A solidão nunca foi algo diferente na vida de alguém que tem sua família e não tem ao mesmo tempo. Você sempre irá atrás da sua família.
Sirius não tinha uma família na casa de seus pais, por isso fugiu para a casa dos Potter, onde verdadeiramente f...
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RÉGULOS E ADHARA ADENTRAM A FESTA COM UM SORRISO PEQUENO. Régulos anda até Bartô Crouch Júnior, um colega do seu ano.
Bartô era particularmente esquisito na vista de Adhara, ele se fingia de santo e certinho na frente do pai e dos professores, mas ela sabia que não era bem assim.
E isso não significava que ela ia influenciar as amizades do seu irmão, ela era amiga de uma patricinha, um fanático por Quadribol e por um quase emo, não é como se ela tivesse muito o que falar.
Adhara, no entanto, caminha até a mesa de bebidas, pegando uma taça de ponche de laranja e bebericando. Em menos de cinco minutos, Marlene McKinnon aparece em sua frente e Adhara abre um lindo sorriso.
Traidora de sangue. ~ Pensa sem conseguir controlar.
— McKinnon! A quanto tempo. — Fala e a abraça, a loira a aperta fortemente. — Está tão bonita, azul definitivamente é a sua cor, realça seus cabelos.
— Obrigada Adh, você também está maravilhosa. — A loira a olha de cima a baixo, girando a sonserina espontaneamente. — Na verdade, creio que é a mais bonita da festa, ouvi alguns garotos falando o mesmo.
— Não é pra tanto. — Fala e um rubor aparece em seu rosto. — Lilian está fabulosa, acho que é de senso comum que é a garota mais perfeita esteticamente desse castelo.
— Mas a sua elegância. — Marlene assobia. — Sem condições, pareceu estar chegando em um castelo com aquela postura, você e Régulos aliás. — Marlene olha pro salão e aponta pro caçula dos Black, fazendo Adhara sorrir ao ver ele balançando seu suco de uva como se fosse vinho. — É de família esse ar de realeza?
— Só se for da sua simpatia, porque eu posso até ser a mais elegante, mas garota você parece trazer o sol a cada passo que dá. — As bochechas da Grifinória coram e Adhara sorri, desviando o olhar. — Sabe onde o professor Slughorn está? Não estou vendo o chefe da minha própria casa.
— Provavelmente na cozinha, acho que teve um problema com os elfos domésticos. — A garota assente. — Posso te levar até ele se quiser dar seus cumprimentos.
— Por favor. — Marlene saí andando e Adhara a segue, vendo um local cheio de elfos e com o professor aguardando. Ela faz uma careta ao ver os elfos todos sujos e com más roupas, aquilo devia ser inadmissível.
— Eu vou me sentar, pode ir lá depois, sabe nós temos mini pizzas. — Marlene dá um pequeno sorriso e se vira, saindo dali.
Adhara deixa de sorrir assim que ela sai, a morena anda a passos lentos até o professor. — Abaffiato. — Faz o feitiço somente entre os dois e quando ele a olha, Adhara levanta a varinha com uma expressão séria. — Legilimens.
Na hora que sua mente invade a de Horácio, Adhara sente uma forte dor de cabeça e uma grande força querendo tirar ela dali. O cara era um professor de Hogwarts, era óbvio que ele tinha o mínimo de oclumência. A garota fecha os olhos e se concentra.
