Harry era um gângster, um puro-sangue imprevisível, nefasto e amaldiçoado. Louis era um ômega rebelde e ousado que se recusou a aceitar que estar juntos era apenas obra do destino.
BEM VINDO A MAIS UMA FANFIC, COMPARTILHE COM OS AMIGOS PARA A FANFIC CRESCER.
NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐿𝑢𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒
Os anéis em suas mãos giravam confortavelmente em torno de seus dedos, sendo guiados pelo polegar lentamente. Em frente ao alfa ficava a gigantesca janela de vidro que dava uma bela vista da mata silenciosa que crescia a poucos metros do que era o quintal da imensa propriedade. As árvores estavam silenciosas sob a luz branca da lua, que brilhava em todo o seu esplendor no céu noturno. As estrelas o acompanhavam, e encantado com aquela tranqüilidade, o alfa fumou o tabaco que estava em um pequeno cachimbo que segurava em sua mão direita.
Ele não podia negar que a lua era um espetáculo que deveria ser apreciado sempre. Era seu momento preferido do dia, onde ela podia se carregar com as energias positivas de seu amuleto mais sagrado.
Ele deixou a fumaça amarga atingir seus pulmões e, lentamente, deixou-a se dispersar ao seu redor, desaparecendo segundos depois no ar.
Não sabia há quanto tempo estava parado ali, poderia fazer isso a noite inteira se dependesse dele, mas duas batidas suaves na madeira escura da porta o fizeram virar ligeiramente o rosto.
– Styles – ele ouviu.
Ele fumou um pouco mais de seu cachimbo e enfiou a outra mão no bolso da calça preta do terno. Malik concordou, virando-se para olhar para seu parceiro.
O jovem alfa de cabelos negros estava encostado no batente da porta com os braços cruzados, uma careta e uma postura indiferente. Tudo indicava que algo o estava estressando.
Harry se aproximou. Zayn continuou olhando para ele. O de olhos verdes levantou uma sobrancelha. Zayn revirou os olhos.
– Os mesmos bastardos da semana passada – Zayn anunciou sem mais delongas. Ele encolheu os ombros e balançou a cabeça. Eles trouxeram de volta um ômega. Eles querem deixá-la.
Harry olhou para ele em silêncio por mais alguns segundos, colocando seu cachimbo na mesinha de centro em frente ao sofá de couro no meio da sala e encolhendo os ombros também.
– Não é minha culpa que ela não esteja saudável. –murmurou Harry, perdendo-se a visão em algum quadro que enfeitava a sala quando deixou de se interessar um pouco pelo momento repetitivo que vinha vivendo há algumas semanas. – Eu já disse tantas vezes que eles deveriam ser testados ou algo parecido antes de vendê-los, mas parece que eles não querem me ouvir – ele disse calmamente, colocando a outra mão no bolso restante de suas calças.
Houve quatro ômegas que foram devolvidos em apenas três semanas. Algo inaceitável, mas que Harry estava deixando de lado, ele não estava procurando problemas de nenhum tipo. Afinal, eles eram clientes, e os malditos deviam estar sempre certos. Mas eles tinham que ter cuidado, porque Harry estava sendo paciente com eles.
