Novo começo

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Notas: Estamos no último capítulo pessoal. Espero que vocês gostem do final dessa história.
Boa leitura!

                          POV: DIMITRI 

Depois da conversa com minha mãe e Viktoria, voltei pra casa um pouco preocupado.

As vezes que eu tinha visto Rose, ela estava bem, mas ao imaginar que ela levou um tiro me fazia ficar angustiado.

Fiquei procurando coisas pra fazer, até que tomei coragem para enviar uma mensagem para a morena. Passei alguns minutos esperando a resposta, porém, quando não veio eu decidi dormir.

Acordei um pouco atordoado e fui tomar um banho para acordar em definitivo.

Saindo do banheiro resolvi verificar meu celular, tudo o que eu queria era ir na casa de Rose e ver como ela estava, mas consegui conter meus impulsos e tentei achar algo pra fazer.

Horas mais tarde meu celular começou a tocar, eu corri para atender pensando ser a morena. Rose já tinha enviado uma mensagem dizendo que estava bem, mas eu ainda esperava que ela ligasse e eu pudesse ouvir sua voz.

— Belikov falando. — Falei depois de ver que o número era do departamento de polícia.

— Belikov, o capitão mandou informar que amanhã irá ocorrer a investigação na galeria da Srta. Dashkov, sua presença é solicitada para nos dar apoio. — Stan Alto falou dando algumas instruções.

— Obrigado por avisar, diga ao capitão que estarei lá. — Desliguei e fui pegar meu notebook.

A menção dos casos me lembrou que eu ainda não tinha visto tudo sobre os interrogatórios. Depois de olhar algumas fotos dos crimes, analisei os artigos preparados para cada criminoso.

Abri as pastas dos vídeos e comecei pelos interrogatórios do nosso caso, a imagem de Jesse Zeklos apareceu e o interrogatório começou.

— … Nós sempre íamos naquela boate, porém um dia foi diferente, — Zeklos comentou quando o detetive perguntou como eles planejaram os crimes. — Estávamos bêbados e acabamos arrumando confusão com a Vashynt. Eu já tinha visto ela andando com as outras líderes de torcida, foi aí que começamos a orquestrar um plano para pegar aquelas gatinhas. Dean ficou encarregado de descobrir quem elas eram e onde viviam, depois eu e o Ralf começamos a seguir a Laurel e descobrimos os lugares que ela frequentava. Foi numa dessas perseguições que conseguimos pegá-la sem que ninguém notasse.

Ele continuou como se fosse uma simples história.

— O que vocês fizeram com Laurel ao chegar na fazenda? — O detetive Szelsky questionou incitando pra ele falar.

— Depois que conseguimos levá-la à fazenda, eu liguei para Dean e informei que tínhamos conseguido. Como era nós que ficávamos responsável pela fazenda, Dean dispensou os empregados e iniciamos nosso plano.

Ele deu detalhes de como estuprou, torturou e espancou a garota, além de contar quem deu a ideia de jogá-la em uma lixeira.

— Por que vocês esperaram um mês para atacar as outras vítimas? — O detetive questionou depois que Jesse relatou os detalhes do final do assassinato.

— Eu estava um pouco perdido e não tinha cabeça para lidar com mais perseguições, porém Dean e Ralf fizeram o trabalho direitinho. Eles perseguiram as outras garotas e nós planejamos os outros assassinatos, mas isso levou um mês inteiro. — Jesse respondeu mexendo no cabelo impaciente.

Ele falou mais sobre os detalhes dos outros assassinatos e também quem tinha ajudado eles a encobrir tudo. Keith ajudou eles a esconder algumas provas do crime, além de passar informações do caso para eles.

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