15 - A consulta

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"Amigos são anjos que nos deixam em pé quando nossas asas se esquecem como voar"

Autor desconhecido



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Era por volta das 9:00 horas da noite, quando Yoongi, Jimin, Namjoon e Jin chegaram ao consultório do doutor James, um médico inglês que, a dois anos e meio, residia em Seoul depois de seu casamento com uma moça coreana, que por coincidência é amiga da família de Namjoon.

Esse horário foi marcado para evitar qualquer inconveniência com paparazzi ou algum fã, o que seria péssimo para o momento, que requeria o máximo de sigilo para o bem estar de Seokjin.

O lugar da consulta se encontrava em um prédio relativamente novo, com arquitetura moderna, com janelas de vidro espelhado e que possuía uma grande e imponente porta giratória como entrada principal, e uma porta de vidro pequena na lateral, que era mais utilizada á noite, quando o movimento era menor.

Por esse motivo, os rapazes entraram por essa porta lateral, onde um vigia noturno os recebeu e os informou sobre o andar que deveriam ir.

Ele pegaram o elevador e, em questão de poucos minutos, já estavam em frente á sala 1204, onde na porta branca estava empoleirada uma plaquinha de metal pintada de dourado com os escritos: Doutor James Lewis / Psiquiatra especialista em transtornos do neurodesenvolvimento pela Universidade de Cambridge Inglaterra.

Aquelas palavras eram um tanto intimidadoras aos olhos de Jin e Jimin, que congelarem de nervoso no mesmo instante em que leram, mas Namjoon com seu característico sorrisinho de covinhas, disse para não se preocuparem que ele era gente boa, e logo se pôs a bater na porta, que não demorou muito para ser aberta.

De dentro dela, saiu uma jovem senhora sorridente, na faixa dos 40 anos de idade, que vestia um longo vestido rosê com babado no pescoço, uma sapatilha off-white e tinha os cabelos presos num belo coque alto. Seu nome é Yarin, a esposa do médico, que veio especialmente para essa ocasião, já que preferiam manter tudo o mais sigiloso possível.

Ela era tão amigável, que logo deixou todo mundo confortável, enquanto os conduzia até a sala de espera, com uma conversa divertida.

O local possuía algumas poltronas amarronzadas que ficavam dispostas de forma aconchegante ao redor de uma pequena mesa de centro de madeira clara que possuía um delicado vaso com flores brancas.

O que chamou a atenção de Jin, pois tudo no ambiente lhe proporcionava boas sensações, principalmente pelas folhagens que caíam num canto da parede e pelas luzes.

Elas eram num tom amarelado e emitiam feixes de luz aconchegante, o que fez ele fazer uma nota mental, para reproduzir no seu próprio apartamento.

Quando os meninos já estavam bem acomodados, Yarin entregou uma prancheta com um formulário para Jin preencher, contendo indagações sobre seus dados pessoais e algumas perguntas que ajudariam ao médico conhecer seu paciente melhor.

Enquanto isso, ela tentou deixar o ambiente mais descontraído e continuou conversando, agora sobre suas viagens pelo mundo, até que Jin terminou e ela, pedindo para que aguardassem um pouco, entrou no consultório para levar o formulário preenchido.

Nesse momento, a ficha começou a cair para Jin e, mesmo com o ambiente tranquilizador, ele começou a sentir os sinais de nervosismo.

Suas mãos já estavam frias e com um pouco de suor, por isso resolveu pegar seu celular para brincar com algum joguinho, na tentativa de se distrair, o que não deu muito certo, pois ele não conseguia se concentrar e ainda por cima estava sentindo seu estômago dar algumas cambalhotas ardidas.

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