8. O Rei do Baile

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#DelegaciaJikook

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Alguns dias haviam se passado desde o último caso e atarefado com sua escrita Jungkook não tinha acompanhado Jimin com nenhum novo caso, ainda que todos os dias religiosamente passasse na delegacia para levar o loirinho para tomar café da manhã. Havia se tornado um hábito só deles e o escritor amava.


— Já está acordada? – Jungkook perguntou a filha enquanto descia as escadas da casa. — E lendo um jornal? Eu tenho uma filha nerd. Não deixe que eles saibam disso na sua escola, vai perder o respeito dos adolescentes descolados e antenados.

— Eu sou rebelde, gosto de coisas antigas. – Boorah diz fazendo careta. — Vai para a delegacia? Tem um novo caso?

— Sim e não. – Jungkook diz deixando a filha confusa. — Sim vou para a delegacia, e não temos nenhum caso novo. — Bom dia, mamãe.

— Bom dia meus amores. — Chaerin diz adentrando a cozinha completamente arrumada.

— Está bonita, vai a algum lugar? – Boorah pergunta a avó.

— Tenho aula hoje! – Chaerin diz desinteressada.

— Tomara que aprenda algo novo hoje! – Jungkook diz.

— Haha! Estou rindo como nunca. – Chaerin debocha do filho. — Darei aula hoje, tenho uma turma com mais de dez alunos.

— Você vai dar aula? De que? – Boorah pergunta

— Vou ser Coach de realização pessoal! – Chaerin diz. — Olha só me deram até cartões personalizados.

— Mamãe! – Jungkook diz pegando um dos cartões da mãe. — Aqui diz que eu sou seu cliente.

— É claro, eu disse a você o que fazer durante toda sua vida! – Chaerin diz simples. — Você não se sente realizado?

— E-eu – Jungkook engasga sem nem saber o que responder a mulher que simplesmente toma o cartão de sua mão e enche um copo de café indo embora.

— A vovó é legal, não é? – Boorah diz rindo da cara do pai. — Papai eu queria perguntar uma coisa, o pai da Jane não vai mais poder nos acompanhar na viagem até Seul para então queria saber se você não quer ir. – A menina perguntou esperançosa.

— Desculpa meu amor, não sei se vou poder te acompanhar nessa. — Jungkook diz sem perceber a carinha de decepcionada da menina.

— Você nem se quer tem um caso agora, tem certeza que não dá para ir, são só alguns dias. – Boorah insiste.

— Eu não tinha um caso. – Jungkook diz levantando o celular que toca uma musiquinha macabra de terror. — Quem morreu, teve sangue? – Pergunta a Jimin.

— Está atrasado. Quero café, um bolinho e cookies. Me encontre no Lago Hoedong. – Jimin diz e simplesmente desliga.

— Quem morreu? – Boorah pergunta.

— Não sei, mas foi no Lago Hoedong. — Jungkook diz.

— Você costumava me levar muito lá. – Boorah diz. — Sinto saudades. – A menina admite mais para si mesma que para o pai.


A verdade é que agora que havia voltado a escrever, e que acompanhava os casos, Jungkook tinha cada vez menos tempo para ficar com a filha, e apesar de ter quinze anos, Boorah não era como os adolescentes convencionais que adoravam ficar longe dos pais ou de qualquer adulto.

BETWEEN LINES [SEGUNDA FASE]Onde histórias criam vida. Descubra agora