𝑪 𝑨 𝑷 𝑰́ 𝑻 𝑼 𝑳 𝑶 𝟏𝟕 🫐

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Lua de sangue

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Lua de sangue

Quando o relógio bateu dez horas da noite, bateram na porta do quarto onde Louis assistia à televisão.
O ômega desviou o olhar daquele programa que o mantinha entretido mas bastante enfadonho e limitou-se a observá-la estranhamente.

Ele sentiu que não era Harry, porque se fosse esse o caso, ele não teria batido e simplesmente anunciado que era ele. Louis deu a volta no quarto quando a batida se repetiu e antes de pensar precipitadamente, levantou-se da cama e relaxou os ombros.

Ele caminhou até a porta e limpou a garganta.

– Boa noite – ele deixou escapar.

– Oh... uh, boa noite meu jovem. – Louis reconheceu a voz de um dos alfas que certamente estava guardando a porta. – Hm, o Sr. Styles nos pediu para trazer o jantar para você.

"Não abra esta porta para ninguém além de mim."Louis lembrou. E você tinha que ser esperto, Harry disse isso a ele por algum motivo.

Independentemente de Harry ter pedido o jantar ou não, Louis não deixaria o benefício da dúvida colocá-lo em apuros. Ele era inteligente, então decidiu rápido.

– Vou esperar ele voltar – avisou, começando a se virar.

-Está certo disso? É só... – Ele perguntou isso.

Louis não hesitou.

– Muito certo. O esperarei.

– Oh! Bom. Está bem.

O guarda lá fora olhou para a bandeja em suas mãos com uma sensação estranha crescendo em sua barriga. Ele não sabia o que seria pior, que Louis tivesse recusado o jantar, ou que Harry tivesse mandado entregar e ele o tivesse desobedecido. Restava confiar na lua.

[...]

Naturalmente, Louis esperou por Harry acordado, como ele havia dito, embora suas pálpebras estivessem pesadas e o frio matinal fosse quase insuportável. Ele não tinha muita certeza se o alfa voltaria para dormir, embora desde que ele esteve com ele, ele nunca perdeu uma noite, não importa o quão ocupado ele estivesse.

Ainda assim, Louis sabia que Harry estava em um tipo diferente de negócio e que provavelmente era normal que ele não voltasse para descansar. Por um momento ele quase se sentiu preocupado, mas depois de se concentrar fortemente no calor que vinha de seu peito, ele sabia que Harry estava são e salvo, então ele ficou calmo, enrolado em uma pequena bola em um dos cantos da enorme cama. Ele havia desligado a televisão quando o tédio era pior ao assistir aquele programa e, além disso, seu estômago estava roncando.

Ele já estava começando a duvidar que tivesse recusado o jantar para esperar seu alfa, afinal... O jovem lá fora era o guarda. Mas era melhor ser cauteloso. Eles não conheciam essas pessoas e tudo sempre poderia...

Novamente houve batidas muito suaves na porta e, como Louis esperava, lá estava ele. Falando quase baixinho.

— Ômega... Sou eu.

Louis se levantou com o frio entrando em seus pés cobertos por meias finas e foi até a porta para começar a destrancá-la. Ele puxou a maçaneta e então teve que sorrir automaticamente, quase inconscientemente.

Lá estava seu alfa, com olhos opacos, cabelos desgrenhados e gravata desfeita. Parecendo muito cansado e pronto para dormir em cima de uma pedra, se necessário.

𝑳𝒖𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝑺𝒂𝒏𝒈𝒓𝒆 • 𝑽𝒆𝒓𝒔𝒂̃𝒐 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora