BETWEEN LINES [SEGUNDA FASE]

2. Parceiros de Trabalho

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#DelegaciaJikook

🚓👮🏻🚓

Já passava das 8 da manhã quando Jungkook finalmente chegou em casa, encontrando sua mãe no meio da sala cantando e dançando diante do piano. O que não era incomum. Incomum na verdade era o homem grisalho e forte que tocava. Esse Jungkook nunca havia visto.

Reparou que ambos ainda vestiam roupas da noite anterior, o que significava que tiveram uma noite animada como a sua, mas em um sentindo completamente diferente.

Passou no quarto da filha e a viu dormindo tranquila em sua cama, sendo assim aproveitou para ir até o próprio quarto tomar um banho e se livrar das roupas sujas da cadeia.

Estava pensativo, um imitador, era intrigante e excitante ao mesmo tempo e ainda tinha o detetive Park de brinde. O loirinho era facilmente irritável o que o deixava fofo, e perigosamente bonito. 

Jungkook sabia que tinha extrapolado nas brincadeiras, mas era assim quando se interessava por alguém. O desejo era maior que o bom senso.

Mas, ainda assim sabia que não era uma situação engraçada, duas pessoas haviam morrido pelas coisas que ele havia escrito, e isso era bastante para digerir, então agora precisava parar para pensar em como agir diante daquilo.

Ainda assim, precisava dormri, então, depois de pensar bastante embaixo do chuveiro decidiu que o melhor a fazer era descansar um pouco.

Quem dera pudesse. Eram apenas 10 horas da manhã quando enfim se deitou e apenas 12:57 quando James entrou em seu quarto abrindo os blackouts e o fazendo levantar.

Depois da explicação de Jungkook sobre sua visita na delegacia, por um grandioso milagre o homem o deixou tirar uma folga pelo resto do dia, criando um plano de contenção de danos antes que tudo estivesse em todos os jornais.

Sem conseguir mais descansar Jungkook acabou levantando, precisava comer alguma coisa e tinha ainda muito no que pensar. E se assustou quando percebeu que sua mãe e o pianista misterioso ainda cantavam e dançavam sorrindo um para o outro.

— Está perdendo o show! – Jungkook disse puxando os fones da orelha da adolescente.

— Está tudo bem! Eu vi a pré-estreia. – Boorah respondeu sorrindo.

— É domingo, não vai sair?

— Não, porque o meu pai chegou acompanhado por policiais. – Reclamou. — E aí? Como foi lá na cadeia? Virou mulherzinha de alguém? – Debochou.

— Você anda muito atrevida Booboo. – Jungkook responde, se afastando da filha.

— Você vai me contar tudo? Ou vou ter que ler nos blogs e fóruns das suas sasaengs? – Questiona Boorah se pendurando no pai.

— Temos um trato, nada de blogs e fóruns de sasaengs.

— Appa, é sério! Se meteu em alguma confusão grande? Você demorou a voltar.

— Apesar dos meus esforços para quebrar as leis! Dessa vez não tive nenhuma culpa. – Jungkook rebate. — Na verdade queriam minha ajuda em um caso.

— Um caso? – Boorah pergunta interessada. — Um caso de verdade?

— Sim, tem alguém matando pessoas, da mesma forma que eu mato os meus personagens nos livros.

— Isso é horrível.

— Pois é!

— Quantos mortos?