"Realidades paralelas, outras dimensões, ou o famoso multiverso do Doutor Estranho... Sempre gostei de filmes, animes e desenhos com o tema de ficção cientifica e fantasia desde de criancinha, principalmente quando incluía mundos alternativos, ficav...
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Autora Pov. On
Em uma manhã relativamente nublada de segunda-feira passarinhos marrons e amarelos com detalhes em laranja bicavam o chão em busca de alimento, como sementes ou restos de frutas e vegetais descartados por humanos.
Um passarinho de penas castanhas bicava algumas sementes de flores que tinha achado no chão. Comia tranquilo até um vulto passar pelo pobre passarinho, fazendo-o voar pro galho mais próximo para se esconder.
O vulto que passou que nem um flash, era uma garota pele branca e cabelos pretos lisos, tinha clara descendência Oriental, provavelmente de japoneses. A garota estava de patins, patinando pelas calçadas das ruas enquanto jogava um jogo em um smartwatch no seu pulso.
Desvia de alguns pedestres, uma senhora quase deixa uma sacola cair.
Pula por uns quebra molas tentando fazer algumas manobras "radicais", quase quebrando alguma parte do corpo no processo. Mas a mesma não ligava nem um pouco para isso, gostava da sensação divertida que era a de quase cair, ria com os seus quase tombos e continuava a tentar fazer uma manobra radical.
Para os outros gostar de sentir medo podia ser estranho, porém era disso que a garota gostava, era que nem tirolesa só que com patins e no chão. A sensação era igual independente dos meios.
Enfim a garota chega a uma escadaria com corrimão, senta bem na ponta e desliza até o final quase caindo no chão. Enquanto ainda estava se recompondo, decidiu dar uma pausa pra beber água. Tira a garrafinha d'água de sua mochila, daquelas garrafas que se compra em ponto de ônibus, e a destampa a ponto na boca e matando sua sede.
Enquanto bebia via uma mãe e um pai levando uma criança pra escola, era uma família pequena, nuclear e feliz. Sem a garota perceber sua expressão se azedou um pouco, franzindo um pouco a testa.
Todavia decide ignora o pequeno incômodo que ver aquela imagem lhe proporcionou e continuar o seu caminho. Sem mais não sentir sede, tampa a garrafa d'água, guarda o objeto citado e volta a patinar.
[...]
Enfim entra em uma enorme construção junto de mais várias crianças da sua idade e até tendo algumas que aparentam ser mais novas e mais velhas que ela.
Essa era a escola era um ambiente neutro pra garota. Não ama nem ideia, porém se pudesse escolher entre ir pra escola e ir para o centro e ficar o dia todo patinando e comendo cachorro quente de barraquinha, ela preferiria o segundo.
Sorte que era final de ano e só tinha que confirmar se passou ou não de ano.
A garota mesmo dentro da escola não desgruda de seus patins vermelhos. Entra dentro da sala de aula, deixa a sua mochila praticamente vazia no chão e senta em sua carteira.
A mesma encosta sua cabeça na mesa na clara intenção de tirar um cochilo enquanto espera a professora de Ciências chegar, já que a primeira aula seria dessa professora maravilhosa.
