2 ── Semi-toques.

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Depois da partida de D&D, Eddie e Steve agora estavam arrumando os objetos e peças do jogo tudo em uma caixa só

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Depois da partida de D&D, Eddie e Steve agora estavam arrumando os objetos e peças do jogo tudo em uma caixa só. Coisas como peças e dados, tralhinhas pequenas.

Com um silêncio assustador naquela salinha onde era para ser o armário do zelador, os dois apenas terminavam de guardar as coisas na prateleira, depois da caixa já estar cheia.

Steve estava nervoso, porque ele nunca tinha ficado tão próximo de Eddie em uma salinha com uma lâmpada velha que piscava a todo momento.

E muito menos sozinho com ele, na verdade era a primeira vez.

E, tipo, Steve não conseguia parar de pensar no abraço que ele deu em Eddie mais cedo. Foi tão confortável, Steve sentiu como se seu corpo encaixasse perfeitamente no de Eddie.

E Steve era ganacioso, e ele só queria mais.

Porque Eddie deixava Steve nervoso, e Steve só queria mais das migalhas de nervosismo que Eddie lhe dava.

E Eddie tinha em sua vista que Steve estava nervoso, porque ele não parava de mecher em seu cabelo, tanto é, que, minuciosamente, ele decide falar algo, mas não era como se ele estivesse apenas querendo mexer com Steve, porque ele era sempre  bem espontâneo.

— Sabe, Steve, mandou bem ainda pouco, matando o Vecna — Eddie confessa, cortando o silêncio, ele tampa um dos olhos com a mão e põe um dos braços pra trás – encenando Vecna, que agora continuava sem um braço e sem um dos olhos – com o típico tom confiante e despreocupado na voz.

— Ah, sim… é… — Steve se desconstrói, porque as atuações de Eddie eram adoráveis, e porque eles tinham acabado de guardar a última caixa, e Eddie ao invés de ter só saído, decidiu dar seus pequenos momentos de carinho a Steve ao ficar ali. Mas Steve ignora isso tudo e continua: — sabe, ficou fácil com você e o Dustin me guiando, sorte de principiante! — ele diz tentando parecer amigável, e ele só tentou, porque na verdade só pareceu que ele queria sair daquela conversa o mais rápido possível, mesmo que se dependesse dele, os dois ficariam ali conversando por um bom tempo.

Steve parecia muito dentro (fora) de si e Eddie percebeu isso — tá tudo bem? Você tá nervoso mas quer conversar ou só tá nervoso por que não quer manter contato? — Eddie pergunta, com um tom alfinetante, mesmo já sabendo a resposta, fazendo Steve quase querer desistir e sair correndo.

E aquela lâmpada com a luz amarelada não parava de piscar.

— Ah… não. Eu realmente quero que você fique aqui — Steve confessa, uma mão sua passeou pelo seu cabelo, um sorriso inseguro enfeitou seus lábios, e ele começou a batucar a ponta de seus sapatos naquele chão, fazendo um som quase inaudível, porque ele tinha acabado de se acalmar um pouco, mas Eddie acabou de o deixar mais nervoso quando deu um passo largo em sua direção.

Eddie achava fascinante a forma que Steve parecia estar na palma de sua mão. Era só uma frase e a sanidade de Steve estava destruída, porque Eddie o deixava nervoso até para falar.

a substitute | steddie ──Onde histórias criam vida. Descubra agora