos e rápido logo ele entra comigo no rio frente a casa, ele nem mesmo pensou em pegar toalhas ou sabonete, ele apenas agiu.
Ele me abraça e nos roda algumas vezes na água, eu apenas ria dele e das suas atitudes. Assim que paramos ele nos abaixa, molhados o cabelos e subimos novamente.
A luz fria do luar junto com a luz quente da lâmpada ao lado de fora da casa, as pequenas gotas de água caindo ao rosto do meu homem, o cabelo molhado e um sorriso fascinante em seu rosto. Nenhuma arte exposta em qualquer museu do mundo, poderia ao menos ser comparado a arte desse momento, dos pequenos detalhes, do momento e da sensação.
Depois se enchida de beijos molhados, nos arrumamos e fomos dormir.
[...]
Na manhã o canto dos pássaros era o despertador, assim sabíamos que estava de dia e também que já estava na hora de levantar. Axl continuava deitado, decidi não acorda-lo, a vida agitada que ele estava tomando deixava ele muito mais cansado que o comum.
Levantei, tirei a minha roupa que dormi e vesti outra, fiz o café da manhã e fui para o lado de fora; o sol com certeza é um ótimo acompanhante aqui.
— Sabe que deveria ter me acordado.
— Axl, você anda em passos de gato?
— Me responde primeiro. — Ele cruza os braços.
— Você não me fez uma pergunta.
Axl continua com os braços cruzados enquanto me olha fixamente.
— Tá bom, ruiva. — Solto um sorriso pois sei que ele odeia esse apelido. — Eu preferi te deixar dormindo, você está cansado e precisa descansar.
— Você também, e não se esqueça que aqui é a nossa lua de mel antecipada.
Axl se abaixa, mas ao invés de se sentar ele me deita e fica por cima de mim; beijando por todo meu corpo Axl volta de frente para meu rosto, ele me beija e eu retribuo, algo calmo e romântico. O ruivo levanta meu vestido, abaixa o short que usava mas logo vê minha calcinha, ele se afasta um pouco e tira minha calcinha.
Logo ele me penetra e começa a fazer movimentos lentos e calmos, por mais que Axl soubesse ser romântico as vezes, ele não era de ir devagar no ato.
— Deixa eu te aproveitar... — Ele sussurra ofegante no meu ouvido.
Ele vai um pouco mais forte do que antes, mas ainda devagar comparado a outros momentos. As mãos dele entra de encontro com as minhas, o sol começa a bater em nossos cabelos mas não nos atrapalha. Nossos lábios se juntam, necessitados um do um outro, precisando se juntar.
Logo eu e ele chegamos ao nosso máximo, descarregando todo a nossa necessidade logo pela manhã ali. Ficamos ali por um tempo, Axl tremia, ele foi deitando o corpo dele devagar sobre o meu; um troca de olhares, junto a um beijo meu deixado na testa suada do ruivo.
[...]
Enquanto eu andava na frente, aproveitando os nosso últimos momentos naquela maravilha de lugar, passo as mãos no máximo de plantas que via. Não sou muito mística, mas aquele lugar descarregou e descarrega todas as minhas coisas ruins.
— Você fica linda apreciando a natureza.
— Você fica bonito de qualquer jeito.
Sem eu notar, Axl pegou havia trago uma câmera, a colocou em minha direção e fotografou o momento.
— Ah... É assim? — Perguntei e Axl deu de ombros.
Corri atrás dele, que corria mais rápido porém não conheceu aquele lugar tão bem quanto eu, que explorei. Apareço na frente dele, que se assusta, o que fez com que eu pegasse a câmera com facilidade.
— Minha vez.
Tiro uma foto do mesmo, que chega a posar para a foto, não me admira nem um pouco, Axl gosta de atenção.
— Você é meio vingativa, não é? — Axl diz me olhando e abaixando um pouco o rosto para olhar a foto dele.
— Não.
— Imagina se você fosse. — Bato no ombro dele. — Eu só trago verdade, baby. Você sabe disso.
— Axl, vai procurar uma velha para você. — Solto uma risada baixa e ando rumo a casa. — A gente vai acabar se atrasando para ir embora.
— Senhora, para você.
Axl me entrega alguma violetas do jardim de frente a casa, ótimo, algo memorável dessa viagem; ele sorri antes de terminar de falar.
— Você não disse que eu precisava procurar uma velha? Eu sei que você é mais nova que eu, mas o seu senso é de uma idosa.
