𝑪 𝑨 𝑷 𝑰́ 𝑻 𝑼 𝑳 𝑶 𝟎 𝟕 🫐

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Lua de sangue

Houve turbulência quando o corpo dos dois ômegas afundou na água e suas mãos que se seguravam com força acabaram se libertando.

Louis liberou a enorme quantidade de oxigênio que havia retido antes de pular, sentindo o frio penetrar em seus ossos assim que entrou na água, depois observando bolhas borradas escapando para a superfície enquanto ele abria os olhos para se orientar. Seu corpo estava pesado e de um momento para o outro ele pensou que não conseguia se mover. Ele parecia estar preso em um enorme cubo de gelo, o rio era um verdadeiro rio de gelo.

A água parecia estar congelada. Seus pulmões estavam começando a doer por dentro. Sua pele parecia quase estranha e cada movimento doía.

Ele sentiu o vento frio bater em seu rosto quando finalmente conseguiu tirar a cabeça da água, respirou fundo que doeu mais do que qualquer coisa que já havia experimentado antes e quase gemeu, movendo os braços com dificuldade para se manter à tona.

Mas ainda assim, ele não se arrependeu de ter pulado. Ele poderia morrer ali mesmo e não teria se arrependido de nada.

– M-Mike – ele mal soltou, observando o vapor escapar de sua boca na frente de seus olhos. – M-Michael! — ele deixou escapar mais alto, o pânico rapidamente tomando conta dele enquanto não ouvia nada além da corrente da água que girava ao seu redor.

Ele virou a cabeça e então o ômega loiro apareceu, chutando e colocando a cabeça para fora enquanto ofegava. Louis mal nadou um pouco, conseguindo agarrá-lo pelas roupas.

– P-Pare de se mexer – Louis conseguiu dizer a Michael, que parecia muito chateado tentando recuperar o fôlego. – Se não... Nós dois afundaremos. Ficar parado.

– Porra – Mike gaguejou, cuspindo um pouco de água da boca.

Louis levou quase a vida toda para levá-los para perto da costa, onde cada um deles pudesse se agarrar a algumas raízes enormes que se projetavam acima da água. Lentamente e com esforço chegaram a uma área segura, ajudando-se mutuamente a sair da água.

Michael basicamente caiu no chão e cerrou os olhos cobrindo a boca enquanto soprava um pouco de ar quente para aquecer o rosto.

Ambos os ômegas estavam agitados e surpresos por ainda estarem vivos.

Louis tremia enquanto se arrastava com dificuldade para se apoiar em uma enorme árvore para acalmar a respiração e recuperar o fôlego. Doeu, cada inspiração que ele respirava era uma dor no peito que também queimava.

– P-Precisamos nos mudar – ele ouviu Michael dizer. Ele mal conseguia falar, sua voz soava rouca.

Os dentes do garoto de olhos azuis bateram e ele assentiu, abraçando-se.

𝑳𝒖𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝑺𝒂𝒏𝒈𝒓𝒆 • 𝑽𝒆𝒓𝒔𝒂̃𝒐 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora