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NOTAS: Antes de qualquer coisa, peço desculpas para aqueles que me acompanham pela demora. Como prometido, esse capítulo é no ponto de vista do Dimitri.
Vamos ver como nosso querido detetive lida com toda a situação ao seu redor, onde ele busca o equilíbrio entre o pessoal e o profissional.
Boa leitura!



POV: DIMITRI


Fiquei concentrado no meu trabalho e evitei ao máximo pensar na injustiça que fizeram com Rose. Sem muitas opções, pedi a Ivan para pesquisar umas coisas sobre a família Dashkov, eu queria achar mais pistas do caso já que a medida que o tempo ia passando não aparecia nenhuma pista nova.

Depois de alguns debates, decidimos quem seriam os responsáveis pelas próximas vítimas.

- Vou colocar o policial Stan Alto para ficar de olho na Lazar, quem de vocês vai ficar responsável pela Rinaldi? - Hans questionou antes de sairmos para almoçar.

- Ivan, você pode ficar com ela? - Perguntei ao meu amigo.

Ele tinha mais experiência em campo do que o Ozera e eu não estava com cabeça para dar uma de babá.

- Claro, eu fico com maior prazer. - Ele disse com um sorriso no rosto.

Ivan era todo mulherengo e sempre dava em cima das mulheres. Aquilo não ia prestar.

- É verdade que você vai ser pai Ozera? - Hans perguntou para nossa surpresa.

- Sim, Lissa descobriu esses dias. - O rapaz respondeu em sua bolha de felicidade.

Nunca pensei muito em ter filhos, meu trabalho era tudo pra mim, até eu conhecer a Rose. Pensar naquilo era um tanto diferente, me mostrando o quanto estava mudando em tão pouco tempo.

Demos os parabéns pra ele e fomos almoçar. Na volta eu fiquei revisando as pesquisas.

Priscilla tentou se aproximar de mim de todas as formas e eu tive que deixar bem claro minha opinião.

- Você não acha que poderíamos ir comer juntos? Nós aproveitamos para falar sobre os casos. - Ela sugeriu quando estava perto do nosso turno acabar.

Eu percebi o olhar de todos para cima de mim e fiquei incomodado. Não gostava de ser o centro das atenções.

- O que tivermos para falar sobre o caso, nós falamos aqui com todos. - Disse tentando não soar arrogante.

Ela queria algo a mais, no entanto, eu não tinha esse tipo de interesse por ela. Apesar de Priscilla ser uma mulher bastante atraente, meus pensamentos estavam em outra pessoa, e arrisco dizer que meu coração estava indo pelo mesmo caminho.

- Nós poderíamos nos conhecer melhor, relaxar um pouco também.

- Eu não misturo pessoal com profissional. - Falei encerrando o assunto.

Aquilo era uma grande mentira, já que eu tinha ficado com Rose, mas funcionou naquele momento.

Fui para casa mais cedo do que o normal, não tínhamos muito no que trabalhar e as provas que a gente tinha não serviriam para muito.

Depois que a Srta. Conta deu seu depoimento, Hans emitiu um mandado de prisão contra os dois que atacaram a garota.

Infelizmente não tínhamos muito para deixar eles presos por muito tempo.

No outro dia acordei mais tarde, tinha passado a noite toda em claro pensando em Rose. Decidi tomar uma decisão em relação a nós dois. Cheguei na delegacia e Emil foi logo me chamando, ele tinha descoberto quem tinha colocado a bomba na moto da morena.

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