3. O culpado

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#DelegaciaJikook

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A análise da carta demorou um pouco mais do que o esperado. De alguma forma Jungkook acreditava que as coisas eram rápidas e simples como em uma série policial que em dois dias já estão com os suspeitos identificados e presos.

A realidade é que levavam incríveis duas horas para recolher vestígios das cartas. E os prospectos não eram animadores.

— Boas notícias. Acharam digitais na carta. – Seokjin disse animado depois de receber um telefonema do laboratório.

— E então? – Jungkook perguntou ainda mais animado.

— Vão levar pelo menos uma semana para identificar. – Jimin respondeu.

— Uma semana? – Jungkook perguntou incrédulo.

— Bem-vindo à realidade, super astro. — Hoseok disse de sua mesa.

— Eu não curto muito a realidade. – Jungkook rebateu sacando o seu celular. — Oi Mina... – Disse se afastando.

Jimin, Seokjin e Hoseok o observavam embasbacados, Jungkook conversava animado com o que parecia ser a assistente pessoal do prefeito Kim Namjoon.

— Como eu disse, o prefeito é meu fã. – Jungkook disse se afastando ainda mais.

— Ele tem o telefone pessoal do prefeito. Os ricos têm mesmo um clubinho fechado em que todos se conhecem – Hoseok disse.

— Pois é. – Seokjin concordou.

— Gostou disso? Fica com ele. – Jimin ofereceu.

— Não. Ver uma pessoa controladora como você, com alguém que você não controla é muito divertido. – Seokjin concluiu.

— Prontinho! – Jungkook retorna animado. — Vai ter as digitais em uma hora!

— Jeon? – Jimin chama respirando fundo. — Metade das pessoas aqui estão esperando por digitais, não podemos usar esses artifícios.

— Ui. Me desculpe. Eu posso falar com o prefeito e você não. – Jungkook debocha.

— São procedimentos, Jeon, protocolos.

— Me diz uma coisa? – Jungkook disse se aproximando mais do detetive. — Você se diverte?

— Você sabe que eu ando com uma arma? – Jimin rebate cada vez mais surpreso com a falta de noção do homem.

— Ui. Eu adoraria vê-la. – Jungkook diz, vendo Jimin ficar vermelho. Mas, não tem tempo de ouvir a resposta de Jimin.

— Park. Para o centro. Encontraram outro corpo, parece ser do seu caso. – O capitão Min diz chamando a atenção dos demais.

O caminho até o endereço foi curto. Para Jungkook era estranho um corpo a luz do dia, para Jimin, nem tanto. Já trabalhada na corporação a tempo demais para compreender que nem sempre é no escuro se esconde o perigo.

O corpo boiava em uma das piscinas internas de um hotel. Mais uma mulher, cerca de 20 anos, coreana, morta com uma facada única pelas costas. 

A morte da rainha, dessa vez uma cena clássica de um dos livros de maiores sucessos de Jungkook. A morte misteriosa da rainha do baile no meio da formatura.

BETWEEN LINES [SEGUNDA FASE]Onde histórias criam vida. Descubra agora