XVIII - Magia Negra.

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— A GENTE PODE COMPRAR DOCES TROUXAS? — Régulos pergunta pra Adhara empolgado, enquanto eles andam na estação trouxa de trem. — Eu gosto de doces trouxas, não são esquisitos.

— Claro Reg, ninguém vai vir nos buscar mesmo. — Eles caminham até uma loja ali na estação mesmo, e o garoto pede alguns doces cobertos de açúcar ou com embalagens coloridas. Adhara tira notas trouxas do bolso, entregando pro balconista enquanto ele entrega uma sacola de doces pra Régulos.

Eles saem rapidamente da loja e seguem até um trem, entrando nele e esperando chegar em casa. Seus pais abominavam os trouxas, mas admitiam que eles nessecitavam saber como sobreviver entre eles. Adhara se lembrava da primeira vez que tinha andado de metrô com seus pais e Sirius, havia sentido mais ânsia de vomito do que quando aparatou pela primeira vez.

Eles entram no trem e se sentam rapidamente em um banco, e logo o veículo entra em movimento. Régulos começa a observar um senhor resolvendo um cubo mágico e quando o homem resolve o garoto abre um enorme sorriso, achando interessante as várias cores que tinha e como o objeto podia se mexer.

— Qual o nome desse negócio? — Ele pergunta baixinho pra irmã, cutucando o braço dela. — Eu queria um.

— Eu não sei Reggie, mas arrumo um pra você. — Ela se levanta e estende a mão pra ele, o garoto segura e eles vão até a porta, descendo em outra estação.

Eles começam a andar pelos trouxas e saem do local, andando pelas ruas até chegarem na rua da sua casa. As malas haviam sumido na plataforma 9¾ então eles só tinham que andar até seus quartos.

— Acha que eles estão bravos? — Régulos pergunta e Adhara faz uma careta. — Eu não quero ter que assumir o legado Adh, não sou bom em aritmância, você é.

— Vou tentar impedir, mas você conhece o papai. — Ela olha para as casas e entra na de número 12, vendo Monstro aparecer no mesmo momento que eles entram. — Olá Monstro.

— Oiê Monstro. — Régulos faz um carinho na cabeça do elfo antes de entrar na sala de espera. A mãe deles aparece na escada e olha pros filhos com receio.

— Seu pai quer ver vocês, já que não vieram pro natal, me devem explicações sobre isso também. — Adhara assente e começa a subir as escadas, com o irmão no encalço. Sua mãe segura a capa da filha antes dela passar e olha nos olhos de Adhara, Régulos passa sem a mulher perceber. — Cuidado, não diga nada que eu não diria, mas não fique quieta demais.

— Claro, mamãe. — Adhara termina de subir as escadas e entra no corredor, vendo o irmão em frente a porta. Adhara bate três vezes na madeira, antes de abrir o suficiente pra sua cabeça aparecer. — Pai?

— Podem entrar. — Adhara abre a porta e entra junto de Régulos, que fecha a porta com cuidado pra não bater. — Sentem-se.

Ambos sentam um do lado do outro em suas confortáveis poltronas, o escritório do pai era completamente diferente do de Dumbledore e muito mais luxuoso. Era sombrio e carregava uma áurea pesada de magia negra, na parede tinha a verdadeira espada de Rafrea Black na parede.

Puro Sangue, A História Da Irmã Do Meio.Onde histórias criam vida. Descubra agora